Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
The Old Guitarist
pintura "The Old Guitarist" 1903, by Pablo Picasso
Liliana, gosto deste período azul da obra de Picasso. Há alguns largos anos pintei, tentando reproduzir o melhor que sabia, este quadro. Fiquei satisfeita com o resultado... O que eu gosto também nesta pintura é a postura corporal do músico, todo entregue ao som...
Querida Isabel, Isso é horrível e não há muito para o amenizar. Amor, esperança e força auxiliam sempre, bem como o não temer deitar um pedaço do fardo em quem nos queira bem, porque será de ajuda na labuta destas difíceis jornas. Disponha. Abraço grande, Tamborim
quantas vezes gostariamos de ter o sofrimento dos outros que amamos e vê-los sorrir, esquecidos do verde que às vezes amarga.
quantas vezes tudo nos parece desesperança
quantas vezes...quantas vezes...
mas lá algures no silêncio da noite, no suspiro da madrugada, no desenho dos pensamentos, ficámos quietos, encostados a um rochedo, procurando abrir o foco de luz algures...a vida ...a vida que se move arrastando a doença, a dor, a lembrança...e ali algures o agridoce dos momentos...daqueles momentos de felicidade...efémeros e tão eternos
as vossas palavras tão ternas e o foco de luz que me escapava. Está tudo mais sereno e a vossa bondade, também ela, me aninhou no entrançado que as palavras puras tecem para os pássaros mais negros da alma. Aceitar e integrar na vida tudo. Agradeço-vos e guardo o que me disseram no amis puro de mim.
Liliana, gosto deste período azul da obra de Picasso. Há alguns largos anos pintei, tentando reproduzir o melhor que sabia, este quadro. Fiquei satisfeita com o resultado...
ResponderEliminarO que eu gosto também nesta pintura é a postura corporal do músico, todo entregue ao som...
Bela imagem, obrigada.
Abraço, Saudades.
...e também a "mendicidade"... o abandono... a fragilidade...
ResponderEliminarbela.
Também gosto da postura, a face do rosto...e aquela "mendicidade", fragilidade e abandono aparente...
ResponderEliminarGosto do quadro e de vos ouvir assim, silentes, conversando baixinho sobre ele, e de escutar a música dele e a vossa.
ResponderEliminarQue bom chegara casa com medo e aqui ficar a escutar-vos.
Que medo esse que a acompanhou até casa Isabel? (Desculpe andar assim, metida:) )
ResponderEliminarQuerida Tamborim,
ResponderEliminarmedo de perder os que amamos pela doença, pela dor de os vermos sofrer.
Um sorriso, gostei também do poema que me fez sorrir por ter apreendido tão bem o que é universal na humanidade.
Querida Isabel,
ResponderEliminarIsso é horrível e não há muito para o amenizar. Amor, esperança e força auxiliam sempre, bem como o não temer deitar um pedaço do fardo em quem nos queira bem, porque será de ajuda na labuta destas difíceis jornas.
Disponha.
Abraço grande,
Tamborim
Querida Isabel,
ResponderEliminarquantas vezes gostariamos de ter o sofrimento dos outros que amamos e vê-los sorrir, esquecidos do verde que às vezes amarga.
quantas vezes tudo nos parece desesperança
quantas vezes...quantas vezes...
mas lá algures no silêncio da noite, no suspiro da madrugada, no desenho dos pensamentos, ficámos quietos, encostados a um rochedo, procurando abrir o foco de luz algures...a vida ...a vida que se move arrastando a doença, a dor, a lembrança...e ali algures o agridoce dos momentos...daqueles momentos de felicidade...efémeros e tão eternos
Queridas Tamborim e Liliana,
ResponderEliminaras vossas palavras tão ternas e o foco de luz que me escapava. Está tudo mais sereno e a vossa bondade, também ela, me aninhou no entrançado que as palavras puras tecem para os pássaros mais negros da alma. Aceitar e integrar na vida tudo. Agradeço-vos e guardo o que me disseram no amis puro de mim.
Envio um sorriso.