segunda-feira, 13 de julho de 2009

O risco de tudo o que é muito antigo ou muito novo... Seduz com a aparência de não pertencer ao tempo, deslumbra com o brilho da falsa eternidade.

4 comentários:

  1. Muito enganam as falsas eternidades... São eternalizações. Eterno só o instante, distinto do momento. O instante é o intervalo que há entre cada momento do devir temporal, o mesmo que se pode descobrir entre cada um dos pensamentos no fluxo mental. Alargá-lo meditativamente é a eternidade aqui e agora.

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  2. ... mestre, ensina-me a prolongar esse instante!

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  3. As cristalizações, os sarcófagos do ensimesmamento, do egotismo, dos deslumbramentos engarrafados em memórias-lembranças desvirtuadoras do que não se deixar (a)preender, por ser liberdade pura, para lá do próprio conceito de libertação, ele próprio ligado à servidão do infinito, essa projecção da câmara escura da interioridade raciocinadora, essa ruminância da abstracção entificante.

    E contudo a Terra gira. A não sei quantos mil metros por segundo. Coisa pouca se atendermos à argonaútica do instante!

    :)

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  4. Alterar o passado e ter saudades do futuro! Será então ilusão, ou realidade?

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