Na recusa de amar
um coração fecha-se e endurece
amordaça-o receio de encontrar.
Se os sonhos advertem e preparam
para os perigos a incorrer,
a desilusão faz-nos ver
Inundado de amor é forte
e nada teme o coração
de vida o seu amplexo.
Saberá o brando e sensível
permanecer incólume
ao desgaste do tempo?
- Busca a flor que abrir depois da tempestade
e não antes...
O.M.A. (in Tempérie)
«Só se sabe querer bem, quem se sabe livrar de si.»
ResponderEliminarAntónio Vieira
Bons olhos a vejam. :)
O que busca poderá vir a ser igualmente o que é buscado...
Maurícia: um ano brando, quente e sensível a abrir depois da tempestade
ResponderEliminarCaríssima Anita Silva
ResponderEliminarParece-me que a conheço, estarei enganada?
Quanto ao "quem se sabe livrar de si", pode acontecer que a pessoa julga que se livra e afinal é a própria imagem (as muitas imagens)que a (o)perseguem continuamente.
Bom Ano Novo!
Caro Soantes
Obrigado e igualmente lhe retribuo.
Soantes, soa-me a alguém com outro nome,empatia!
Bom Ano Novo!
Maurícia,
ResponderEliminarDependerá do sentido que a esse conhecer dermos...
Da minha parte, certo é o reconhecimento. O reconhecer-me em si.
Desejos de um ano que nos leve mais próximos do que somos. Mesmo que para isso nos peça a longa e penosa Distância.
(ou que nos encaminhe para mais próximo do que...)
ResponderEliminar(próximo... 'pró' cimo)
ResponderEliminar"L'hommme n'est qu'une fleur de l'air tenue par la terre, maudite par les astres, respiré par la mort; le souffle et l'ombre de cette coalition, certaines fois, le surélèvent."
ResponderEliminar(...)
"Notre amitié est une écorce libre. Ele ne se détache pas des prouesses de notre coeur"
(René Char, "Les conmpagnos dans le jardin", in "La Parole en Archipel")
Com o abraço de sempre, Maurícia, abracemos o renovo, sempre, dos anos.
Donis de Frol Guilhade
Maurícia,
ResponderEliminarse bem que tudo que é humano seja para ser grande, nem por isso precisa a sua palavra francesa de carregar uma trindade de mmm ...
Que me perdoe o grande Char, e tu também, minha amiga.
Maurícia, Feliz Ano a desfolhar-se de o ser! Já sinto saudades do Pentecostes arrábido.
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