Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
“Não posso estar em parte alguma. A minha / Pátria é onde não estou [...]"
e a Língua é uma pátria de exílio: a alvenaria do dito é constringente, objectualiza. No fundo a Pátria é tudo aquilo de que não precisamos, as suas fronteiras são a orla da praia do oceano do que não nos necessita, nem necessita de nós. A escrita, como bem sabia Platão, é a arte suprema do esquecimento. As palavras estão a boiar sobre uma película de incerteza, por baixo o abismo do que não pode ser visado pelo dito, a mutez caótica que imunda o mundo, ou que o mundo imunda, inundando-nos de tralha e fixações... :)
e a Língua é uma pátria de exílio: a alvenaria do dito é constringente, objectualiza. No fundo a Pátria é tudo aquilo de que não precisamos, as suas fronteiras são a orla da praia do oceano do que não nos necessita, nem necessita de nós.
ResponderEliminarA escrita, como bem sabia Platão, é a arte suprema do esquecimento. As palavras estão a boiar sobre uma película de incerteza, por baixo o abismo do que não pode ser visado pelo dito, a mutez caótica que imunda o mundo, ou que o mundo imunda, inundando-nos de tralha e fixações...
:)
Não posso estar em parte alguma. A minha pátria é onde não estou.
ResponderEliminarOu seja: a pátria dele é todo o lado.
A minha pátria é onde sou, quer não esteja em lado nenhum, quer esteja em todo o lado.
ResponderEliminarou António Variações?
ResponderEliminaraprendi a gostar dele como poeta sério.
abraço
A minha Pátria é a vacuidade.
ResponderEliminarTens sorte.
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