Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
O risco de tudo o que é muito antigo ou muito novo... Seduz com a aparência de não pertencer ao tempo, deslumbra com o brilho da falsa eternidade.
Muito enganam as falsas eternidades... São eternalizações. Eterno só o instante, distinto do momento. O instante é o intervalo que há entre cada momento do devir temporal, o mesmo que se pode descobrir entre cada um dos pensamentos no fluxo mental. Alargá-lo meditativamente é a eternidade aqui e agora.
As cristalizações, os sarcófagos do ensimesmamento, do egotismo, dos deslumbramentos engarrafados em memórias-lembranças desvirtuadoras do que não se deixar (a)preender, por ser liberdade pura, para lá do próprio conceito de libertação, ele próprio ligado à servidão do infinito, essa projecção da câmara escura da interioridade raciocinadora, essa ruminância da abstracção entificante.
E contudo a Terra gira. A não sei quantos mil metros por segundo. Coisa pouca se atendermos à argonaútica do instante!
Muito enganam as falsas eternidades... São eternalizações. Eterno só o instante, distinto do momento. O instante é o intervalo que há entre cada momento do devir temporal, o mesmo que se pode descobrir entre cada um dos pensamentos no fluxo mental. Alargá-lo meditativamente é a eternidade aqui e agora.
ResponderEliminar... mestre, ensina-me a prolongar esse instante!
ResponderEliminarAs cristalizações, os sarcófagos do ensimesmamento, do egotismo, dos deslumbramentos engarrafados em memórias-lembranças desvirtuadoras do que não se deixar (a)preender, por ser liberdade pura, para lá do próprio conceito de libertação, ele próprio ligado à servidão do infinito, essa projecção da câmara escura da interioridade raciocinadora, essa ruminância da abstracção entificante.
ResponderEliminarE contudo a Terra gira. A não sei quantos mil metros por segundo. Coisa pouca se atendermos à argonaútica do instante!
:)
Alterar o passado e ter saudades do futuro! Será então ilusão, ou realidade?
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