Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Olhar demorado
Não entres a fugir onde não possas respirar-te no soluço, e se te cruzares com a demora, espera-a nos olhos.
que o tempo que eu demorei a ler seja o tempo da eternidade. e que essa eternidade seja eu a demorar a ver, só porque os meus olhos olharam nos olhos dessa vista à minha frente.
Saber esperar pelo que se faz demorar... têm sido assim os meus dias.
Mas só agora, com esta frase, os meus dias ganham o verdadeiro sentido.
Nesse sentido e em todos os outros que me escapam ainda à vista... Obrigada, Luiza*
Acutilante, Luiza, o apelo à melhor vigia do olhar de ver.
ResponderEliminarBelíssima, essa circulação do sentido, que em si mesmo se demora, para melhor colher com aquela detença de acolher, de que fala Rilke.
Grato, pela pérola tão pura!
O que é escreveres isso?
ResponderEliminarO que é escreveres o que é escreveres isso?
ResponderEliminarque o tempo que eu demorei a ler seja o tempo da eternidade.
ResponderEliminare que essa eternidade seja eu a demorar a ver, só porque os meus olhos olharam nos olhos dessa vista à minha frente.
Saber esperar pelo que se faz demorar... têm sido assim os meus dias.
Mas só agora, com esta frase, os meus dias ganham o verdadeiro sentido.
Nesse sentido e em todos os outros que me escapam ainda à vista... Obrigada, Luiza*
que demora nos mora?
ResponderEliminarSe nada esperares... nada te
ResponderEliminarde-mora...
Os olhos são a demora, sempre em atraso de ver.
ResponderEliminarQuem nos olhos se demora se enamora.
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