Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 10 de março de 2009
De como a verdadeira e nobre bondade é imparcial
Agradeço ao Amândio Silva ter-me enviado esta foto que tão bem ilustra o que desejo para todos os aderentes do MIL, de acordo com a nossa Declaração de Princípios e Objectivos: que o nosso amor às nossas pátrias e à Lusofonia se estenda, imparcialmente, a todos os homens, a todos os seres vivos e a todo o Universo! Só isso tornará as nossas pátrias e a Lusofonia algo de grande, que valha a pena existir no mundo. Fora disso, não mais seremos do que lixo histórico, como os grandes impérios do egoísmo mundial. Só isso fará da Águia uma Nova Águia, com coração de Pomba. Fora disso, não passará de um reles abutre.
Abraço lusófono e universal
Impressionante!!!
ResponderEliminarÉ uma foto que tão bem ilustra o que é ser-se compassivo, na tal ética horizontal segundo a qual todos nós somos pó de estrela, não superior a nenhuma outra criatura viva que nos rodeie.
Que Mãe maravilhosa a da foto porque dá, dando-se...
Obrigada pela partilha.
Um bem-haja a criaturas assim e que nos inspirem, sempre, a agirmos com tal solidariedade, simplicidade e humildade.
Namastê
OM MANI PADME HUM HRIH
ResponderEliminarAvalokiteshvara é como a Lua
Cuja fria luz apaga os ardentes fogos do samsara
E é nos seus raios que o poderoso lótus da compaixão
Abre as suas pétalas
E Avalokiteshvara é o fundo sem fundo do nosso coração, amplo, infinito e livre como o espaço!
ResponderEliminarNamastê
Sem querer alimentar polémicas melindrosas, não posso deixar de dizer que esta foto resume muitas páginas de Schopenhauer sobre a diferença das religiões no que respeita à compaixão por todos os seres vivos, além de recordar os motivos pelos quais Teixeira de Pascoaes, na linha aliás de Antero de Quental, considerou S. Francisco de Assis superior a Jesus Cristo...
ResponderEliminarO mundo está em má situação: os selvagens devoram-se uns aos outros, os civilizados enganam-se reciprocamente, e tudo isso é nomeado o curso do mundo.
ResponderEliminarSchopenhauer
"Aforismos sobre a Sabedoria da Vida"
O que fazer para que sejamos compassivos?
ResponderEliminarRaros os que se preocupam em cultivar o coração, muitos os que ambicionam rechear desmesuradamente os seus bolsos, nem que para isso tenham que sacanear o outro.
ResponderEliminarRir-se-ão, até, da foto! Acharão ridícula...É triste mas verdade.
«O desgosto pode ser o jardim da compaixão» - Rumi
ResponderEliminarNa minha visão, Paulo, se os "mil braços para esvaziar o inferno" não nos são dados, pelo menos com os que temos e com a flor da compaixão, possamos acudir ao que nos pede o coração. E que em bondade, o façamos e o reconheçamos quando o vimos: coração de pomba seja!
ResponderEliminarA Natureza ensina,mas o homem deve aprender a ler...
Um abraço, Paulo,
paulo o teu trabalho é feio e mau...
ResponderEliminarBaal,
ResponderEliminaro Cristo desfigurado, o "homem das dores" (ou qualquer supliciado de hoje) não era agradável à vista, não era "coisa" boa de ver-se: era porventura "feio", porque alguém ou alguns "alguéns" o haviam sentido como "mau" presságio para a raiz da maldade que neles medrava, imparável ...
Há um outro olhar, amigo, para lá da beleza, há um outro des-velar do feio, há um outro des-mascarar da maldade, que a tudo isto torna, incompreensivelmente, lugar disso mesmo que o não tem... e que nos é bom, da mais repousada sede...
Abraço àqueles em quem esta imagem suscitou algo mais ainda do que quanto nela já havia...
