sexta-feira, 12 de junho de 2009

E a propósito da Literatura... dos Livros...

O que é a Literatura a não ser aquilo que arrancou o Homem da ignorância e da escravatura uma e outra vez ao longo de todas as eras? O que é a Literatura senão aquilo que produziu filósofos, artistas, repúblicas, educação, alimento e saúde para (não) todos (mas enfim, pelo menos para alguns)? O que é a Literatura senão aquilo que nos levou ao espaço e que conduz a vida à sobrevivência para além do sol e quiçá à eternidade? O que é a Literatura a não ser a ignição dos mais profundos sonhos do Homem? O que é a Literatura a não ser aquilo que nos impede de andarmos a lamber o pó da terra? O que é a Literatura a não ser o Verbo?

Sim, porque se a Literatura não for Verbo, então não é nada.

18 comentários:

  1. Tu dás uma alegria maior ao meu coração do que a daqueles que têm trigo e vinho em abundância.

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  2. Resposta ao João de Castro Nunes (queria ter respondido do outro lado, mas não sou membro) Só cabeça.

    Retítulo: A tua arma secreta (ou "A arma secreta dele")

    “Um dardo ou seta em forma de soneto”
    Lança o nosso amigo a ver se espeta…
    Mas a pena toma forma em parte incerta
    E o bico sucumbe no alfabeto.

    Gaba-se que tem arma engatilhada
    Secretamente, pronta a disparar!
    Pela palavra explode o nuclear
    Soldado de arma desengatada…

    “Há coisa com a qual eu não engraço”
    Continua o lobo mau no ameaço
    É a santíssima “mediocridade”

    Mais um contemplativo palhad’aço
    Que atira sob a forma de estilhaço
    Poemas à pobre humanidade.

    EU in “Não consegui resistir, sorry”

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  3. SONATA ROXA

    “Olhos de David, rei de Israel”
    Pinta-os de azul o triste pobre
    Enquanto malha o trigo diz que é nobre
    D.Quixote, em moinhos de… papel

    Traça a forma como formo o informe…
    Costureirinho de “forro de sacrário”!
    Um cheiro a mofo tresanda do armário
    Deste velho do Restelo já disforme.

    Sofre de alma na pena do cansaço
    Mas insiste que ainda tem regaço
    Para abrolhos de rosas… Que amor!

    Eu sabia que escondido em cada passo
    Dado lá no fundo do estardalhaço
    Vive um mafarrico agricultor!

    Moi (Eu, em francês) extraído de “Sonata Azul” de J.C.

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  4. O que é a literatura senão letra dura?

    Sem a literatura seríamos.

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  5. Muita literatura, muita imaginação, excelente sexo. Pouca literatura, pouca imaginação, mau sexo.

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  6. "Este livro é a minha cobardia" - Bernardo Soares, "Livro do Desassossego"

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  7. Ode à fala brasileira, do casto

    Ó “Brasílico idioma… emancipado”
    Clama o velhinho, bem longe de cena
    As meninas sorriem de vaga pena
    Ao mendigo na rua Sésamo ajoelhado!

    Diz que entende a língua em brasileiro…
    Pois se só de teoria vive o homem!
    Dos cinco sentidos que o consomem
    O ouvido é o único por inteiro.

    “Floresce e cresce” – hilariante!
    E ainda me chama filha, o tratante
    Balançando a velinha esfarrapada

    E lá vai, no cruzeiro imperial
    Rumo ao sul da terra tropical
    Pirata sem perna, sem pau, sem nada!

    Ó lé! Toma lá mais!

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  8. Em “esterco, lixo, estrume ou porcaria!”
    Chafurda o Castrol o seu sujo pincel…
    Depois com cores extraídas do pastel,
    Lá vai ganhando a tela em romaria.

    Com ar soberbo, o dedo aponta e só goza,
    Endeusando-me na arte que diz ser.
    Simula rústicos sons de bem escrever
    E julga que tal acto me põe nervosa!

    Pois “longe se encontra da teoria”,
    O repugnante que tudo queria
    Cheirar num trocadilho conspurcado.

    E enquanto se alonga na distância
    Vai deixando nas pegadas da infância
    Quatro marcas, duas de lado a lado!

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  9. Porque não se inscreve no blog da Nova Águia? Lá é que isto teria sentido e faria um grande reboliço, que bem preciso é por aqueles lados!...

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  10. Pelo que percebi, o autor dos sonetos já foi membro e agora já não é.
    Se se refere a mim, estou inscrita, e recebo os feeds do blog via RSS. Não participo, porque tenho andado um pouco afastada de certas realidades. Além disso, acho que há por lá uma certa confusão a respeito do significado de lusofonia.

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  11. A autora dos sonetos nunca foi membro de coisa nenhuma e Isso é facilmente comprovável.

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  12. Peço desculpa, pensei que era autora dos 3 sonetos e no primeiro, era referido "já não sou membro".

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  13. Sou autora dos 4 sonetos, fora os ameaços!

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  14. Pois é, já são quatro, e eu é que li mal. Relendo agora, o "já" nem sequer lá está.

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  15. Tentar caçar fantasmas nos outros não será um pouco ridículo Madalena? Essa coisa das cisões e personalidades fendidas e escribas em máquinas, infiltrações... e coisas afins... Um pouco doentio, não? Principalmente quando provocado...

    As disciplinas místicas há muito que deixaram as faculdades.

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  16. Pontos de interrogação não fazem perguntas. Só tenho que respeitar a sua opinião.

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