terça-feira, 16 de junho de 2009

polir a lente

'a mons sens,voyez-vous,les artistes, les savants, les philosophes semblent trés affairés à polir des lentilles. tout cela n'est que vastes préparatifs en vue d'um évenement qui ne se produit jamais. un jour la lentille sera parfaite; et ce jour-là, nous perceverons tous clairement la stupéfiante, l'extraordinaire beauté de ce monde'
henry miller, citado em 'spinoza, philosophie pratique', gilles deleuze

tentativa,verdadeiramente tentativa, de tradução

Para mim,vejam bem, os artistas, os sábios, os filósofos aparentam estar muito ocupados a polir as lentes. fazem preparativos para algo que não se produz. um dia a lente será perfeita por si; e nesse dia apreenderemos a estonteante, a extraordinária beleza deste mundo.

45 comentários:

  1. É nesse dis, baal, que me vejo sem lente, contudo vendo melhor, a "extraordinária beleza deste mundo". Será quando verificarmos que este mundo e a realidade só surge em perfeito explendor, quando a contemplamos, para além mesmo da visão ou da lente que polimos. Deixar a lente ver é, no limite, cegar.

    E se nos preocupamos em polir o que remetemos para o futuro, ou, se quisermos,"limpamos" a realidade, jamais ela refulgirá em instantes de extremitada beleza.

    Concordo, baal, com a citação escolhida por Gilles Delleuze...
    e se for a tua opinião, concordo contigo...

    Um abraço, baal

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  2. rectifico no meu comentário a palavra "dis" que é "dia".

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  3. Caro baal,
    este post fez-me lembrar os espelhos cada vez maiores dos telescópios espaciais, que conseguem apenas fazer-nos vislumbrar um passado cada vez mais distante, enquanto do presente, continuamos sem nada saber.

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  4. Sou míope ou estão no nevoeiro?

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  5. (Desculpa, baal...)

    Estão no nevoeiro, lentilha, estão no nevoeiro! (risos).

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  6. polir que lentes?

    .as dos valores culturais incutidos desde q nascemos?
    .lentes q são filtros mts vezes oriundos da arrogância motivada pela busca do saber, sob a forma de poder?

    deveríamos ter lentes? ou a verdade está em não as termos?
    . e não dirá Platão que não conseguimos contemplar porque o Sol nos ofusca e ficamos cegos?

    Baal, confiei na tua tradução pk por acaso precisava de por lentes (óculos) e estou c dor de cabeça (ri-te, mas é verdd)

    um bj chato e redondo

    frag

    acedo 'hornsops' e googlo na wikipédia:

    "Cabo Horn é o ponto mais meridional da América do Sul. Encontra-se na Terra do Fogo, na porção pertencente ao Chile. "

    interessante né, a msg blogosférica tem a ver com fogo...

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  7. será que se não polires a lente ficas demente?

    yooo
    'tá-se bem, Baal

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  8. polir a lente, tentar agir, para denunciar todos os fantasmas do negativismo.

    (desculpem, mas com o calor não consigo pensar, às vezes parece que para o meu pensamento todos os dias são de um verão tórrido.)
    saudações

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  9. então, mas agimos de acordo com a cultura, certo?

    (neurónios em relax...precisa-se!)

    frag

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  10. Baal, acho que (talvez pelo "calor" que está, ou pelos "calores" do pensar e da ausência dele) o pequeno deus serpentino se enganou no dia de postar. Não?

    Henri Miller citado em francês de Deleuze é (ao contrário da sua, "tentativa,verdadeiramente tentativa, de tradução") é uma "tentativa da tentativa de tentar": Poor Miller!
    How sad, "crazy cock"!

    "Sexus, Plexus, Nexus"?
    O no, focks!
    Artistexus, Scientifexus, Philosophexus!
    Credo! Que medo!
    Vou, mas é polir a lentilha, perdão, a lentinha!

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  11. eu bem referi 'fogo'...Lapedrey é fogo, já nos 'queimou' em sabedoria hehehe

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  12. eu bem referi 'fogo'...Lapedrey é fogo, já nos 'queimou' em sabedoria hehehe

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  13. (Baal, desculpe, uma vez mais, comentar comentários em post seu. Não é meu costume, mas há a excepção...