E abraço aos outros também...
(... ou então, não entendi - que talvez não tivesse que entender - o seu comentário, Baal...)
seriamente, a realidade é tão feia que se torna chocante,é necessário lapdrey mostrá-la desta maneira?
ResponderEliminarou devemos utilizar o que somos para hastear bandeiras revolucionárias, as da luta da transformação social.
Rir desta foto, caro Anónimo... Quem se atreve? Sorrio, isso sim de contentamento e regozijo pela bondade e compaixão desta Senhora. Grande Senhora.
ResponderEliminarBaal, obrigado!
ResponderEliminarBa´al,
ResponderEliminarMal vão os deuses, e mal vai este meu amigo (amigo, ao menos, de aqui estar), quando se "sinjam" (será cinjam?) a corrigir os lapsos (que não os erros) dos (outros) humanos.
Assim se fariam os deuses mais humanos, e estes mais divinos.
Pobre fado, ... de não ser bondoso nem imparcial...
(Grato, na mesma, pelo atento da leitura... ao menos nisso e a isso...)
Caro Baal, perdoe-me a falta de eloquência e bagagem cultutal/filosófica, o que queira chamar mas, mt objectivamente, acho surpreendente a sua afirmação de que " a realidade é tão feia que se torna chocante"...
ResponderEliminarDe imediato, ocorre-me que seja uma pessoa frustrada, infeliz, que não percepcione que o Uuniverso é Amor e que a Compaixão é a Via da Felicidade! Não o quero ofender, acredite,nem me julgo superior a ninguém mas pelo menos sinto-me gratificada por me reconhecer finita, fragmento ou pó de estrela capaz de sorrir perante a luz e a paz que o Divino reflecte numa fotografia como esta, por exemplo.
Quando refere a "revolução social", nunca se esqueça que a primeira e mais essencial de toda e qualquer revolução é a que se opera no seu Coração, ao reconhecer-se corpo/alma/espírito que necessitam, continuamente, de ser revitalizado, reharmonizados, o que queira designar, de modo a que jamais refira que é um "trabalho feio e mau" quem se centra no saber e na espiritualidade!
Um conselho: usufrua do magnífico sol e sorria. Eu agora farei isso.
Até sempre, com cordialidade
sou um deus apagado, vou descansar na brisa da tarde (mais uma citação), voltarei a 'postar' se o souber fazer com o meu nome humano.
ResponderEliminarapago-me.
Baal
ResponderEliminarÉ a minha vez de lhe dizer que me sinto triste...mas vai com a brisa da tarde e isso é maior do que a minha tristeza. Eu sei.
Um sorriso
Já há alguns anos que vejo imagens destas percorrer a net. A maioria vem explicada como um gesto de devoção a Hanuman, em certas expressões do Hinduísmo. Há uma reportagem da BBC em que uma mulher devota de Hanuman aperfilhou um macaco, o que já não é tão normal, e amamenta-o diariamente há anos. Nas fotos, segura-o ao colo, a amamentá-lo. O macaco tem uma corrente ao pescoço, com um ar pesadíssimo! (http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/4443825.stm)
ResponderEliminarDe resto, os comentários a este tipo de fotos são tão variados quanto a imaginação permite: pessoas que acham piada e riem-se :); pessoas que acham um acto nobre, vegans americanos que dizem que é a imagem mais nojenta que já viram e que aproveitam para falar contra o consumo de leite de vaca; etc...
Há ainda esta imagem:
http://www.amazon-tribes.com/Indigenous-Woman-Nursing-Monkey.html
Nela vemos uma índia da América do Sul a amamentar um macaco. A legenda diz que é normal índias adoptarem macacos bebés como "pets" quando as mães os abandonam.
Obrigado, Ricardo, pela informação.
ResponderEliminarSeja como for, esta imagem será sempre o ícone de uma compaixão incondicional e imparcial, possibilidade mais funda de todos nós.