"Com uma tal falta de literatura, como há hoje, que pode um homem de génio fazer senão converter-se, ele só, em uma literatura? Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou, quando menos, os seus companheiros de espírito?"
- Fernando Pessoa, fragmento de um prefácio projectado para "Ficções do Interlúdio", in Obras, II, organização, introduções e notas de António Quadros, Porto, Lello & Irmão, 1986, p.1022.
Muito certeiro e muito a propósito, meu amigo Paulo. Grata por esta.
ResponderEliminarPaulo
ResponderEliminargrato pela revelação da revelação
abraço
Grato pela vossa gratidão. Mas certeiro porquê e a propósito de quê, Saudades? Temo que a minha intenção com este post seja mal interpretada.
ResponderEliminarNão foi, Paulo. É de tal forma verdadeira a proposição de Pessoa e, sendo eu, como sabe, grande admiradora da sua obra e entendimento da actualidade do sentido do seu post. Pois... grata estou.
ResponderEliminarUm abraço e Saúde, Paulo.
Será também por isto que nas comunicações mediúnicas que recebeu os espíritos chamaram a Pessoa "masturbador"?
ResponderEliminarPessoa perdeu-se e perde-nos
ResponderEliminarPessoa é um mito triste. Um infeliz famoso após a morte.
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