    Cá vai, direitinho para o meu amigo Lapdrey.
    A sua crítica à tentativa de tradução de baal, da citação de Deleuze no seu livro sobre Spinoza (é isso?) é uma crítica que o não é. A crítica não parece visar a tradução do texto nem o texto também, na sua versão em língua francesa. Não li quaisquer referências ao melhoramento da tradução nem tampouco ao sentido da “traição” ao texto referenciado por baal. Afinal? Onde está a objectividade de tudo isto? Qual é o problema que se passa com a lente? (Não que eu seja oftalmologista!...) Será que é uma lente de aumentar que exposta ao sol, ardeu? Será que é o monoculozinho que caiu?
    Deve ser mesmo do calor, meus plexus!

    O mundo é mesmo belo!

    Abraço, pois, a ambos.

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  14. Não lanço mais porcos a pérolas!

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  15. Ah, ah, ah!
    Eis Saudades no maior dos calores, polindo além-Tejo a "extraordinária beleza deste mundo".

    Cito (uff!), pela enésima vez, o velho Paracelso, citado (em português) por António Maria Lisboa que, quando estava menos lúcido, escrevia de facto em português:

    "Não são os olhos que fazem ver ao Homem mas ao contrário o Homem que faz com que os olhos vejam"
    (assim mesmo sem pontuação: ah, valente!)

    Será que a lente - valente derivará de lente? (coçar de cabeça, ponderante!) - se substitui ao homem, ou é ele mesmo a lente da lente?

    "O mundo é mesmo belo!" - Saudades dixit.
    O mundo é belo, Saudades?
    Hum?...
    Momento, que vou pôr a lente de ver beleza!

    Beba uma limonadinha, Saudades amiga! Para matar a sede ... e o limão, claro!


    P.S. (importante): Lamentavelmente, eu não rectifico, no meu comentário, nenhum "dis" que seja "dia".
    Bolas! Que pena!
    Ninguém chega aos calcanhares de Saudades, no "dis que dia"...

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  16. Eh, Eh, Eh,
    Eis que Lapdrey, insensível às oscilações térmicas, qual mente que mesmo sem lente discorre bem, seja de Aquém-Tejo, seja de Ourém (não teve graça, mas eu rio!)

    Não se canse de citar, meu caro Laprey, interjeições a mais dão ao discurso uma feição oral, um registo mais “plebeu” (risos...)

    Paracelso terá tido a valentia de afirmar semelhante evidência??? Ah valente!”

    O homem será a lente?! Se for, como ficamos no que diz respeito à lentilha?

    A beleza não precisa de lente, meu caro Laprey, nem sequer se vê. Brilha, para quem olha e sente, o mundo é belo, na mesma proporção da sua não beleza. Não vale a pena polir a lente, para pintá-la de tinta. Cego será sempre quem não quer ver. Populus dixit. (Não me parece que tenha alguma vez querido mostrar erudição. Muito pelo contrário... E ao contrário... também.

    Ninguém chega ao absurdo dos seus calcanhares, no rigor obsessivo das suas citações, meu “amigo” Lapdrey. (Agora já não rio.)

    E pergunto-me, onde é que as pessoas deixaram as lentes?
    E por quem se toma Lapdrey pelo Homem Aranha? Um Super Homem? Saudades dixit.

    (Peço imensas desculpas, baal)

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  17. De Lapdrey, o insensível às oscilações, térmicas e outras, e aranhiço que se diz ser homem,
    a Saudades, a valente lente além-teja, (pedindo licença a baal, o pobre deus encalorado, que aqui "retirou o 'por si'").
    Saúde.

    Antes de mais, grato pela plebeíce. Fica-nos bem, para desenjoar da rubicundice ajardinada do linguajar. Ai, que dei uma interjeição, perdão, um (inter-)jeito no maxilar da bochecha da plebe!

    Evidente, ou não evidente, foi o
    Paracelso que o evidenciou, minha cara amiga. Culpa também do esgrouviado do A.M.L. que o no-lo protoevidenciou neste preceito.

