Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
plágio-línguas
em português não posso mais dizer: morro à míngua de excessos
Pois é, Platero, não mais se diz que o inexcesso minguante pede ao impedimento que execeda o inexcesso e à mingua (i) morre de excedência, portuguesmente minguado, o excesso excedente de mínguas.
Gostava de saber dizer mais com as mesmas palavras com que excedi as minhas expectativas. o que significa que não disse muito. sentado à beira de um poço, bebendo o fresco que se respira lá de dentro
Saudadesdopresente, muitos parabéns pela ironia fina com que denuncia a forma como a verbosidade se faz passar por erudição.
Pois chegámos a um ponto em que nos tornámos um pouco como a mulher de César: Não precisamos de ser conhecedores, basta parecer, usando expressões exdrúxulas para dar a ideia de que o conteúdo das nossas palavras é inacessível ao "comum dos mortais".
Pois que sentado à beira de um poço (tal Caeiro em uma pedra...) és mais claramente claro do que eu que, minguada de saudades,fazendo das presenças ausências brinco com palavras, porque gosto de ti, em primeiro lugar... e em segundo, gosto de brincar. Nada mais, meus amigos.
P.S. Mas ainda bem que estes jogos têm a sua vertente lúdica e didáctica. É ainda um pouco do ar do dia da criança.
Mais sentido de humor e menos outros sentimentos que, esses sim, são excessos e excrescências... são demais.
Aproveito, evidentement, para saudar a "vitimizada" Fragmentus, amiga que jamais poderia atingir de forma negativa.
Mando uma saudação ao amigo Lapdrey, fazendo-o lembrar que tinha saudades destes jogos de palavras, e de com ele rir de tudo e de nada...
Caro icone-o-clasta,
Parabéns pela escolha do nome, ele mesmo um jogo subtil de palavras...
Não precisamos nada dessa moral, aqui, os que estávamos, somos amigos. É claro que o seu contributo foi muito pertinente para salientar os defeitos dos portugueses e os nossos. Também digo: "Volta Eça!" e traz esse "solzinho de Deus", para purificar este ar...
Calma! alma! repirar...
Um beijo.
PS2 Às vezes a Fragmentus é um bocadinho exagerada nos cumprimentos. Pela minha parte, não lhe levo a mal... aceito-a, assim.
icone-o-clasta, mt te agradeço mas não me susbestimo, apenas reconheço que há quem tenha fragmentos mais sábios que os meus...e leios-os, aprendo e reflicto! um sorriso para ti :)
pacificadas as hostes, mal-entendidos lançados pra detrás (será detrás?)das costas,vamos é pensar em colher (encolher?) as beldroegas e começar a pensar em cozinhá-las pró jantar. digam lá que não há vantagens em ter amigos passíveis de comentação mas sobretudo horticultores e cozinheiros. quando iniciar tarefa, cuidarei de fazer chegar aí respectivo olor. transcendente olor, diria
Não resisto. Aqui vai a receita. Faço-as assim: Vou à casa do Platero e peço para as colher, ou acompanho-o nessa tarefa. São melhores do que as compradas nessas lojas grandes. A parte mais chata é tirar-lhes os talos. (Põe-se uma música e um boa conversa...) Alho, azeite, colorau, deixa-se alourar e as ditas lá para dentro. Ah! as batatas cortadas às rodelas com a espessura de meio centímetro ou um pouco mais. Lá para dentro. Claro está, temperado de sal. O dito queijo já lá está, isto tudo a boiar em muita água, que vai ferver e vai apurar o dito caldo. Se o queijo for salgado, atenção! dispensa o sal. Depois de apurado, com a água que se entender suficiente para os convivas e para a quantidade das beldroegas apanhadas no "monte" do Platero, deitam-se para dentro, com cuidado para não abrirem, uns ovos que vão escalfar nesse caldo... As sopas já estão cortadas numa tigela ou travessa. É só servir e degustar. Bom proveito! Que fome! As minhas costumam ser boas e há algum tempo que as não faço.
a bela da beldroega casa muito bem com um rabinho de bacalhau escaldado, ou não...? claro que não! :) isso é a sopa de espinafres e grão-de-bico com o dito rabinho de bacalhau! é isso! fiz confusão de sopas por causa dos ovos escalfados :)
Platero, vai uma fresca saladinha de agrião-da-ribeira? Prontinha prontinha!!! À antiga!
