Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 28 de junho de 2009
sem título
Morreu quando os dias eram ainda novos. Saiu voado, Peixe de luz na água da noite.
Morrer "quando os dias são novos", Francisco, é uma imagem extremamente feliz, (de uma eventualmente infeliz realidade...) completa-a o jogo entre o reflexo na água e o movimento e simultânea suspensão do dizer... e o diálogo entre os elementos? Estão lá todos, reunidos numa imagem que é um pensamento e um pensamento iluminado que é uma visão... tal como hoje li...
Grato a todos. São fios que se vão enrolando, mesmo de rede, para apanharmos o que podemos numa traineira sem horas marcadas. Acho que percebeste, Maria, que me refiro à morte precoce de um jovem amigo que pisou uma mina.
A poesia converte em beleza o que é doloroso e triste. Assim pudesse efectivamente redimir e libertar quem partiu estilhaçado... Para tal é limitada e impotente. Para tal tem de ceder lugar à oração e a outros actos do espírito.
Belo! Esta imagem é de uma grande força, de umaforça libertadora extrema. Desfeita em luz e desejando ser peixe, agradeço a sua partilha. Agradeço antes do voo.
muito bonito.
ResponderEliminarCada um apanha o que pode.
ResponderEliminarMorrer "quando os dias são novos", Francisco, é uma imagem extremamente feliz, (de uma eventualmente infeliz realidade...) completa-a o jogo entre o reflexo na água e o movimento e simultânea suspensão do dizer... e o diálogo entre os elementos? Estão lá todos, reunidos numa imagem que é um pensamento e um pensamento iluminado que é uma visão... tal como hoje li...
ResponderEliminarQue belo dizer!
Boa noite
Grato a todos. São fios que se vão enrolando, mesmo de rede, para apanharmos o que podemos numa traineira sem horas marcadas. Acho que percebeste, Maria, que me refiro à morte precoce de um jovem amigo que pisou uma mina.
ResponderEliminarA poesia converte em beleza o que é doloroso e triste. Assim pudesse efectivamente redimir e libertar quem partiu estilhaçado... Para tal é limitada e impotente. Para tal tem de ceder lugar à oração e a outros actos do espírito.
ResponderEliminarAbraço, Francisco
"A beleza nunca produz tanto sofrimento quanto a incapacidade de a ver ou de a ouvir."
ResponderEliminarForte abraço, amigo!
ResponderEliminarBelo! Esta imagem é de uma grande força, de umaforça libertadora extrema. Desfeita em luz e desejando ser peixe, agradeço a sua partilha. Agradeço antes do voo.
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