Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Palavras que justificam aprender a ler - As cinco aflições
“As cinco aflições que perturbam o equilíbrio da consciência são: ignorância ou falta de sabedoria; ego, orgulho do ego ou o sentimento do “eu”; apego ao prazer, aversão à dor; medo da morte e aferrar-se à vida” – Patañjali, Yoga Sutras, II, 3.
Somos uma aflição contínua...
ResponderEliminarMas
ResponderEliminar"A dor do que ainda não surgiu é evitável."
Patañjali, Yoga-Sutra, II.16
e
"Essas (cinco aflições), quando estão num estado subtil (dominados) são elimináveis pela reabsorção (da matéria psíquica)"- Y.S. II.10
"As suas transformações (as 5 aflições)são elimináveis pela meditação." Y.S. II.11
O problema é que a maioria de nós preferimos andar aflitos a meditar...
ResponderEliminarQueria dizer: preferimos andar aflitos do que meditar, mas também é verdade que alguns andam aflitos a meditar... O stress e a ansiedade contaminam até a única coisa que lhes pode pôr fim...
ResponderEliminarSim, reconheço que preferimos a aflição à "salvação". Mas também há uma certa inevitabilidade nisto tudo que nos conduzirá à aceitação irrevogável do que há a fazer para queimar as sementes das aflições.
ResponderEliminarContinuo a pensar a existência (real ou menos real)como essencialmente processo.
O problema é que andamos sempre em processo, num círculo vicioso, e nunca optamos irrevogavelmente pela libertação... O mito de Sísifo fala disso.
ResponderEliminarExiste um tempo certo para cada um. Um tempo?
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