Saudades, cara amiga, desconhecia-lhe a habilidade :) esse apontamento de queijo é, simplesmente, digno de ser registado! :)
e ainda da beldroega... já diz Galopim de Carvalho (o velhinho dos dinossauros) "Essa ervinha que cresce junto da ribeira já matou a fome a muita gente" no seu livro, Com poejo e outras ervas, uma verdadeira bíblia da cozinha alentejana intercalada aqui e ali por histórias marcadamente geológicas!
quer dizer, e resumindo o post: a língua reflexiva passou a erudita, má-língua, amiga e culinária...hunmmm nham nham hrs de jantar e eu nunca provei beldroegas (o q é isso?já ouvi falar...se não tiver carne nem souber mt a peixe, (a)provo!:) Félix, para quando o dito blog?
pois é, é tudo tão minguado, é a lua que é minguante, é o país que é pequenino de minguado e é a nossa minguez de nada podermos fazer. em azeitão existe uma quinta muito bonita chamada das beldroegas.
Bom... agora já comi, e encostei ao palato posso continuar a falar de culinária
Félix,
Sopa de beldroegas sem queijo branco cozido?!!.. não é!
Galopim de Carvalho tem, de facto o tal livro dos "Poejos e outras ervas"... conheço bem a simpatia da pessoa e o livro...
Comilão,
Migas de espargos?! Por favor! É divinal!
Agora o bacalhau não tem de que se queixar, pois se até o rabo se lhe aproveita! (...para a tal sopa de grãos com espinafres) Mas assado... no forno... mil e uma maneiras e histórias de o comer e fazer...
Fragmentus,
Beldroegas não é carne. É uma erva... Se selvagem, é melhor, maior e mais "carnuda". Faz-se com ela uma sopa maravilhosa.
baal,
Notícias de última hora: a lua está crescente, já ontem estava e está cada vez mais, até... desaparecer. Portanto, é excedente e não minguante. O mingau esta pronto...Nada disso! Agamben gosta de poejos, fica provado pelas suas teorias(...)Agora a quinta das beldroegas... penso que é suficientemente central para começarmos a combinar "os almoços revolucionários"...(risos)
Essa é elementar e é boa para esses almoços, porque é de pobreza e fome: a açorda de coentros e também há a de poejos. Há quem prefira... Se ainda houver dinheirito recolhido na "luta" a açorda pode levar o dito bacalhau: uma postinha, ou pescada.
Por hoje, já chega de "pitéu". Vou-me "refundir" nos trabalhos e na tristeza.
Boa noite a todos os convivas, incluindo o "ícone-o-cáustico".
Essa sopa é muito saudável. Excepto o queijo, mas, normalmente, um queijonho pequeno dá sabor a toda uma sopa e só se come um bocadinho. Eu gosto. Um dia te conto como aprendi a gostar dessa sopa...
A tristeza não é assim tão mau ou melhor do que a alegria... São diferentes "sabores"... Espero que não me entenda mal. Quero dizer que não julgo o que sinto... nem o que como... Bom. Vou-me calar um pouquinho.
Coriandro... coriandrum sativum... o belo do coentro! Pois tá claro!
Sopa dos pobres, disto é o que não falta cá em casa! Passo a receita... para duas pessoas... tudo o mais, é multiplicar (coisa tão rara nos dias que correm, mas enfim, como diz Pessoa na Saudação a WALT WHITMAN
(Deixa-me tirar a gravata e desabotoar o colarinho. Não se pode ter muita energia com a civilização à roda da pescoço...) Agora, sim, partamos, vá lá p’rá frente!
A sopinha... Necessárias necessárias, duas cebolas, daquelas mais grandotas... um dente de alho (dentinho piqueno)... duas colheres de sopa de farinha de trigo... um fio de azête azête... sal q.b. e... e... um bom e volumoso ramo de Coentros!! Ora aí está!! (Só isto? hummm...)