    (O Lapdrey, já se sabia, não tem um cabelo de original: é tudo postiçagem mental e capachice intelectual)

    Quanto à coisa das lentes, não vou sequer discorrer nem dispender mais: já me dói a lente dos óculos.

    Quanto ao absurdo dos meus calcanhares... Ai..
    Nota-se assim tanto, minha amiga? Ai de mim! Vou ponderar em pré-reforma bloguística. Nâo será melhor?
    (já ouço aqui o carpir das vezes "amigas": "Vai! Vai! Vai! Hip! Hip Urrah!")

    Seu, polindo-se as lentes,
    O "home" aranha,
    vulgo, "supèrome"...

    Peço (também) imensas, imensas desculpas, Baal, le dieu gilleuze...

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  18. Corrigenda encalorada (uff!):
    Onde se lê "que o no-lo" deve ler-se "que no-lo".
    "Obrigade"...

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  19. Não teve graça!

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  20. Nem pense que se livra. Estava a prepará-la. Cá vai:

    (Apesar de não ter graça tomar-se a emenda pelo soneto e a “marreca” pelas costas da pessoa humana... asnear por asnear “Obrigade” também para si!)

    O que Lapdrey, o autodesignado “aranhiço”, desconhece, mas desculpa-se-lhe a ignorância, é que saudadinhas lhe acha graça, mesmo aos defeitos. Como dizer: “Ficam-lhe bem!” Até as interjeiçõezinhas lhe dão uma nota rústica do discurso ajardinado do metropolitano urbano e serpentino ser. Quando as bochechas da plebe assim são trincadas, até ao baal lhe passam os calores e o torpor mental!

    De A.M.L. Sei tudo, é só perguntar (estou-me a rir muito!)

    Já do Paracelso, só mesmo quando me dói a cabeça, costumo tomar um. Disseram-me para não exagerar por causa das contra-indicações!

    Essa dos “calcanhares” é outra conversa e foi “chão que já deu uvas!”
    Não há motivo para a pré-reforma, só porque mete os joelhos para dentro. Olhe, há coisas bem piores! Cada um com as suas maleitas. Refeitas, portanto, desse susto, já aqui se ouvem vozes: “Laprey, não faças isso! Ela não merece!”
    O “mê home” não é uma Aranha, é o super-aranha, mas não usa lentes, nem as “pule”.
    Bem, Não pule!

    Sempre sua ,“Sôdades” de Évora

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  21. o baal está a polir a lente ;)

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  22. ou a refrescar a mente (queixou-se dos neurónios quentes, com este calor)

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  23. Mandei agora uma valente gargalhada! (lool muitas vezes...) dirá quem diz.

    Grata por isso, Frag.

    (Não lhe digo para entrar na desconversa - mas entre na mesma - Porque eu sempre tive um bocadinho de medo do Lapdrey, mas já me disseram que não é mau, que é só mau feitio...)

    Um beijo

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  24. Lapdrey é literalmente calor...calor humano, Saudades! ;)

    (eu tenho razão p/ me 'amedrontar' pk não sou tão sábia como tu mas agora o ´Baal é deus e que não se derreta...lol...bj)

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  25. Lá se enganou o castelinho de novo...
    Tadinho! Mais parece uma torre de xadrês, "qu'anda", que um castelinho "nosso" d'outras bandas ...

    Castelo nosso,
    que estás na Serpente,...
    "O Nosso Castelo" anda por aí,
    assim aqui como ali...

    ...e vão, acho, três ou quatro..., salvo o erro castelar (risos)

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  26. Tenho medoooooo!

    Ah, e agora até parece que já ouço que vai dizer quem eu bem sei (como fosse o mesmo que conhecer o papa):
    "Não tenha medo, Saudades, que eu até conheço o Lapdrey. E ele é muito boa pessoa, é um ser de luz. E tudo."

    Ai, ai! Grandes mentirosinhos que por aqui andam.


    Tenho (mais) medooooo (ainda)!
    (Vou comprar outro cão! O que eu tenho, pelos vistos, não funciona!)

