segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dúvida

Se o mundo é sempre o mesmo: grande, complexo, fantástico, ou talvez numa não-definição mais esclarecedora: “inapreensível”. Se já caímos e já nos levantámos. Se já magoámos e fomos magoados.Se já fomos instrumento e artesões. Se já fomos médicos e remédios.Se já fomos chefes e servos… Porque volta sempre o sofrimento do sempre? O desespero absolutista? O temor sem fim à vista?Se já sabemos que vai e vem, se já sabemos que a vida são momentos e, por isso mesmo, finitos, porque insiste em aparecer, em morar no ser, essa presença absolutista do sempre?Qual o verdadeiro valor, ou se quisermos, qual a certeza, ou mesmo, aquela certeza absoluta, aquela clarividência inabalável quando, num momento, dizemos: “amo-te para sempre” ?

4 comentários:

  1. o amor só se diz no presente logo é para sempre :)

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  2. estava a pensar que é 'karios' a oportunidade do momento, parar o efémero, para que se torne eterno.

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  3. Até um dia:
    Acabou sim. Mas não a dúvida. :)


    Anónimo:
    Sim. Mas não responde à pergunta.
    De onde vem a certeza de que ele é para sempre? (quer de facto, seja, quer, de facto, não seja ?).


    Baal
    Kairós...
    É de certeza num momento (oportuno ou não) que dizemos amo-te para sempre, que ouvimos amo-te para sempre.

    O momento pode ser esse golpe estético com que arrasamos o mundo, onde tudo é nada, e apenas aquilo que dizemos, sentimos, e transmitimos é cósmico.

    Ainda assim. Seja lá que momento for, ou como seja que aparece.

    De onde vem? :)

    A fonte. :)
    http://mem-pensa.blogspot.com/2009/06/momentos-do-sempre.html

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