Protocolo experimental:
Descasque as cebolas, estale-as no azête, coloque o sal, o alhinho, adicione a farinha, aloire (sem queimar) todo o preparado, adicione 750 ml de água previamente fervida e... deixe ferver... por fim, adicione o belo do ramalhete de coriandro e entre em acção com a varinha de condão! A fiel amiga varinha-mágica! E não é que faz magia? :) Pronto, já está!!
Mas... Se for mais abastado(a), execute de igual forma todo o procedimento ao qual incluirá uma batatita rechonchuda, apenas, por forma a tornar o caldo mais sustentado, senão, doseie a farinha ou equilibre a cebola... o objectivo é fazer um consumé :) Se depois de tudo isto, a vizinha que tem galinhas lhe der uns ovitos, porque não, acompanhe o creme com uns pedacitos de pão duro e... uns ovinhos escalfados!!
Abraços aos e às cozinheiras!! Um sorriso apaladado para vós!
não há direito, és sempre a mesma coisa a aguçar-me o apetite!!! 1h da manhã, já jantei há hrs, estou cheia de fome e já 'marchava'...lol...adoro o modo como te expressas, mr sushi :) bj
(gospermu...eheh...nem comento esta palavra de verificação - bolas Baal, pegaste-me a mania)
1.Cobrir bem o fundo de um tacho (para quem não conseguir cobrir mais nada; quem conseguir, pois é uma variante).
2. Colocar coentros picados, tomates, manjerona, segurelha e sal grosso (montes).
3. Preparar bem os orégãos e, com eles, raspar uma cenoura. Saltear muito.
4. Pôr uma linguiça sobre esta cama e fazer levantar fervura. Não esquecer o alho! Deixar suar bem. Espetar-lhe um pau na canela!
5. Passsse tudo para um tabuleiro pirex e assssse no forno. Também pode ser no microondasssss. Desfaça o substrato no liquidificador.
Acompanhe a merenda com vinho de Favaios e pão ralado! Pode e deve comer tudo com cus-cus na brasssssa ou soja grrrrrrr a ti nada!
Feche os olhos! Devore! A seguir, saboreie !
Durante a dev oração, leia um livro de Hasssse ou Hessssse para relaxar! Ou de Carlos Ceia (Textualidades ou lá o que é)! Ou do Tony Quadros (para mais tarde recordar…)
fui à vizinha buscar uns ovos, mas lembrei-me de exigir o imposro revolucionário e a vizinha com receio deu-me as galinhas (bem tentei avisar que era do seulado mas ela não acreditou, o povo nunca gostou de nós, somos uns incompreendidos), quando quiserem almoçar avisem, não se esqueçam do vinho, pode ser da cooperativa do sítio da vermelha. a sopa fica para outro dia pois parece-me mais complicada que a metafísica. e sopas de pobres não para pessoas como eu, a única que conheço é ´sopas de cavalo cansado?
"Camponeses do norte de Portugal tinham (e muitos ainda tem) uma vida dura, repleta de trabalho e pouco dinheiro até para a refeição. Um fortificante bem conhecido deles é a Sopa do Cavalo Cansado. Muitas vezes pela manhã, antes de encarar o trabalho, os lavradores colocavam torradas ou pão velho em um prato, embebiam com vinho tinto e assim ganhavam força para enfrentar o dia duro de trabalho. Hoje a sopa ainda existe e mesmo quem não passa dificuldade nenhuma acrescenta açúcar e canela e come a sopa com prazer. Vinho é alimento! Sempre foi!"
(acedo 'odica' - e contesto que o vinho seja alimento, mas ok...)
Saudades, tu és mesmo sábia para não encarar a tristeza como algo 'nocivo'...e o certo é que grandes composições artísticas dericvam dela...pk será? Um bj de estima para ti (2h58 e já se comia a tal sopa de beldroega c/ a tua história a acompanhar:) Namastê
Quem sabe, caro Platero, se não é a míngua, até de mínguas, o sinal mesmo do excesso iminguante de todo o excedente em nós mais crescente...?
