Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
As forças da alma humana dispersam-se pelo mundo todo. Não há direccionamento das representações para uma coisa única; consequentemente não há - factor que mais importa - linguagem animal.
Quanto mais pequena for a esfera dos animais, menos necessidade terão de linguagem. Quanto mais agudos forem os sentidos, quanto mais as representações estiverem dirigidas para uma única coisa, quanto mais prementes forem os instintos, mais concentrado será o acordo dos eventuais sons, sinais ou expressões. É o mecanismo vivo, o instinto absoluto, que fala e que percebe. E, para poder ser percebido, tem que falar muito pouco!
Depois de ver este momento maravilhoso... fiquei a pensar... na quantidade de... caracóis... de... bichinhos encantadores e amorosos... que... comi há dois dias...
Caro Chorei a Rir (quase chorei, de facto, mas não a rir),
Bem..., chamar "insecto" a um ou outro espécime "humano" mais vespóide, digamos: ainda vá que não vá... Agora... chamar insecto... a um molusco??? Hum?! Um bom "achado" essa "gaffe" (?)...
(Aliás, as "gaffes" propositadas estão na moda, não é mesmo?)
Entretanto, enquanto cada um decide se mais ri ou mais chora, eis uma questão pseudo-risível (e nem tanto chorona):
"Se, como parece, os insectos não choram a rir, como fazem eles para rir, a ponto de não chorarem pelos disparates dos humanos?"
Na medida em que é o Homem, como ser dito superior, que reconhece a existência e a multiplicidade de formas de vida - diz que delas é parte integrante - como pode ele distanciar-se desse mesmo princípio reclamando a si a uma identidade? Aqui, jaz um grande problema. Aqui luta esse embaraço pela sua própria libertação. O que será, este sinal, que o Homem reconhece ao observar (de várias e diversificadas formas, …), um simples abraço (ou o mais que seja…) entre dois seres vivos? Amor, é o bastante? Como e por que razão lhes identifica gestos e movimentos tão próprios da sua natureza? Que quer o Homem dizer com Humanidade, conjunto dos homens, natureza humana, género humano, bondade, benevolência, compaixão? Quer, muito provavelmente, ao evidenciá-la, distanciar-se de um outro conceito por si criado, de outro conceito muito mais abrangente, que a todos nos inclua como simples seres vivos, seres humanos, na… biodiversidade. Mas, o que é isto de biodiversidade? Qualidade de diverso, variedade (em oposição a identidade), multiplicidade, conjunto de todas as espécies de seres vivos e dos seus ecossistemas? Muito bem… fica assim mais tranquilizado. A sua pequenez é fruto e reflexo do conjunto muito mais vasto ao qual pertence, do qual se diz fazer parte, como ínfima parte do todo. No entanto, essa sensação de ínfimo que atento, tenta perceber, desune-o da forma como constrói todas as características inerentes à sua condição. No preciso instante em que reconhece humanidade em todas as irmãs formas de vida, como pode dizer-se exterior? Pela sua inteligência, pela sua percepção, pela forma, pelo conteúdo? Ainda assim, pode optar, adoptando uma única posição face ao que se propõe… Enquanto permitir que a Vida de si se distancie, mais se aproxima da invenção do que é estar-se isolado, enigma exclusivo da Humanidade. Por fim, perguntou: - Que quero eu comunicar… Humanidade (em) (de) (para) todas as formas de vida? Mas, em absoluta consciência respondeu, a medo, o que mais temia: - Biodiversidade total… depois, ao olhar o céu, viu as estrelas para lá do firmamento… e, na impossibilidade de as abraçar, saudou-as, belo humano, todo amplexo de caracol…
Grato pelo vossos comentários. Assim sendo, abraços de caracol!
Tenho sugestões, todas do Tomás de Aquino. Por exemplo: "O justo crescerá como um cedro do líbano". Ou "Espírito de amor, Maranathá Espírito de fogo, Espírito de Deus" com as devidas vénias. Ou "Vinde à fonte de sabedoria, Vinde, adoremos Deus." Ou "Pedi e foi-me dada a inteligência, supliquei e o espírito de sabedoria veio até mim."
Caros Bivalves Anónimos e Explicadora Telescópica,
Caracolitos, meus chapas,
Continuo a achar um piadão ao ar de intelectuais (e "intelectuaias") vestidinhos do avesso das calças descaídas do intelecto não muito farto, mais a incapacidade de se suportarem como não são.
À menina Explicadeira, informo placidamente que vi obviamente o video até ao final.
