Sim, porque se a Literatura não for Verbo, então não é nada.
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
E a propósito da Literatura... dos Livros...
O que é a Literatura a não ser aquilo que arrancou o Homem da ignorância e da escravatura uma e outra vez ao longo de todas as eras? O que é a Literatura senão aquilo que produziu filósofos, artistas, repúblicas, educação, alimento e saúde para (não) todos (mas enfim, pelo menos para alguns)? O que é a Literatura senão aquilo que nos levou ao espaço e que conduz a vida à sobrevivência para além do sol e quiçá à eternidade? O que é a Literatura a não ser a ignição dos mais profundos sonhos do Homem? O que é a Literatura a não ser aquilo que nos impede de andarmos a lamber o pó da terra? O que é a Literatura a não ser o Verbo?
Tu dás uma alegria maior ao meu coração do que a daqueles que têm trigo e vinho em abundância.
ResponderEliminarResposta ao João de Castro Nunes (queria ter respondido do outro lado, mas não sou membro) Só cabeça.
ResponderEliminarRetítulo: A tua arma secreta (ou "A arma secreta dele")
“Um dardo ou seta em forma de soneto”
Lança o nosso amigo a ver se espeta…
Mas a pena toma forma em parte incerta
E o bico sucumbe no alfabeto.
Gaba-se que tem arma engatilhada
Secretamente, pronta a disparar!
Pela palavra explode o nuclear
Soldado de arma desengatada…
“Há coisa com a qual eu não engraço”
Continua o lobo mau no ameaço
É a santíssima “mediocridade”
Mais um contemplativo palhad’aço
Que atira sob a forma de estilhaço
Poemas à pobre humanidade.
EU in “Não consegui resistir, sorry”
Que bom sabê-lo alegre!
ResponderEliminarSONATA ROXA
ResponderEliminar“Olhos de David, rei de Israel”
Pinta-os de azul o triste pobre
Enquanto malha o trigo diz que é nobre
D.Quixote, em moinhos de… papel
Traça a forma como formo o informe…
Costureirinho de “forro de sacrário”!
Um cheiro a mofo tresanda do armário
Deste velho do Restelo já disforme.
Sofre de alma na pena do cansaço
Mas insiste que ainda tem regaço
Para abrolhos de rosas… Que amor!
Eu sabia que escondido em cada passo
Dado lá no fundo do estardalhaço
Vive um mafarrico agricultor!
Moi (Eu, em francês) extraído de “Sonata Azul” de J.C.
O que é a literatura senão letra dura?
ResponderEliminarSem a literatura seríamos.
Muita literatura, pouco sexo.
ResponderEliminarMuita literatura, muita imaginação, excelente sexo. Pouca literatura, pouca imaginação, mau sexo.
ResponderEliminar"Este livro é a minha cobardia" - Bernardo Soares, "Livro do Desassossego"
ResponderEliminarOde à fala brasileira, do casto
ResponderEliminarÓ “Brasílico idioma… emancipado”
Clama o velhinho, bem longe de cena
As meninas sorriem de vaga pena
Ao mendigo na rua Sésamo ajoelhado!
Diz que entende a língua em brasileiro…
Pois se só de teoria vive o homem!
Dos cinco sentidos que o consomem
O ouvido é o único por inteiro.
“Floresce e cresce” – hilariante!
E ainda me chama filha, o tratante
Balançando a velinha esfarrapada
E lá vai, no cruzeiro imperial
Rumo ao sul da terra tropical
Pirata sem perna, sem pau, sem nada!
Ó lé! Toma lá mais!
Em “esterco, lixo, estrume ou porcaria!”
ResponderEliminarChafurda o Castrol o seu sujo pincel…
Depois com cores extraídas do pastel,
Lá vai ganhando a tela em romaria.
Com ar soberbo, o dedo aponta e só goza,
Endeusando-me na arte que diz ser.
Simula rústicos sons de bem escrever
E julga que tal acto me põe nervosa!
Pois “longe se encontra da teoria”,
O repugnante que tudo queria
Cheirar num trocadilho conspurcado.
E enquanto se alonga na distância
Vai deixando nas pegadas da infância
Quatro marcas, duas de lado a lado!
Porque não se inscreve no blog da Nova Águia? Lá é que isto teria sentido e faria um grande reboliço, que bem preciso é por aqueles lados!...
ResponderEliminarPelo que percebi, o autor dos sonetos já foi membro e agora já não é.
ResponderEliminarSe se refere a mim, estou inscrita, e recebo os feeds do blog via RSS. Não participo, porque tenho andado um pouco afastada de certas realidades. Além disso, acho que há por lá uma certa confusão a respeito do significado de lusofonia.
A autora dos sonetos nunca foi membro de coisa nenhuma e Isso é facilmente comprovável.
ResponderEliminarPeço desculpa, pensei que era autora dos 3 sonetos e no primeiro, era referido "já não sou membro".
ResponderEliminarSou autora dos 4 sonetos, fora os ameaços!
ResponderEliminarPois é, já são quatro, e eu é que li mal. Relendo agora, o "já" nem sequer lá está.
ResponderEliminarTentar caçar fantasmas nos outros não será um pouco ridículo Madalena? Essa coisa das cisões e personalidades fendidas e escribas em máquinas, infiltrações... e coisas afins... Um pouco doentio, não? Principalmente quando provocado...
ResponderEliminarAs disciplinas místicas há muito que deixaram as faculdades.
Pontos de interrogação não fazem perguntas. Só tenho que respeitar a sua opinião.
ResponderEliminar