Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Saudade do Presente
Os sítios falam dos que já não estão
Se ao meu encontro fores Passarás pelos vários sítios onde estive Lembrar-te-ás onde estou.
tudo é passado pk presente e futuro são projecção, ãs unidades de tempo mais ínfimas bem como o nosso projecto são passado pk se vão concretizando neste fluir cósmico...a nosso compreensão advém então dos resquícios desse continuum...fiz-me entender, Lapdrey? estamos tb aqui pk reencarnamos, cá estamos, tem a ver com o passado...e o passado genético, hereditário e cultural não nos condiciona/determina?
concordo plenamente qd afirma que : "Talvez aconteça que nem sempre "estamos" onde "estamos"... ou onde nos "encontramos"..." - trata-se da (des)adequação entre a vivência do tempo nas suas múltiplas acepções de psicológico, afectivo, ... - 'o tempo é uma distentio anima', sto agostinho (já vem do 'timeu', de platão)
Mas os meus "neurodreys" ficaram um tanto "neurofrags" e "confusos" com estes três frag'comentos passados do mesmo presente.
Aparentemente, sendo que "tudo é passado" (concedo, num sentido!), isto que escrevo, quando lhe chegar aos olhos, será da idade da pedra fragmentada.
Por isso, presumo, assumo, que dada a deslocação (no passado, claro) do seu "fluir cósmico" e do meu, é muito remotamente (im)provável que eu possa (não disse que não venha a) obter uma resposta sua, resposta que não seja no passado dum futuro fluir cósmico, que apenas nalgum futuro (passado, claro) possa chegar de novo até mim.
Gostei dos "resquícios do continuum", amiga. Deu-me assim uma irresistível comichão no nariz da orelha e umas danadas dumas cócegas no traseiro do joelho: isto é, no futuro passado e no passado futuro.
Beijo amigo, ... não de "castanhada"... (agora é mais época da sardinha e do caracol...)
pk o passado é a chave da nossa compreensão, td é passado, o presente e o futuro são efémeros...
ResponderEliminarbj, Luiza
frag
Se o passado é o que está "presente", o presente é como se não existisse, e o futuro como o que não houvesse.
ResponderEliminarA Luiza fala, creio, de algo diverso.
O passado, se é "chave", já não tem porta que o abra: abre-se a cada instante... e nisso mesmo se fecha.
Mas, se tudo, entretanto, é passado, como então estamos aqui?
Finalmente, o que significa "lembrarmo-nos onde estamos"?
Talvez aconteça que nem sempre "estamos" onde "estamos"... ou onde nos "encontramos"...
tudo é passado pk presente e futuro são projecção, ãs unidades de tempo mais ínfimas bem como o nosso projecto são passado pk se vão concretizando neste fluir cósmico...a nosso compreensão advém então dos resquícios desse continuum...fiz-me entender, Lapdrey? estamos tb aqui pk reencarnamos, cá estamos, tem a ver com o passado...e o passado genético, hereditário e cultural não nos condiciona/determina?
ResponderEliminarfrag
concordo plenamente qd afirma que : "Talvez aconteça que nem sempre "estamos" onde "estamos"... ou onde nos "encontramos"..." - trata-se da (des)adequação entre a vivência do tempo nas suas múltiplas acepções de psicológico, afectivo, ... - 'o tempo é uma distentio anima', sto agostinho (já vem do 'timeu', de platão)
ResponderEliminarfrag
(eu sei q vou levar castanhada dos seus neurónios, mas atrevo-me sempre a expor o q penso, bem como as minhas dúvidas e inquietações ;)
ResponderEliminarnamastê, Lapdrey
frag
até acedo "fortvv"...forte vês, ana? toma juízo com quem te metes lol
Fez-se entender, sim, Frag.
ResponderEliminarMas os meus "neurodreys" ficaram um tanto "neurofrags" e "confusos" com estes três frag'comentos passados do mesmo presente.
Aparentemente, sendo que "tudo é passado" (concedo, num sentido!), isto que escrevo, quando lhe chegar aos olhos, será da idade da pedra fragmentada.
Por isso, presumo, assumo, que dada a deslocação (no passado, claro) do seu "fluir cósmico" e do meu, é muito remotamente (im)provável que eu possa (não disse que não venha a) obter uma resposta sua, resposta que não seja no passado dum futuro fluir cósmico, que apenas nalgum futuro (passado, claro) possa chegar de novo até mim.
Gostei dos "resquícios do continuum", amiga. Deu-me assim uma irresistível comichão no nariz da orelha e umas danadas dumas cócegas no traseiro do joelho: isto é, no futuro passado e no passado futuro.
Beijo amigo, ... não de "castanhada"...
(agora é mais época da sardinha e do caracol...)
Os lugares falam, sim, Luíza, dos que estão e dos que já não estão. E se passarem pelos sítios onde estive, ainda lá estou, lembres-te ou não.
ResponderEliminarUm abraço saudoso
O Momento é soberano, sem princípio nem fim.
ResponderEliminarOnde estive é onde estou, pois sim, Saudades, no olhar que abraça fundo o tempo que desprende.
Lembrar-me-ei onde estou, cara Luiza: no sem fim nem princípio... e no nada disso também.
ResponderEliminarDesprendendo(-me) do tempo, aprendendo(-me) eterno.
(Aceno cordial!)
Volto mais Logo para te falar e à Fragmentus.
ResponderEliminarAceno-te, meu Caro Lapdrey