quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tempo e Saudade


Quando a morte nos acerta
e se nos alvorece
sabemos a não memória
sabemos tudo.

27 comentários:

  1. a experiência-limite da morte (em sentido amplo - espiritual) ou da quase-morte é um redespertar para a consciência da nossa finitude e se bem aceite, interiormente, pode e deve transmutar-nos, a caminho da perfeição!

    somos eternos viajantes de um caminho onde o tempo e a saudade nos acercam, mesmo sem (os) querermos...tempo e saudade...pk tudo é passado, embora sejamos projecto de futuro que se quer presentificar.

    a nossa alvorada é fruto da nossa morte, são cinzas que renascem e q tal qual fénix, nos permitem voar em deslumbres de tudo, e de nada, no limbo que é a existência...horizonte de praia em sopro de siroco...abraço de transcendente e imanente.

    namastê, Luiza
    frag

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  2. eureka: SENTIMOS SAUDADE PORQUE TUDO É PASSADO! obrgda Luiza por esta descoberta :)

    (agora vá, venham daí as críticas ;)

    frag

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  3. Gostei muito da simplicidade profunda deste poema.

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  4. Bem, Fragmentus, talvez seja isso mesmo. A Saudade existe, porque não "grocamos" o agora. Tudo, para nós, é passado ou futuro.

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  5. e no grocar, o namastê e a consciência ambiental de valentin michael...

    Madalena, hj é o dia das descobertas! - valentim (s.valentim...tem a ver com amar) michael (terá a ver c smiguel arcanjo?) hummmm

    para quem não sabe do que falamos:

    Um estranho numa terra estranha
    Robert A. Heinlein
    Europa-América

    "Este livro conta a história de um homem vindo de Marte que ensinou a humanidade a grocar e a partilhar a água. E a amar.

    Entenda-se grocar, segundo a Nota do Editor, como o sentido lato de compreensão total, completa e profunda das coisas."

    bj. frag

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  6. “Sabemos tudo” o que nos alvorece no instante em que não precisamos da memória. De nada nos serve, “quando a morte nos acerta”. Para que nos serve, então, o tempo?

    Uma abraço no que em silêncio nos alvorece.

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  7. "Quando a morte nos acerta"... Nos acerta o quê? O relógio?

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  8. Saudades, mas há experiencias-limite de quase-morte q são poisagens no/com(pelo Infinito...é maravilhoso sermos ain~da consciencia de que somos, sem-corpo, mas espírito que toca a Luz e a Paz, num bem-estar único, com vontade de não regressar...

    frag

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  9. o relógio da (in)finitude...o do soham...

    frag

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  10. O relógio só se acerta quando se estraga. Regressar é perder o Tempo.

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  11. regressar? mas não é continuum?

    frag

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  12. e estragados já somos nós...limitados, imperfeitos somos

    frag

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  13. Regressar é ser continuum.

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  14. Eis-me aqui, Luíza, no solstício da minha morte!

    Um beijo

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  15. Morrer é um estado geral.

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  16. continuum não é espiritual ou estamos numa de eterno retorno grego?

    frag

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  17. espiral (e não espiritual) - rectifico

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  18. morremnos a cada segundo q passa, as nossas células envelhecem..óu o paradoxo da existencia nao fosse o facto de nascer ser uma condenação à morte

    frag

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  19. Pensar é pôr mosaicos. Em baixo, tudo é o mesmo uma e outra vez.

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  20. Apreciei muito o que o "pedreiro" disse. Verdade, verdadeira!

    Obrigada por me ter feito visualizar esse chão.

    Apreciei.

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  21. Em baixo não é chão...

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  22. há cima e baixo?pensei q fosse tudo uno...fragmentos do uno


    frag

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  23. tempo e saudade...até as estrelas q vislumbramos no céu já morreram...têm um brilho q ainda resta...desse continuum fluir cósmico q nos toca e indica um caminho a seguir...a nossa trajectória...q deve ser de fénix, redespertar, alvorecer e anoitecer na (in)quietude do (re)encontro...

    frag

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  24. tempo e saudade...até as estrelas q vislumbramos no céu já morreram...têm um brilho q ainda resta...desse continuum fluir cósmico q nos toca e indica um caminho a seguir...a nossa trajectória...q deve ser de fénix, redespertar, alvorecer e anoitecer na (in)quietude do (re)encontro...

    frag

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  25. engano,

    Bm sei. Falei por símbolos.

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  26. ... ou como te disse no email:

    E é no ar e na areia que a irmandade se ergue. Os sem nome.
    Grata, querida Luizita. Pedra de âmbar.
    R

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  27. é neste tempo e saudade, que encontro tamanha simplicidade, que
    me arrepia os sentidos.

    Que sublimes versos, Luiza!

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