ResponderEliminarPois é, Platero, não mais se diz que o inexcesso minguante pede ao impedimento que execeda o inexcesso e à mingua (i) morre de excedência, portuguesmente minguado, o excesso excedente de mínguas.
ResponderEliminarAbraço excessivo.
2 crâneos comentadores e uma cabecinha pensadora/autor...são d+ para mim!bj aos 3
ResponderEliminarGostava de saber dizer mais com as mesmas palavras com que excedi as minhas expectativas.
ResponderEliminaro que significa que não disse muito.
sentado à beira de um poço, bebendo o fresco que se respira lá de dentro
Fragmentus, minha querida, ao te subestimares dessa maneira estás a reforçar ainda mais a vaidade desses pomposos ... É isso que tu queres?
ResponderEliminarTriste hábito este das mulheres portuguesas ...
Que tristeza a dialéctica entre espezinhamento arrogante e submissão que se acha virtuosa que atravessa a nossa sociedade...
Que medo de existir ...
ACORDEM!
Saudadesdopresente, muitos parabéns pela ironia fina com que denuncia a forma como a verbosidade se faz passar por erudição.
ResponderEliminarPois chegámos a um ponto em que nos tornámos um pouco como a mulher de César: Não precisamos de ser conhecedores, basta parecer, usando expressões exdrúxulas para dar a ideia de que o conteúdo das nossas palavras é inacessível ao "comum dos mortais".
Eça de Queirós, volta do Além, POR FAVOR!
Platero,
ResponderEliminarPois que sentado à beira de um poço (tal Caeiro em uma pedra...) és mais claramente claro do que eu que, minguada de saudades,fazendo das presenças ausências brinco com palavras, porque gosto de ti, em primeiro lugar... e em segundo, gosto de brincar. Nada mais, meus amigos.
P.S. Mas ainda bem que estes jogos têm a sua vertente lúdica e didáctica. É ainda um pouco do ar do dia da criança.
Mais sentido de humor e menos outros sentimentos que, esses sim, são excessos e excrescências... são demais.
Aproveito, evidentement, para saudar a "vitimizada" Fragmentus, amiga que jamais poderia atingir de forma negativa.
Mando uma saudação ao amigo Lapdrey, fazendo-o lembrar que tinha saudades destes jogos de palavras, e de com ele rir de tudo e de nada...
Caro icone-o-clasta,
Parabéns pela escolha do nome, ele mesmo um jogo subtil de palavras...
Não precisamos nada dessa moral, aqui, os que estávamos, somos amigos. É claro que o seu contributo foi muito pertinente para salientar os defeitos dos portugueses e os nossos.
Também digo: "Volta Eça!" e traz esse "solzinho de Deus", para purificar este ar...
Calma! alma! repirar...
Um beijo.
PS2 Às vezes a Fragmentus é um bocadinho exagerada nos cumprimentos. Pela minha parte, não lhe levo a mal... aceito-a, assim.
icone-o-clasta, mt te agradeço mas não me susbestimo, apenas reconheço que há quem tenha fragmentos mais sábios que os meus...e leios-os, aprendo e reflicto! um sorriso para ti :)
ResponderEliminarpacificadas as hostes, mal-entendidos lançados pra detrás (será detrás?)das costas,vamos é pensar em colher (encolher?) as beldroegas e começar a pensar em cozinhá-las pró jantar.
ResponderEliminardigam lá que não há vantagens em ter amigos passíveis de comentação
mas sobretudo horticultores e cozinheiros.
quando iniciar tarefa, cuidarei de fazer chegar aí respectivo olor.
transcendente olor, diria
Não!...Platero!
ResponderEliminarAdoro. Com queijo, cozido.
Não resisto. Aqui vai a receita. Faço-as assim: Vou à casa do Platero e peço para as colher, ou acompanho-o nessa tarefa. São melhores do que as compradas nessas lojas grandes. A parte mais chata é tirar-lhes os talos. (Põe-se uma música e um boa conversa...)
Alho, azeite, colorau, deixa-se alourar e as ditas lá para dentro. Ah! as batatas cortadas às rodelas com a espessura de meio centímetro ou um pouco mais. Lá para dentro. Claro está, temperado de sal. O dito queijo já lá está, isto tudo a boiar em muita água, que vai ferver e vai apurar o dito caldo. Se o queijo for salgado, atenção! dispensa o sal.
