Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
São as experiências não passíveis de memória que nos relembram o Imemorável.
Que se cumpra esse caminho, esse caminhar com os pés, ao que não tem retorno. A memória não nos devolve, contra o que se pensa, ao que volta, deve devolver-nos aquele não-lugar de que não mais voltaremos. Um bom nome para a morada adeqada a certa almas seria, "Imemorial do Convento".
Luiza... Se conseguirmos viver, nem que seja por alguns momentos, num completo estado de abandono, tudo se enche de não-significado, nada é significante, tudo é, na sua imponderabilidade, significativo. A memória-caverna tal como é pensada por Santo Agostinho, o labirinto do ensimesmamento, pensado talvez a partir da experiência das catacumbas, é um dos "sítios" das neuroses com que o homem ocidental foi preenchendo a sua distância a si, o seu distanciamento em relação ao que nada dista de nada. :)
A mais funda experiência é sempre única e imemorável. É um perigo e uma viagem, como indica a etimologia de "experiência", pelo menos em alemão.
ResponderEliminarQue se cumpra esse caminho, esse caminhar com os pés, ao que não tem retorno. A memória não nos devolve, contra o que se pensa, ao que volta, deve devolver-nos aquele não-lugar de que não mais voltaremos. Um bom nome para a morada adeqada a certa almas seria, "Imemorial do Convento".
ResponderEliminarLuiza...
ResponderEliminarSe conseguirmos viver, nem que seja por alguns momentos, num completo estado de abandono, tudo se enche de não-significado, nada é significante, tudo é, na sua imponderabilidade, significativo.
A memória-caverna tal como é pensada por Santo Agostinho, o labirinto do ensimesmamento, pensado talvez a partir da experiência das catacumbas, é um dos "sítios" das neuroses com que o homem ocidental foi preenchendo a sua distância a si, o seu distanciamento em relação ao que nada dista de nada.
:)
Seja.
ResponderEliminar:)
Não tenho tido palavras para vos dar. Escuto-vos, muito grata por por vossa beleza e companhia.
ResponderEliminarTenham um dia feliz, meus Caros.
Cheira-me que vais para a praia e o campo...
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