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  27. já sabe q a minha acabeça tem mta energia...acaba por estoirar...lol

    obrgda, amigo ;)

    frag

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  28. já sabe q a minha acabeça tem mta energia...acaba por estoirar...lol

    obrgda, amigo ;)

    frag

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  29. Hum!?
    aliás, um dia, se o "Castelinho" conhecer pessoalmente a "Jardineira", até perde as ameias e o "tu".

    (Cala-te, Lapdrey! Comporta-te)

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  30. De nada, Castelinho!

    Sempre aos fragmentos, ... perdão, sempre às ordens!

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  31. Eu vi logo! (risos: ( é pessoa para conhecer só no Inverno!

    Com tudo isto, é bem verdade! Hoje o baal está estranho!

    NB (esta tão simples, aprendi com aquele de quem não se pode dizer o nome)

    Olha só quem já refrescou!
    Vem trauteando enigmas castelares, como quem vem comendo um gelado e não oferece!(risos demais)
    Indelicado! (Agora sou eu a fugir...)

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  32. e não é um ser de luz?!...

    safa, até me ofusca...a mim e aos demais...mas o melhor mesmo é quando me esqueço que é um crâneo e fico envolta no seu sorriso franco, olhar observador e presença de paz: puro calor de chakras realinhados (depois da 'pedrada' na lente, mente, no que fôr, não importa :)

    namastê

    frag

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  33. adorava conhecer a 'Jardineira' e o Platero, tb :)

    (o tu fica só para a blogosfera, presencialmente, ainda o castelo se desfragmentava ;)

    frag

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  34. enigmas castelares q tão bem desocultaste, Saudades...és 'danada'! :)

    frag

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  35. - Monstro! - proferiu finalmente Lisavete Ivanovna

    (Desculpem a transcrição, mas não consegui dizer isto sozinha)

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  36. a lingua do lapdery não é de todo o francês. a lingua do lapdrey é a má lingua (esta não precisa de tradução). a saudades não lhe fica atrás na esgrima das palavras, aliás é um 'combate' interessante, mas como no movie (é em inglês não é preciso traduzir) só um pode sobreviver.
    fragmentus, quando digo que és chatinha não quero dizer que sejas chata.ou quero?

    madalena, impressiona mas a astronomia nada diz aos matemáticos aos seus modelos, muitos afirmam a sua descrença no bigbang e defendem que existe algo não des-velado que os físicos não percebem.algo que a seu tempo nos será dado.(espero que esta afirmação não seja efeito colateral deste blog).
    saudações
    saudações

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  37. Baal, conta lá...ontem ficaste a refrescar os neurónios assistindo a esta dinâmica de respostas no teu post?!...hummm ;)
    dia feliz P/ti

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  38. O pobre do Baal continua cheínho de calor. Decididamente, a língua dele não é o "português".

    Quanto ao resto, meu caro, isto de viver é, de facto, coisa de vida ou morte. Não?

    Só os deuses (encalorados ou não: fruto do aquecimento global, por certo!) o não podem saber!

    Ele existem para os homens, e estes uns para os outros, ou seja, para si mesmos: faça calor ou não faça...


    P.S.
    Quanto àquilo dos biguebangues (Bomba de Carnaval Cósmico): Coitados dos cientistas, pobres néscios ... (a)mestrados na sua esquizomatemática.

    Nota final:
    Hum? Temos, pelos vistos, uma profecia do Baal, em forma de enigma:

    "algo que a seu tempo nos será dado".

    Quem se chega à frente, meninos? Palpites!

    (Hoje, estou bem dispostinho! Aproveitem!)

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  39. tb me confesso curiosa com a 'profecia de baal sobre a origem cósmica' ;)...aliás, ele deveria aqui explicá-la, pois sendo deus, por certo supera os neurónios quase derretidos :)

    frag

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  40. Vamos mas é trabalhar, isto é, agostinamente falando: vadiar.

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  41. sem roubar pêras...ou será que o devemos fazer, para depois reencontrarmos Deus?!... ;)

    frag

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  42. Caro baal,

    Apresento-lhe as minhas desculpas.
    Acho que não morri.

    Um sorriso

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  43. A gataria é folgada!

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