sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Comunitarismo e Libertação

"O Estado oprime o cidadão, para que ele não possa sair da 'Caverna de Platão'. Oprime tão subtil, e eficazmente, que não nos permite ascender à luz.

A luz é o divino incarnado. Somos partículas do Uno, e, o Estado, com a ferramenta da lei, comprada pelo capital financeiro e industrial, manipula-nos de tal forma, que é ele que nos tapa a luz e nos remete às suas trevas!

Só há uma forma de combater a flagelação contínua e continuada: a subversão pacifista, fazendo o jogo do Sistema. Se ele nos "lava" o cérebro, via ditadura democrática, há que nos infiltrar, qualquer que seja o poder eleito pelo voto alienado, pelo delírio esquizofrénico de quem se fragmenta partidariamente.

A personalidade social estilhaçou-se, somos apenas rodas dentadas, cujos dentes partidos são o elemento da grande engrenagem!"

O autor assina: The great fornicator of demo-cracy. ID: Alfa Omega, 28/08/09

6 comentários:

  1. "Toda a batalha do nosso tempo deve ser apontada a um aperfeiçoamento rápido da técnica, para que de uma vez para sempre se reduza a fatilidade física àquele mínimo que permitirá um dos caminhos de santidade; a técnica dará a um tempo a abundância que, tornando voluntária a recusa, lhe dará valor e a libertação dos homens dos laços económicos que os prendem a outros homens e dos quais ainda o mais terrível é o daquele paternalismo em que muitos têm transformado, porque tal lhes convém, a doutrina social da Igreja. Ora, não é possível pensar num aperfeiçoamento da técnica sem que os meios de produção e de transporte estejam nas mãos dos consumidores; num aperfeiçoamento em grande escala, é evidente, num aperfeiçoamento em que de facto e rapidamente se aproveite o que os homens vão sabendo e inventando. Se esses meios estiverem nas mãos dos produtores, eles pensarão no produto e não no consumidor, e falarão em coisas tão estranhas e tão anticristãs como lucro e aviltamento de preços; se estiverem nas mãos do Estado, servirão para fortificar o poder e portanto para alimentar polícias e exércitos; polícias e exércitos agressivos."

    Agostinho da Silva, Economia e Felicidade

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  2. dancer,
    acender a luz, as cavernas têm electricidade?

    se deleuze soubesse como vocês falam das máquinas ressuscitava.

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  3. dancer,
    acender a luz, as cavernas têm electricidade?

    se deleuze soubesse como vocês falam das máquinas ressuscitava.

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  4. O Estado és tu: desperta de fazeres de parvo.

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  5. kuusang... acho que, ser, tu... és? Eu sa bia! e-u-pi!!

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  6. Talvez Platão quisesse um Estado que obrigasse o cidadão a sair da caverna... O que também facilmente se pode converter numa forma de opressão.

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