Depois de apurado, com a água que se entender suficiente para os convivas e para a quantidade das beldroegas apanhadas no "monte" do Platero, deitam-se para dentro, com cuidado para não abrirem, uns ovos que vão escalfar nesse caldo...
As sopas já estão cortadas numa tigela ou travessa. É só servir e degustar. Bom proveito!
Que fome! As minhas costumam ser boas e há algum tempo que as não faço.
Beijos
a bela da beldroega casa muito bem com um rabinho de bacalhau escaldado, ou não...? claro que não! :) isso é a sopa de espinafres e grão-de-bico com o dito rabinho de bacalhau! é isso! fiz confusão de sopas por causa dos ovos escalfados :)
ResponderEliminarPlatero, vai uma fresca saladinha de agrião-da-ribeira? Prontinha prontinha!!! À antiga!
Abraço!
Ai, ai, que fome!
ResponderEliminarHoje vamos comer com un amigos, não há sopinha de beldroegas para ninguém.
Essa do grão-de-bico com espinafres é outra, ainda. O sabor é bom, também e, claro, leva os ovinhos escalados.
Félix, não o sabia tão apreciador de uma boa e tradicional comidinha...
Nada como uns coentros para acompanhar essa sopinha e também as saladas... Ora venha de lá a de agrião...
Bom apetite a todos!
Saudades, cara amiga, desconhecia-lhe a habilidade :) esse apontamento de queijo é, simplesmente, digno de ser registado! :)
ResponderEliminare ainda da beldroega... já diz Galopim de Carvalho (o velhinho dos dinossauros) "Essa ervinha que cresce junto da ribeira já matou a fome a muita gente" no seu livro, Com poejo e outras ervas, uma verdadeira bíblia da cozinha alentejana intercalada aqui e ali por histórias marcadamente geológicas!
Fala-se em culinária e brilha-se-me a alma!
Um abraço também para si.
e eu morro ao excesso de migas
ResponderEliminarquer dizer, e resumindo o post: a língua reflexiva passou a erudita, má-língua, amiga e culinária...hunmmm nham nham hrs de jantar e eu nunca provei beldroegas (o q é isso?já ouvi falar...se não tiver carne nem souber mt a peixe, (a)provo!:)
ResponderEliminarFélix, para quando o dito blog?
o bacalhau é que se lixa
ResponderEliminarpois é, é tudo tão minguado, é a lua que é minguante, é o país que é pequenino de minguado e é a nossa minguez de nada podermos fazer. em azeitão existe uma quinta muito bonita chamada das beldroegas.
ResponderEliminare agora combinava-se um pitéu desse prato e íamos lá todos...
ResponderEliminarBom... agora já comi, e encostei ao palato posso continuar a falar de culinária
ResponderEliminarFélix,
Sopa de beldroegas sem queijo branco cozido?!!.. não é!
Galopim de Carvalho tem, de facto o tal livro dos "Poejos e outras ervas"... conheço bem a simpatia da pessoa e o livro...
Comilão,
Migas de espargos?! Por favor! É divinal!
Agora o bacalhau não tem de que se queixar, pois se até o rabo se lhe aproveita! (...para a tal sopa de grãos com espinafres) Mas assado... no forno... mil e uma maneiras e histórias de o comer e fazer...
Fragmentus,
Beldroegas não é carne. É uma erva... Se selvagem, é melhor, maior e mais "carnuda". Faz-se com ela uma sopa maravilhosa.
baal,
Notícias de última hora: a lua está crescente, já ontem estava e está cada vez mais, até... desaparecer. Portanto, é excedente e não minguante. O mingau esta pronto...Nada disso! Agamben gosta de poejos, fica provado pelas suas teorias(...)Agora a quinta das beldroegas... penso que é suficientemente central para começarmos a combinar "os almoços revolucionários"...(risos)
E um sorriso mesmo ternurento.
saudades, os almoços revolucionários são clandestinos e passa-se fome. mas lembrei-me de uma sopa de coentros com ovo escalfado.
