ardente de sóis de sempre de inquietação ardente
o meu ser ardente traça-se no espaço corola ardente
semente de girassol ardente jogada ao acaso
pela força ardente de não ter que ser
alada sede vespertina
consumada agonia do horizonte
circum-navegação do oceano de ser mais
vela de espanto largada ao vento
perdição consumada a cada instante
ardente paixão de ser errante
todos os versos são derradeiros
todos os poemas são verdadeiros
sem razão sem impostura
na implosão da continuação
a versificação do sem nomee
o meu ser ardente traça-se no espaço corola ardente
semente de girassol ardente jogada ao acaso
pela força ardente de não ter que ser
alada sede vespertina
consumada agonia do horizonte
circum-navegação do oceano de ser mais
vela de espanto largada ao vento
perdição consumada a cada instante
ardente paixão de ser errante
todos os versos são derradeiros
todos os poemas são verdadeiros
sem razão sem impostura
na implosão da continuação
a versificação do sem nomee
"vela de espanto largada ao vento
ResponderEliminarperdição consumada a cada instante"
muito bom. respira-se.
BOMBEIROS! INCENDIÁRIO À VISTA!
ResponderEliminarBela Paulo,
ResponderEliminarnão só a palavra mas também a fotografia, de uma ardência em cor onde os tons de terra e fogo se sublimam ondulados sobre os espelhos.
Ardente desassossego de poeta, que reduz palavras a sementes, lançadas em oceanos onde, infinitésimais, florescem como velas guiadas em cada instante pelo vento errante que ilumina a caminhada.
Um abraço soalheiro, amigo.
Até breve.