Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
“Muito jovem, estava eu na ponte, Em plena noite sombria. Veio de longe o canto: Na trémula superfície, Gotas de ouro deslizavam. Gôndolas, luzes, música – Ebriamente para o crepúsculo vogavam…
Qual lira, a minha alma Canta para si, por mão invisível tangida, Uma secreta canção de gondoleiro, e vibra de guarrida ventura. Alguém a ouviria?...”
ainda criança estava eu na ponte em plena tarde morrendo veio de dentro o canto da eterna superfície gotas de ouro vertiam loucura logo se desvanecendo no nada
qual rubro rubor o meu coração canta para ti por ti a eterna louca canção de perdição vibrando
Sombria a ponte Desliza na gôndola de ouro Do gondoleiro invisível Trémulo de música e ventura
Tanjo para ti O veio secreto da alma Lira do crepúsculo Plena de noite Ébria de luz Soando gota a gota A eterna voz do tempo No canto em que me perco E ninguém ouve.
Subia o monte De Liza de pêndulo d'oiro Do penduleiro risível Tremo a unha de musas, aventuras
Anjo para mim Veio secreta da alma Liza do crepúsculo Pleno desnorte Coberto de luz Suando gota a bota Oh!, ternos avós do tempo Nu canto em que me perco Alguém, ovo.
Subia o pêndulo Pelo monte da Liza Coberto de tremuras O porco gondoleiro Que queria aventuras
Anjo sem asas Veio secreto desnorteado e suado deslizando incorrecto a mão tangida de gotas garridas e nu movimento invisível pôs um ovo risível vê bem tu pelo olho du...
na minha terra chamava-se "indez" ao ovo que se punha no galinheiro, entre a palha, para induzir as galinhas a porem. Mesmo que houvesse 4-5 ovos a retirar ao fim do dia, deixava-se sempre o tal index(z) Vejo, entre satisfeito e desiludido, que é para que servem as palavras que "ponho" neste Bloger. Abraço aos comentadores
“Muito jovem, estava eu na ponte,
ResponderEliminarEm plena noite sombria.
Veio de longe o canto:
Na trémula superfície,
Gotas de ouro deslizavam.
Gôndolas, luzes, música –
Ebriamente para o crepúsculo vogavam…
Qual lira, a minha alma
Canta para si, por mão invisível tangida,
Uma secreta canção de gondoleiro, e vibra de guarrida ventura.
Alguém a ouviria?...”
Nietzsche Ecce Homo
pontuação a mais
ResponderEliminarfalta-lhe a palavra pura
ainda criança estava eu na ponte
ResponderEliminarem plena tarde morrendo
veio de dentro o canto
da eterna superfície
gotas de ouro vertiam
loucura
logo se desvanecendo no nada
qual rubro rubor o meu coração
canta para ti
por ti
a eterna louca canção
de perdição vibrando
ouvi-la-ás?
Sombria a ponte
ResponderEliminarDesliza na gôndola de ouro
Do gondoleiro invisível
Trémulo de música e ventura
Tanjo para ti
O veio secreto da alma
Lira do crepúsculo
Plena de noite
Ébria de luz
Soando gota a gota
A eterna voz do tempo
No canto em que me perco
E ninguém ouve.
muito bonito, roubando palavras.
ResponderEliminarRoubei e foi bom!
ResponderEliminare Ela viu que era bom..........
ResponderEliminarSubia o monte
ResponderEliminarDe Liza de pêndulo d'oiro
Do penduleiro risível
Tremo a unha de musas, aventuras
Anjo para mim
Veio secreta da alma
Liza do crepúsculo
Pleno desnorte
Coberto de luz
Suando gota a bota
Oh!, ternos avós do tempo
Nu canto em que me perco
Alguém, ovo.
Isso, goza, ai, goza...
ResponderEliminarTão badalão...
ResponderEliminarSubia o pêndulo
ResponderEliminarPelo monte da Liza
Coberto de tremuras
O porco gondoleiro
Que queria aventuras
Anjo sem asas
Veio secreto
desnorteado e suado
deslizando incorrecto
a mão tangida de gotas garridas
e nu movimento invisível
pôs um ovo risível
vê bem tu
pelo olho du...
Ouviu toda a malta
No alto da ribalta!
na minha terra chamava-se "indez" ao ovo que se punha no galinheiro, entre a palha, para induzir as galinhas a porem. Mesmo que houvesse 4-5 ovos a retirar ao fim do dia, deixava-se sempre o tal index(z)
ResponderEliminarVejo, entre satisfeito e desiludido, que é para que servem as palavras que "ponho" neste Bloger. Abraço aos comentadores