ResponderEliminarabraço de simpatia
Poetisa das Rosas, se a sopa tem só legumes, excelente! Baal, estás um pouquito amargo nas palavras...come um chocolate! (risos)
ResponderEliminarSim. Quem sabe?
ResponderEliminarBaal,
Essa é elementar e é boa para esses almoços, porque é de pobreza e fome: a açorda de coentros e também há a de poejos. Há quem prefira... Se ainda houver dinheirito recolhido na "luta" a açorda pode levar o dito bacalhau: uma postinha, ou pescada.
Por hoje, já chega de "pitéu". Vou-me "refundir" nos trabalhos e na tristeza.
Boa noite a todos os convivas, incluindo o "ícone-o-cáustico".
Agora li o comentário da Frag,
ResponderEliminarEssa sopa é muito saudável. Excepto o queijo, mas, normalmente, um queijonho pequeno dá sabor a toda uma sopa e só se come um bocadinho. Eu gosto. Um dia te conto como aprendi a gostar dessa sopa...
Um beijinho
e na tristeza? porquê?
ResponderEliminargosto quando estás bem-disposta a partilhar receitas culinárias e sorrisos...
um bj
... quero dizer "um queijinho"
ResponderEliminarJuro, não vão acreditar! a palavra para verificação é "panis" com estas letras todas, literalmente!(que riso!)
Cara Fragmentus,
ResponderEliminarA tristeza não é assim tão mau ou melhor do que a alegria... São diferentes "sabores"... Espero que não me entenda mal. Quero dizer que não julgo o que sinto... nem o que como...
Bom. Vou-me calar um pouquinho.
um queijinho no pão...hehhe...são as estrelas a conspirarem a atal almoçarada ;)
ResponderEliminar(acedo 'ingshro - fico-me por 'ing' de ingestão :)
Coriandro... coriandrum sativum... o belo do coentro! Pois tá claro!
ResponderEliminarSopa dos pobres, disto é o que não falta cá em casa! Passo a receita... para duas pessoas... tudo o mais, é multiplicar (coisa tão rara nos dias que correm, mas enfim, como diz Pessoa na Saudação a WALT WHITMAN
(Deixa-me tirar a gravata e desabotoar o colarinho.
Não se pode ter muita energia com a civilização à roda da pescoço...)
Agora, sim, partamos, vá lá p’rá frente!
A sopinha...
Necessárias necessárias, duas cebolas, daquelas mais grandotas... um dente de alho (dentinho piqueno)... duas colheres de sopa de farinha de trigo... um fio de azête azête... sal q.b. e... e... um bom e volumoso ramo de Coentros!! Ora aí está!! (Só isto? hummm...)
Protocolo experimental:
Descasque as cebolas, estale-as no azête, coloque o sal, o alhinho, adicione a farinha, aloire (sem queimar) todo o preparado, adicione 750 ml de água previamente fervida e... deixe ferver... por fim, adicione o belo do ramalhete de coriandro e entre em acção com a varinha de condão! A fiel amiga varinha-mágica! E não é que faz magia? :) Pronto, já está!!
Mas...
Se for mais abastado(a), execute de igual forma todo o procedimento ao qual incluirá uma batatita rechonchuda, apenas, por forma a tornar o caldo mais sustentado, senão, doseie a farinha ou equilibre a cebola... o objectivo é fazer um consumé :)
Se depois de tudo isto, a vizinha que tem galinhas lhe der uns ovitos, porque não, acompanhe o creme com uns pedacitos de pão duro e... uns ovinhos escalfados!!
Abraços aos e às cozinheiras!!
Um sorriso apaladado para vós!
não há direito, és sempre a mesma coisa a aguçar-me o apetite!!! 1h da manhã, já jantei há hrs, estou cheia de fome e já 'marchava'...lol...adoro o modo como te expressas, mr sushi :) bj
ResponderEliminar(gospermu...eheh...nem comento esta palavra de verificação - bolas Baal, pegaste-me a mania)
conversa de treta fútil... é para isto que existe este blog?