Só não tenho é o tempo nem a pachorrinha do nada para fazer de certas almas com olheiras de Hubble, e que insistem em passear-se orgasmicamente por mil e duas de tais barras numa só hora de Youtubagem.
Quanto à avózinha, está de saúde (obrigadinho!), e, pelos vistos, rica, é bem menos míope do que alguns pobres olheiros de blogue cá da santa terrinha.
Menos miopinha para o que interessa, claro: não para barras, ou para "burras" travestidas do que invejam incapazmente.
"Crazy insect" era a tua... e casou-se.... (a minha, quem sabe, também, sei lá...)
Ainda bem (uff!). Se não, como teríamos explicadeira? E o aluninho Lapdrey?
(MAMÃ, NÃO BRINCO MAIS COM ESTES MENINOS!!!! SÃO UNS FEIOS!! BUAHHHHHH!)
Meus caros, peço desculpa pelo desabafo... Expressar uma opinião é, cada vez mais, um acto deveras solitário e susceptível de ser encarado como "intelectualismo".
A tristeza é profunda, e a vontade de participar em algo que possa ser encarado como construtivo é, sem dúvida, fazer do pensamento uma barca que se move contra-vontade sobre os rios da discórdia. A força do caudal é imensa e a vontade de mergulhar cada vez mais apetecível...
Agradeço, na mesma.
Fragmentus, amiga, seremos todos biólogos se nos voltarmos para a Natureza, escutando-a. E Ela, fala, seu doce canto escutado no fundo de fora de um silêncio cada vez mais inaudível. Abraço.
Baal, grato. É sem dúvida a luta pela erva entre dois seres que embora hermafroditas, são-no incompletamente, pois não possuem a capacidade de se autofecundarem. Ainda assim, ter referido essa caracterítica foi útil para visualizar o que roda em torno da mesma incompletude.
"Talvez sim..." a força da alma não habite o feixe de luz, é a cada dia que passa, rainha do reino da dispersão.
*Sereia, e agora? Quiçá ainda deixo de comer caracóis :) o que não era tragédia alguma :) mudam-se os hábitos mudam-se as vontades, é a vida. Beijos e bom trabalho!
Laprey, bom amigo. Um abraço em espiral! Enorme! Grato por teres reflectido pela perspectiva do ser-se caracol... que bela experiência! Caracol, ou efémera, que no fim do seu voo inicial, descansa na coluna de uma sequóia e pergunta: - Sequóia, diz-me o que entendes por Tempo... Um abraço irmão, numa espiral infinita, sem princípio nem fim.
Chorei a rir, explicadora, Oftalmologista, olhou para o relógio, Cha tinha, Twitter, Pensando, Anónimo, FEEDJIT Live Traffic, Vai lá vai, Recensão crítica... isto dava um bom desafio para um texto criativo! A ver se trabalho sobre isso...
e que seja breve, que estejas sempre presente em nós pk és dotado de algo raro nos dias que correm - a aliança entre criatividade-sensibilidade-inteligância!!!
és uma mais-valia como pessoa e colaborador da Serpente...
e quando se é grandioso, na humildade que isso encerra, há sempre quem queira corroer essa aura...(já sei q vou levar + umas bocas, mas td bem!)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminareu por acaso até estava a estranhar, falar-se do 'fungagá da bicharada' e o sr biólogo não aparecer...:)
ResponderEliminarah o amor, neste caso penso que é mais luta pela erva, porque são hermafroditas.
ResponderEliminarAs forças da alma humana dispersam-se pelo mundo todo. Não há direccionamento das representações para uma coisa única; consequentemente não há - factor que mais importa - linguagem animal.
ResponderEliminarQuanto mais pequena for a esfera dos animais, menos necessidade terão de linguagem. Quanto mais agudos forem os sentidos, quanto mais as representações estiverem dirigidas para uma única coisa, quanto mais prementes forem os instintos, mais concentrado será o acordo dos eventuais sons, sinais ou expressões. É o mecanismo vivo, o instinto absoluto, que fala e que percebe. E, para poder ser percebido, tem que falar muito pouco!
Depois de ver este momento maravilhoso... fiquei a pensar... na quantidade de... caracóis... de... bichinhos encantadores e amorosos... que... comi há dois dias...
ResponderEliminar:(
;)
Bolas!
Uma lição de .... "Tantra Caracol"? Ao mais puro e sublime modo.
ResponderEliminarSurpreendente. E fantástico
Muito grato, Rui, por este abraço em espiral que trouxeste aqui à frente da serpentinada toda.
É caso para dizer que as plumas aqui até ficam todas "aguadas"...(rsrs).
Quem sabe se não haverá quem chegue ao extremo, perdão, ao "êxtase" de suspirar:
"Ah, quem me dera ser caracol...!"
