Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Isto é verdade, mas o contrário também: o que se diz nega-se, mas nesse mesmo negar se assinala ou indica o negado, num vislumbre ou já antegosto de transcensão do dizer e do dizível...
As palavras pronunciadas, as três “estranhas palavras”não vão com o tempo, criam um tempo inexistente e indizível, para além do Futuro, do Silêncio e do Nada, “mundo” paralelo a este futuro que já foi, a este Silêncio que nunca é, e a este Nada que talvez nem seja.
Walter Benjamim disse uma vez, que a primeira experiência que a criança tem do mundo não é que "os adultos são mais fortes, mas sim a sua incapacidade de fazer magia".
Fazê-lo, caro Baal, no disruptivo elo com o instar-se a cada momentum, eis o que me parece ser o melhor destino momesco de ser humano: não ser demasiado homem.
mt bom
ResponderEliminarepá, muito fixe.
ResponderEliminarVergilio!
ResponderEliminarAcho mesmo que vim aqui ao blog hoje só para ler estas palavras!
Vou levá-las comigo, assim sem ninguem ver*
" O ensino sem palavras
ResponderEliminarA eficácia do não agir
Nada poderá igualar-se-lhe."
Lao Tse
Ah, Virgilio, és sem dó nem piedade!
ResponderEliminarPuseste-me no próprio fio onde a lâmina da linguagem a si mesma se decepa!
Fantástico espelhamento sobre a imagem cega do humano dizer!
Gratíssimo, irmão poeta!
Grande abraço!
Quando digo "fantástico!", estou apenas a tropeçar no que entendi!
Quando digo "um abraço!", já o dei pela metade!
Quando digo "grato!", jamais o serei bastante!
Salvé, grande Wislawa!
Isto é verdade, mas o contrário também: o que se diz nega-se, mas nesse mesmo negar se assinala ou indica o negado, num vislumbre ou já antegosto de transcensão do dizer e do dizível...
ResponderEliminarAs palavras pronunciadas, as três “estranhas palavras”não vão com o tempo, criam um tempo inexistente e indizível, para além do Futuro, do Silêncio e do Nada, “mundo” paralelo a este futuro que já foi, a este Silêncio que nunca é, e a este Nada que talvez nem seja.
ResponderEliminarAbraço, Vergílio
Walter Benjamim disse uma vez, que a primeira experiência que a criança tem do mundo não é que "os adultos são mais fortes, mas sim a sua incapacidade de fazer magia".
ResponderEliminarProfanaciones,Giorgio Agamben
Fazê-lo, caro Baal, no disruptivo elo com o instar-se a cada momentum, eis o que me parece ser o melhor destino momesco de ser humano: não ser demasiado homem.
ResponderEliminarexcelente reflexão porque o futuro, o silêncio e o nada são um todo complementar do indizível que nos reveste!
ResponderEliminarexcelente partilha, amigo