ResponderEliminarÉ! Quando não existem anónimos que discutam ideias de forma inteligente...
ResponderEliminarOlha quem fala!...
ResponderEliminarGrata pela tua sinceridade!
ResponderEliminarE sabes que mais? Namastê = o deus que há em mim saúda o deus que há em ti :)
(pacifica-te...)
RAPADURA DE LINGUIÇA À V IMPÉRIO (V fassses)
ResponderEliminar1.Cobrir bem o fundo de um tacho (para quem não conseguir cobrir mais nada; quem conseguir, pois é uma variante).
2. Colocar coentros picados, tomates, manjerona, segurelha e sal grosso (montes).
3. Preparar bem os orégãos e, com eles, raspar uma cenoura. Saltear muito.
4. Pôr uma linguiça sobre esta cama e fazer levantar fervura. Não esquecer o alho! Deixar suar bem. Espetar-lhe um pau na canela!
5. Passsse tudo para um tabuleiro pirex e assssse no forno. Também pode ser no microondasssss. Desfaça o substrato no liquidificador.
Acompanhe a merenda com vinho de Favaios e pão ralado!
Pode e deve comer tudo com cus-cus na brasssssa ou soja grrrrrrr a ti nada!
Feche os olhos! Devore! A seguir, saboreie !
Durante a dev oração, leia um livro de Hasssse ou Hessssse para relaxar! Ou de Carlos Ceia (Textualidades ou lá o que é)! Ou do Tony Quadros (para mais tarde recordar…)
Eh pá deixem-se de tretas e leiam poesia:
ResponderEliminarhttp://vociferante.blogspot.com/2009/04/pura-poesia-erotica-matematica.html
fui à vizinha buscar uns ovos, mas lembrei-me de exigir o imposro revolucionário e a vizinha com receio deu-me as galinhas (bem tentei avisar que era do seulado mas ela não acreditou, o povo nunca gostou de nós, somos uns incompreendidos), quando quiserem almoçar avisem, não se esqueçam do vinho, pode ser da cooperativa do sítio da vermelha.
ResponderEliminara sopa fica para outro dia pois parece-me mais complicada que a metafísica. e sopas de pobres não para pessoas como eu, a única que conheço é ´sopas de cavalo cansado?
Puxa lá a carroça.
ResponderEliminarhaha não pode, com essa sopa fica ko...apanha uma 'piela' de sopa e vinho ;)
ResponderEliminarpão e vinho (rectifico)
ResponderEliminarBinho?
ResponderEliminarhttp://papodevinho.blogspot.com/2008/09/sopa-do-cavalo-cansado.html
ResponderEliminar(bahhh eu cá não comia essa sopa, prefiro a dos cozinheiros deste post)
"Camponeses do norte de Portugal tinham (e muitos ainda tem) uma vida dura, repleta de trabalho e pouco dinheiro até para a refeição. Um fortificante bem conhecido deles é a Sopa do Cavalo Cansado. Muitas vezes pela manhã, antes de encarar o trabalho, os lavradores colocavam torradas ou pão velho em um prato, embebiam com vinho tinto e assim ganhavam força para enfrentar o dia duro de trabalho. Hoje a sopa ainda existe e mesmo quem não passa dificuldade nenhuma acrescenta açúcar e canela e come a sopa com prazer. Vinho é alimento! Sempre foi!"
ResponderEliminar(acedo 'odica' - e contesto que o vinho seja alimento, mas ok...)
perdido
ResponderEliminarperdido por completo
Um só recado. A Comilão:
ninguem morre ao excesso de migas.
Pode morrer-se, sim:
à míngua de migas
por cima deste apontamento tinha - perdido- para memória futura:
a lucidez é uma forma de doença
Abraço a todos, e aí vai outro recado:
morro à míngua de GASPACHO
caspacho com pedras de gelo...
ResponderEliminare pedras, degelo também-
ResponderEliminarSaudades, tu és mesmo sábia para não encarar a tristeza como algo 'nocivo'...e o certo é que grandes composições artísticas dericvam dela...pk será? Um bj de estima para ti (2h58 e já se comia a tal sopa de beldroega c/ a tua história a acompanhar:) Namastê
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