"Quem tem uma obra, a obra o tem; quem traz mensagem a há-de ler perante o rei; arqueja, mas lê, sufoca, mas lê, e depois de ler cairá por terra, mas já a leu. É a posse mais terrível de todas, a escravatura mais completa, aquela que uma obra exerce sobre o seu criador. Se você a não fizer, é realmente porque a não tinha, porque era fraco: a opinião dos seus amigos era apenas uma ilusão dos seus amigos. Se você for um criador não dará a felicidade nem a si nem aos que estão imediatamente à sua volta."
- Agostinho da Silva, Sete Cartas a um Jovem Filósofo [1945], in Textos e Ensaios Filosóficos I, p. 235.
É na verdade um grande texto, Dirk! Poderias publicar a tua tradução alemã?
ResponderEliminarMas porque o intitulaste "Teodiceia"?
A arte nunca é nossa, nem de ninguém, o que não me parece ser assim tão mau. Gosto dela assim, sem ser minha, sem me pertencer nunca.
ResponderEliminarPorque o que me enche de alegria é se a vejo. Basta-me isso. Mesmo que a não entenda.
Belo texto*
Um criador possesso da obra? Antes nada criar e ser livre! Criador é o que cria sem dar por isso e desdenhando o que cria.
ResponderEliminarWenn wir Gott darin gleichen, Schöpfer zu sein, und es keine wesentliche Unterscheidung zwischen meinem und Gottes Akt der Schöpfung gibt, dann sind die Konsequenzen die ich als Schöpfer trage und tragen muss auch diejenigen Gottes. Wenn Gott unser Schöpfer ist und wir die höchste seiner Schöpfungen, dann müssen wir ihm zugestehen, was auch wir uns zugestehen müssen: das Werk geht über alles, auch über die Glücklichkeit der anderen: dies wäre ein Argument für die Sinnhaftigkeit des "Schlechten" in der Welt.
ResponderEliminarDirk, não é a tradução... É um texto teu, inspirado em Agostinho?
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