Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Os Mortos
Na ambígua intimidade que nos concedem podemos andar nus diante de seus retratos. Não reprovam nem sorriem como se neles a nudez fosse maior.
É bem verdade! "Quão mortos andamos..." por andarmos vestidos e não sabermos da nudez que os mortos em si mesmos guardam... e por nos cobrirmos da "armadura" do ego que pesa sobre nós!
Eu gostava de saber por que razão nunca elogiam os poemas que faço, se elogiam tudo e mais alguma coisa... Eu acho que são maravilhosos, magníficos, dão belas lições e possibilitam reflexões extraordinárias. E são grandes experiências para vós. Não percebo o silêncio. Será que é porque "dizê-lo é perdê-lo"?
Pede elogios e depois não acredita neles. É doida. Para além da idiotia e da esquizofrenia, tem uma neurose obsessiva e é compulsiva na conduta (não sei se já repararam...) que se traduz de forma hostil, temível e perigosa e diz frases grosseiras. E dorme vestida (de todos os comportamentos, este é o pior).
às vezes encontro corpos vestidos, que nos olhos trazem o vazio - dir-se-iam corpos entregues ao não-viver.
A armadura que nos reveste é o metal, o aço que não deixa o corpo respirar. Quando nus, lado a lado com a liberdade, de passos no soalho abrindo espaço para a sensação.
Sensação, tudo é sensação - diria talvez o Pessoa.
Bela lição.
ResponderEliminarGrato Liliana, um abraço.
Magnífico. Quão mortos andamos por não sermos assim tão nus...
ResponderEliminarÉ bem verdade! "Quão mortos andamos..." por andarmos vestidos e não sabermos da nudez que os mortos em si mesmos guardam... e por nos cobrirmos da "armadura" do ego que pesa sobre nós!
ResponderEliminarObrigada pela reflexão.
Abraço aos três.
Bonito:)
ResponderEliminarQue grande experiência, a morte...
Grato.
Eu gostava de saber por que razão nunca elogiam os poemas que faço, se elogiam tudo e mais alguma coisa... Eu acho que são maravilhosos, magníficos, dão belas lições e possibilitam reflexões extraordinárias. E são grandes experiências para vós.
ResponderEliminarNão percebo o silêncio. Será que é porque "dizê-lo é perdê-lo"?
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hoje, só hoje, prometo, posso dormir vestida?
ResponderEliminarELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!
ResponderEliminarúnica, cintilante e maravilhosa...
ResponderEliminarNão lhe liguem. Ela tem problemas vários.
ResponderEliminarPede elogios e depois não acredita neles. É doida. Para além da idiotia e da esquizofrenia, tem uma neurose obsessiva e é compulsiva na conduta (não sei se já repararam...) que se traduz de forma hostil, temível e perigosa e diz frases grosseiras. E dorme vestida (de todos os comportamentos, este é o pior).
ResponderEliminarestão a falar de quem? O que é uma frase grosseira? Tem letras GORDAS?
ResponderEliminarSim, dormir vestida é um comportamento reprovável, vou chamar a ASAE.
Zomba o zombie da vida
ResponderEliminarSuspenso no susto de ser
Nem a morte dá guarida
Ao que se obriga a viver.
ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!ELOGIO!
Perfeito. Espero que entendam o que é um elogio.
ResponderEliminarQuão mortos andamos...
ResponderEliminaràs vezes encontro corpos vestidos, que nos olhos trazem o vazio - dir-se-iam corpos entregues ao não-viver.
A armadura que nos reveste é o metal, o aço que não deixa o corpo respirar. Quando nus, lado a lado com a liberdade, de passos no soalho abrindo espaço para a sensação.
Sensação, tudo é sensação - diria talvez o Pessoa.
Uma sugestão visual à lição de Drummond Aqui
ResponderEliminarUm abraço Liliana.
Obrigada Rui,
ResponderEliminarfoi um agradável 'acompanhamento visual' ainda que, um pouco inquietante.
:)
Boa tarde e gracias pela partilha*