segunda-feira, 22 de junho de 2009

The Lady from the Sea - Edvard Munch, 1896

3 comentários:

  1. Como conter o apodrecimento? Não do corpo concreto, que esse nasce morto, mas daquele que atravessa a noite líquida do ventre e se condena à vulgaridade assim que emerge...

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  2. Odeio a minha mãezinha por me ter parido24 de junho de 2009 às 00:45

    Como conter o auto-contentamento? Não os dos tagarelas e espanpanantes, que estes nascem burros e vulgares, mas dos auto-intitulados "aristocratas do espírito" que não suportam o convívio de quem não partilhe da mesma doença, com medo de ver neles reflectida a sua mediocridade?

    Auto-contentamento este que muitas vezes se disfarça de desejo de "ser nada", pois não suporta experimentar em si a condição humana, aquilo que o torna semelhante a todos os outros biliões de seres humanos que por aqui andam.

    Ah, pia arrogância que envenena tantos buscadores espirituais...

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  3. Obrigada pela visão de tantos.

    As ladainhas maternais invocam-se nestes termos:
    "Ó Mãe divina, Tu sob a forma de Energia criadora, eu me prostro diante de ti!" (Vedanta...)

    Música de fundo: Mãe querida, Mãe querida

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