Avança, fronte desnuda na imensidão
peito aberto ao vento
passo asa firme e lesto
Atrás um rasto de bandeiras incendiadas
pátrias reduzidas a escombros
nomes e palavras calcinados
Pisando os mundos
como um restolho de Outono
ergue-se acima de si
e das entranhas de tudo
fundo indómito canto
à boca lhe sobe
Ébrio da mais pura alegria
proclama o Invencível:
jamais haver combatido
31.08.2009
Quem se consome em guerras, em nome disto e daquilo, não se consuma Guerreiro do sem nome, não se encontra no Pleno, esgota-se na planura da concretude calcinada.
ResponderEliminar:)
Quem avança ao vento combate. Que vivam os guerreiros da paz!
ResponderEliminarPoema tocante. Retribuo a parabenização, como dizem os brasileiros.
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminarTivessemos todos esse "fundo indómito cant" e acima de nós mesmos nos soubessemos erguer como bandeiras dos guerreiros invencíveis: os que jamais combateram "ébrio(s) da mais pura alegria".
Gostei, meu amigo "guerreiro" me parece, desse "sem nome", como diz o Paulo a quem envio também um sorriso.
Saudades, saudações ébrias da mais pura alegria!
ResponderEliminarIdade mental: 12 anos.
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ResponderEliminarÓ FAUSTA,afina o cavaquinho! JCN
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ResponderEliminarPara LÁ de Deus... onde é que fica?!... JCN
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ResponderEliminarComo a resposta é evasiva, vou-me informar... e volto já! JCN
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