"Quando eu era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo.
Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria.
Então, resolvi transformar meu país.
Depois de algum esforço, acabei por perceber que também não era possível.
No final dos meus anos, procurei mudar minha família, mas eles continuaram a ser como eram.
Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo.
Se tivesse feito isso, eu seria capaz de transformar minha família.
Então, com um pouco de sorte, esta mudança afectaria meu país e quem sabe o mundo inteiro."
Epitáfio de bispo Inglês, ano 1100, abadia de Westminster
boa filosofia
ResponderEliminarmas quem ousa aceitar que precisa de mudança????
boas Férias,
melhores sombras
Quem ousa mudar e muda, muda torna a voz que no mundo se move. O terreno oculto de nós, o deserto que se povoa de tudo e em cada coisa é tudo, é o lugar sem lugar da grande mudança.
ResponderEliminargrande mudança
ResponderEliminarou mudança grande?
As duas coisas, Platero!:) O adjectivo aqui não vai interferir nem em qualidade nem em intensidade. Se quiseres, maiusculamos essa Mudança. Assim, estará ela além e para além de qualquer determinação...
ResponderEliminarNão é, Platero? O "quem" aqui, não deixa de ser, para passar a ser. O "Quem" aqui é uma "desocultação", uma revelação, uma desvelação, desse que, sendo, não é.
Desejo-te igualmente umas boas férias, ou umas férias boas? (risos)
Um beijo deste Alentejo quente e de girassóis incendiados!
implicar a sério, Saudades:
ResponderEliminar"Quem ousa mudar e muda, muda torna a voz que no mundo se move"...
eu, com a tua voz, diria:
"quem ousa mudar e muda, muda torna a voz que o mundo move"....
beijo
mudar. como? para quê, ser o quê?
ResponderEliminarimplicar a sério (ao quadrado).
ResponderEliminarvou jantar um pato mudo.
Platero,
ResponderEliminarCertíssimo!
Um beijo
parasensorial,
Não se muda para ser coisa alguma, na verdade, não se muda nada e só o silêncio (a voz muda) muda, desvelando. Desvela-se algo
que, como uma estampa que já lá estivesse "gravada",nos lembrasse o que é. Depois de esquecido. Como debaixo de um tecido, como um véu, que, ao cobri-la, mais revelasse, ou menos, como queira da imagem que estava.
Mas tudo o que é dito é sem imagem. É cego e mudo, se assim se entender...
Aqui não há dimensão e muito menos para quê nem porquê. Na verdade não se muda.
Um sorriso:)
baal,
Patinho mudo, também deve ser bom(sorriso), mas prefiro uma boa e variada salada, ou uma sopa da "minha" terra, com bons temperos...
Bom apetite, ou devo dizer: Atenção! Não se mude o "amador na coisa amada"... Bem! E se o "pato" fossemos nós? quem nos "comeria?"
Quem nos "come?" quem nos quer mudar? Aí, darei justificação à pergunta. Claro que baal dirá que é o sistema... e também é verdade.
Um aceno para a causa do P.P.A.
Vou-me calar já...
Talvez importe aqui clarificar que é preciso saber o que de facto verdadeiramente somos, para mudar alguma coisa. Independentemente de quem profere a sentença, ela visa sempre um despertar. Uma descoberta do que é, para que deixe de importar o que é ilusão e passageiro, o que "muda", o que não é...
Um abraço.
Gostei muito do texto. A olhar o mar ainda faz mais e mais sentido. Mudar é uma forma silenciosa de dar. Não importa o quê, não importa a quem. Dar é mudar.
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