Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Para o Platero
Não é uma fotografia brilhante, mas também não era esse o objectivo.
O post do Platero sugeriu-me... No fundo, era bom que todos tivessemos uma quinta assim, ainda que imaginária.
Obrigada, Platero, pela simplicidade.
Deixo aqui esta minha imagem simples e dedico-a a si mesmo.
Se me permite uma dedicatória tão simples que chega a nem ter graça nenhuma
:)
E, já agora, posso também dedicar a todos os Emplumados e Serpenteados deste espaço.
Aos que já encontraram essa quinta dentro ou fora de si mesmos,
Aos que ainda não encontraram, mas até gostavam de encontrar
Aos que ainda não procuraram e aos que nem querem procurar
Passo pela quinta e até quinta talvez te diga mais qualquer coisa.
ResponderEliminarÉ preciso ser grande para ter a generosidade de nos oferecer uma QUINTA DA ALEGRIA, numa pedra destas, antiga, única, quase sumida e, no entanto, tão viva!
És tõ grande que me assombras!
Tão chamante, se assim se pudesse dizer, é esta morada! Entro depois para falar contigo.
Esta quinta conduz a um bosque...e tem clareiras...e tem-te a ti lá dentro já se vê...e uma casa abandonada e em ruínas.
Obrigada por nos lembrares que és sempre entrada para outros jardins. Mas disso eu já desconfiava.
E ao Platero, peço desculpa por ter falado antes dele. Desculpe...
à Isabel Santiago - desculpada sempre.
ResponderEliminarGrato pela legenda romântica à oferta generosa da Sereia.
eu não saberia compôr agradecimento mais adequado
Não sabia que havia sereias "cavalgando" , como amazonas, pelos montes alentejanos...
ResponderEliminarAgora já "sei"...
(Mas nossa amiga Sereia* é uma sereia todo o terreno... Assim se percebe...)
A propósito, fica a informação, para quem não saiba estes detalhes "alentejanos": Assim como há Quinta Avenida (que não é cá, graças a Deus!) e os outros ordinais todos lá nos States, há a Quinta da Alegria, que é cá, (igualmente, graças a Deus!)
Estamos de parabéns!
Sempre me pareceu que os americanos eram um bocadicho falhos de imaginação, a começar no nome das ruas.
Mas ainda bem: assim poupam os pobres cidadãos deles à náusea duma catrefa de ruas "George Bush", para a posteridade.
Uff! Livra!
Vade retro!
Numa quinta assim todos nós desejamos entrar e ficar até que o tempo seja sem tempo!
ResponderEliminaruma quinta dionisíaca, que estivesse para além do mal e do mal, para que fôssemos super...gostei da foto, da proposta e da dedicatória!:)
ResponderEliminarBom...
ResponderEliminarAgradeço a todos os que comentaram a fotografia fraquinha, mas que deixei de coração.
Isabel, sou obrigada a concordar com o Platero... QUE BELA LEGENDA!!!
Queria só esclarecer o comentátio deixado por Lapdrey... esta Quinta da Alegria não fica no Alentejo (se por lá existe alguma com o mesmo nome, o que não seria nada estranho, não sei...). Embora eu goste muito desse Sul, esta fica bem no centro...
E cavalgar só costumo fazê-lo na brincadeira com os meus amigos 'cavalos marinhos' nos amazonas maravilhosos que conhecemos no fundo do mar :)
Rapariga,
eu, pelo menos, tenho esse sonho de lá entrar um dia e lá passar grande parte do tempo em que me perder por tanto recanto enfeitiçado de alegria :)
Fragmentus,
Obrigada. Sim, uma Quinta sem bem nem mal, para lá de tudo isso. Sim, muito mais do que isso :)
Grato, Sereia! Que esta seja a Quinta da Grande Alegria, "maha-sukkha"!
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