segunda-feira, 13 de abril de 2009

pintura "La Nuit Espangnole, c.1922" by Francis Picabia

Devora-me, luz que gritas na sombra!

Ilumina-me estas mãos feitas de pedra;
sangra os meus versos de amor, e tão
somente neles, te deites para dormir.
Seguirei por estas linhas tortas,
para dançar junto à tua cintura;
dar-te-ei uma maçã, para abrirmos
num dia de Sol, e fecharei
todas as portas que a Morte abre
para receber o teu corpo.

poema Liliana Jasmim

4 comentários:

  1. Boa Noite Liliana,

    Gostei muito do apelo passional à luz. E da maçã.


    Luz imensa deitada nos versos
    maçã aberta,
    corpos iluminados. Corpos amados,
    versos na luz deitados.

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  2. Belo poema muito melhor do que aqueles que citas

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  3. Parabéns pelo poema. Também ficas bem sem aspas.

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