N.B.
Estou em contactar-te, meu caro.
Sê paciente comigo, amigo
(... por vezes, as coisas andam à velocidade... do caracol).
Crazy insect! Meu herói!
ResponderEliminarCaro Chorei a Rir (quase chorei, de facto, mas não a rir),
ResponderEliminarBem..., chamar "insecto" a um ou outro espécime "humano" mais vespóide, digamos: ainda vá que não vá...
Agora... chamar insecto... a um molusco??? Hum?! Um bom "achado" essa "gaffe" (?)...
(Aliás, as "gaffes" propositadas estão na moda, não é mesmo?)
Entretanto, enquanto cada um decide se mais ri ou mais chora, eis uma questão pseudo-risível (e nem tanto chorona):
"Se, como parece, os insectos não choram a rir, como fazem eles para rir, a ponto de não chorarem pelos disparates dos humanos?"
Ó espertalhão, vê o vídeo até ao fim. Na barra inferior, procura "Crazy insect" e diverte-te!
ResponderEliminarVai chamar "burra" à avózinha!
MÍOPE!
Na medida em que é o Homem, como ser dito superior, que reconhece a existência e a multiplicidade de formas de vida - diz que delas é parte integrante - como pode ele distanciar-se desse mesmo princípio reclamando a si a uma identidade?
ResponderEliminarAqui, jaz um grande problema. Aqui luta esse embaraço pela sua própria libertação.
O que será, este sinal, que o Homem reconhece ao observar (de várias e diversificadas formas, …), um simples abraço (ou o mais que seja…) entre dois seres vivos? Amor, é o bastante? Como e por que razão lhes identifica gestos e movimentos tão próprios da sua natureza? Que quer o Homem dizer com Humanidade, conjunto dos homens, natureza humana, género humano, bondade, benevolência, compaixão?
Quer, muito provavelmente, ao evidenciá-la, distanciar-se de um outro conceito por si criado, de outro conceito muito mais abrangente, que a todos nos inclua como simples seres vivos, seres humanos, na… biodiversidade. Mas, o que é isto de biodiversidade? Qualidade de diverso, variedade (em oposição a identidade), multiplicidade, conjunto de todas as espécies de seres vivos e dos seus ecossistemas? Muito bem… fica assim mais tranquilizado. A sua pequenez é fruto e reflexo do conjunto muito mais vasto ao qual pertence, do qual se diz fazer parte, como ínfima parte do todo.
No entanto, essa sensação de ínfimo que atento, tenta perceber, desune-o da forma como constrói todas as características inerentes à sua condição. No preciso instante em que reconhece humanidade em todas as irmãs formas de vida, como pode dizer-se exterior? Pela sua inteligência, pela sua percepção, pela forma, pelo conteúdo? Ainda assim, pode optar, adoptando uma única posição face ao que se propõe… Enquanto permitir que a Vida de si se distancie, mais se aproxima da invenção do que é estar-se isolado, enigma exclusivo da Humanidade.
Por fim, perguntou: - Que quero eu comunicar… Humanidade (em) (de) (para) todas as formas de vida? Mas, em absoluta consciência respondeu, a medo, o que mais temia: - Biodiversidade total… depois, ao olhar o céu, viu as estrelas para lá do firmamento… e, na impossibilidade de as abraçar, saudou-as, belo humano, todo amplexo de caracol…
Grato pelo vossos comentários.
Assim sendo, abraços de caracol!
Outro intelectual?
ResponderEliminarJá volto! Encerrada para balanço!
Acho que vou às lágrimas outra vez!
"Conclusão a sucata!... Fiz o cálculo,
ResponderEliminarSaiu-me certo, fui elogiado...
Onde se expõe um pequeno animálculo..."
O meu amiguinho Fernando Pessoa
Então ó palhaçada? Estão a fazer Gazetilha? "Não reza a história nada?"
Truz, truz, truz!
ResponderEliminarÓ da casa!
Ao menos gostaram do crazy insect? Hã? Chegaram a ver? Hum? No fim da caracolada? Na barra? O insecto?
Vá lá, um pedido de desculpas bem rrrrrrrrromântico...
Assim, a metro, do tamanho do insulto!
Que tal?
a telma monteriro ganhou a medalha de ouro e o betencourt é presidente!
ResponderEliminarTenho sugestões, todas do Tomás de Aquino.
ResponderEliminarPor exemplo:
"O justo crescerá como um cedro do líbano".
Ou
"Espírito de amor, Maranathá
Espírito de fogo,
Espírito de Deus" com as devidas vénias.
