quarta-feira, 22 de julho de 2009

Animais-máquinas ou de como os filósofos podem ser muito estúpidos

"Na Holanda discute-se agora, alto e bom som, se os animais são máquinas. As pessoas até se divertem a ridicularizar os cartesianos, por estes conceberem que um cão que é agredido emite um som que é similar ao de uma gaita de foles quando é comprimida"

- G. W. Leibniz, Carta de 1648 a Ehrenfried Walter von Tschirnhaus, in G. W. Leibniz, Philosophical Papers and Letters, Dordrecht, Reidel, 1969, pp.275-276.

8 comentários:

  1. Uma questão indissociável desta, e tão ou mais perturbadora, é a do homem-máquina.

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  2. Quem sabe um dia, se para que exista sensibilidade, não mais tenha que existir maldade.

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  3. sim, um dia. podemos não saber quem o saiba, mas talvez baste saber quem simplesmente o seja.
    e todo o ser nasceu para... ser.

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  4. Estou convicta de que o mestre se suicidou, mas conseguiu sobreviver. Um dia, removeu o eu caótico como se de um apêndice apodrecido se tratasse e agora diz que vive bem. Fundamentalista do zero, dog maticamente Vazio, tornou-se um escravo do Sim. Acontece a quem tudo relativiza até ao escoamento de si mesmo. Um homem-máquina, sem dúvida, bem desconstruido,liberto pela ausência, sem Raul, sem Leal, sem Deus.

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  5. já não é, nem nunca foi em nome dos animais, sim em nome de uma coisa estranha que se parece transformar numa forma de vida (ppa).
    arrivedeci.

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  6. vai comer os teus bifes, baal, pseudo-revolucionário

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