quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

sem titulo II




11 comentários:

  1. Sim de facto foi uma pena não se ter resolvido o assunto de vez naquela altura. Se assim tivesse acontecido não tinhamos agora esse cancro da humanidade chamado Israel

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  2. O que é que preferes, Anónimo, palmas (com espinhos e figos), ou ovos? Haja paciência...

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  3. Israel, em tese, tem tanto direito, ou mais, à existência enquanto Estado, como presumivelmente não têm países de todo inviáveis (por mais que se queira acreditar e dizer no contrário) como Timor e o Kosovo.

    O Kosovo, apenas serve a geo-estratégia militar americana e os interesses de certas máfias de leste, como entreposto franco para as suas actividades ilícitas.

    Timor, esse, mais o lirismo de estado de Xanana e o martírio laico (muito a preceito e a muito a propósito) de Ramos Horta, talvez nada disso tenha, e tenha apenas lá agora o braço e a perna longos da "amiga" (da onça) da Austrália, que assim (no meio de tanta moral "democrática" e defesa da autodeterminação e apoio a Xanana e a Ramos Horta e bla bla bla, mais a Maçonaria, por via disso, metida pelo meio, e o que mais seja que venha com isso) faz exactamente o mesmo que os Indonésios mas, "soi disant", com apoio oficial: é mais "bonito", mas a "merdozinha" é a mesmérrima!

    Israel, entretanto - não fora a óbvia localização estratégica que tem para os americanos, e não fora também o peso gigantesco que os interesses judeus têm no mercado financeiro americano e, por extensão, mundial - já teria caído de vez na mão dos abutres, sejam eles árabes ou palestinianos.

    No meio de tudo isto, a ortodoxia extremista judaica não chega a ser mais do que relativamente folclórica e caricata: actualizaram-se as "chapeletas" do gueto de Varsóvia, mas permanece (perdoe-me, amigo Lusograph) a "quadradeza" de mentalidade, que nada, mas nada mesmo, tem a ver com o mais profundo e respeitável judaísmo, e os verdadeiros judeus (que se não pode nem deve confundir com os sionitas).
    O mesmo se pode e deve dizer
    relativamente ao Islão: por mais que se não queira, uma coisa são
    os extremistas, outra os seguidores zelosos à pureza do Islão.

    Nisto tudo temos sempre a porcalhona da política, o viscoso jogo dos senhores do petróleo, a Grande Babilónia de Wall Street ou a religião no seu piorzinho possível, a estragarem tudo, como sempre ...
    E (como dizia o outro) ... não há como exterminá-los!... Ou há?
    Há-de haver...

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  4. sim, bora extermina-los a todos

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  6. Caro Anónimo, infelizmente não posso concordar com voce porque a nossa cultura parece tão diferente como a cultura do homo neanderthalensis com a cultura do homo sapiens, é a diferencia deles é a consciência que existe alguma coisa que podemos chamar história.
    Posso sim concordar com Lapdrey e acho ao mesmo tempo, como ja disse, que a história hoje em dia serve mais para a morte do que para a vida. Penso tambem que todo povo tem direito de ter um lar que pode chamar pátria, mas, me digam, como um povo nómada como os judeus podem querer ter uma pátria? A cultura judaico é uma cultura multicultural e não-identica e a ideia do estado israelita é contra o sentido fundamental e bíblico – de se espalhar sobre a terra inteira...e todos povos deveriam pensar assim.

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  7. O cancro do mundo são os povos tornados sedentários e os estados nacionais com a ilusão de alguém possuir um qualquer território que seja.

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  8. Meu caro Lusograph,

    Compreendo, e concordo até certo ponto com o que argumenta relativamente ao carácter nómada do povo judaico, que poderíamos sem objecções estender ao povo cigano.
    Mas, se isso aceitarmos como impedimento à legitimidade de se ter um território, tal também pode ser extensivo e aplicável aos cristãos e, porventura, a todo povo constitutivo de determinada religião organizada.
    Que dizer também do carácter nómada de certos povos árabes?

    René Guénon menciona aliás esta tensão entre nomadismo e sedentarismo como figurada escrituristicamente em Abel e Caim, vendo em parte aqui o fratricídio como expressão mítica e simbólica de tal vitória de quem tende para a fixação sobre quem preferia manter-se a "deambular".

    Mas não será condição de todo o homem que entenda dar um sentido último à sua vida uma certa "peregrinação interior" (ocorre-me aqui a obra de Alçada Baptista, recentemente desaparecido)?
    Creio que será.

    Penso também que não deveremos confundir três coisas bem diferentes: pátria, nação e território, coisas estas que foram aliás tratadas exemplarmente, e com lucidez extrema, por Pinharanda Gomes, em sua colaboração no primeiro número da "Nova Águia", entre outros que ali o abordaram menos detidamente.

    Como Paulo Borges tem tido oportunidade de salientar, aqui e em outros lugares, há que manter vivos e activos os sentidos da viagem, da peregrinação, tanto quanto da errância.
    Isto, nas variegadas linhas do seu sentido: pessoal, transpessoal, simbólico, mítico, espiritual, etc. - planos que nos abrangem, envolvem e comprometem segundo seja o pendor do nosso estar na vida, no feixe multivário dos seus elos, nexos e motivações.

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  9. Caro Lusograph,
    Antes demais gostaria de lhe agradecer o post anterior com os três filósofos( maiúsculas). Gostei particularmente de conhecer Jacques Derrida que não conhecia de todo. O medo de escrever, o medo de ser aparentemente agressiva para os outros, é um tema que me interessa neste momento.

    Agora agradeço-lhe estas duas fotografias. A memória nem sempre serve para lembrar as vítimas de ontem da responsabilidade de não perpetuar no presente, e no futuro, actos hediondos. Para alguns a memória é mais como a culpa ou como a vergonha, uma nódoa que por mais que se lave, não desaparece. Reviver o passado, cego para o presente.

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  11. Caro Lapdrey

    Concordo e quero me explicar: chamar um lar a sua pátria (sempre espiritual) náo dar o direito de matar, expulsar e/ou exterminar um povo alheio que tambem chama o mesmo lar a sua pátria. No caso de israel se trata de uma forma de secularizacão catastrofal que é baseado num livro de Theodor Herzl de 1896. O estado israelita é na verdade a tentativa de realizar e implantar um u-topia no real, e ainda pior, num lugar determinado, e todos nos sabemos que isto não funciona. (A utopia é para admirar e chegar perto e nao para estuprar.)A fundação do estado israelita era, no meu ver, uma solução de emergência mal pensado, quer dizer, de um pensamento ainda colonialista. O estado israelita e um parto do sec. 19.

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