Ou
"Vinde à fonte de sabedoria,
Vinde, adoremos Deus."
Ou
"Pedi e foi-me dada a inteligência, supliquei e o espírito de sabedoria veio até mim."
...tanto enigma e admiração só para dizer que gosta de "merda", quando essa não era para aqui chamada... Francamente, Chorei a rir!"
ResponderEliminarseis macacos à conversa!!
ResponderEliminarque caracolada!
SETE!! tão a sair dos buracos!
ResponderEliminar(Tou tão)A Balada da Neve
ResponderEliminar"Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
será chuva? Será gente?
Gente não é certamente
E a chuva não bate assim...
(...)
E uma infinita tristeza
Uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
- E cai no meu coração."
Augusto Gil
Caros Bivalves Anónimos e Explicadora Telescópica,
ResponderEliminarCaracolitos, meus chapas,
Continuo a achar um piadão ao ar de intelectuais (e "intelectuaias") vestidinhos do avesso das calças descaídas do intelecto não muito farto, mais a incapacidade de se suportarem como não são.
À menina Explicadeira, informo placidamente que vi obviamente o video até ao final.
Só não tenho é o tempo nem a pachorrinha do nada para fazer de certas almas com olheiras de Hubble, e que insistem em passear-se orgasmicamente por mil e duas de tais barras numa só hora de Youtubagem.
Quanto à avózinha, está de saúde (obrigadinho!), e, pelos vistos, rica, é bem menos míope do que alguns pobres olheiros de blogue cá da santa terrinha.
Menos miopinha para o que interessa, claro: não para barras, ou para "burras" travestidas do que invejam incapazmente.
"Crazy insect" era a tua... e casou-se.... (a minha, quem sabe, também, sei lá...)
Ainda bem (uff!). Se não, como teríamos explicadeira? E o aluninho Lapdrey?
(MAMÃ, NÃO BRINCO MAIS COM ESTES MENINOS!!!! SÃO UNS FEIOS!! BUAHHHHHH!)
Palhaço!
ResponderEliminar(Se quiseres posso dar-te bibliografia para estudares o teu espelho)
Meus caros, peço desculpa pelo desabafo... Expressar uma opinião é, cada vez mais, um acto deveras solitário e susceptível de ser encarado como "intelectualismo".
ResponderEliminarA tristeza é profunda, e a vontade de participar em algo que possa ser encarado como construtivo é, sem dúvida, fazer do pensamento uma barca que se move contra-vontade sobre os rios da discórdia. A força do caudal é imensa e a vontade de mergulhar cada vez mais apetecível...
Agradeço, na mesma.
Fragmentus, amiga, seremos todos biólogos se nos voltarmos para a Natureza, escutando-a. E Ela, fala, seu doce canto escutado no fundo de fora de um silêncio cada vez mais inaudível. Abraço.
Baal, grato.
É sem dúvida a luta pela erva entre dois seres que embora hermafroditas, são-no incompletamente, pois não possuem a capacidade de se autofecundarem.
Ainda assim, ter referido essa caracterítica foi útil para visualizar o que roda em torno da mesma incompletude.
"Talvez sim..." a força da alma não habite o feixe de luz, é a cada dia que passa, rainha do reino da dispersão.
*Sereia, e agora? Quiçá ainda deixo de comer caracóis :) o que não era tragédia alguma :) mudam-se os hábitos mudam-se as vontades, é a vida. Beijos e bom trabalho!
Laprey, bom amigo. Um abraço em espiral! Enorme! Grato por teres reflectido pela perspectiva do ser-se caracol... que bela experiência! Caracol, ou efémera, que no fim do seu voo inicial, descansa na coluna de uma sequóia e pergunta: - Sequóia, diz-me o que entendes por Tempo...
Um abraço irmão, numa espiral infinita, sem princípio nem fim.
Chorei a rir, explicadora, Oftalmologista, olhou para o relógio, Cha tinha, Twitter, Pensando, Anónimo, FEEDJIT Live Traffic, Vai lá vai, Recensão crítica... isto dava um bom desafio para um texto criativo!
A ver se trabalho sobre isso...
Agora, inconscientemente, votar em consciência!
Até um breve dia destes.
e que seja breve, que estejas sempre presente em nós pk és dotado de algo raro nos dias que correm - a aliança entre criatividade-sensibilidade-inteligância!!!
ResponderEliminarés uma mais-valia como pessoa e colaborador da Serpente...
e quando se é grandioso, na humildade que isso encerra, há sempre quem queira corroer essa aura...(já sei q vou levar + umas bocas, mas td bem!)
um bj
fragmentus