Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
quadras p´ra pulares
os mais altos pedestais em que por vezes nos pomos é para apagar sinais da nossa altura de gnomos
a quadra, de hoje, é versão de outra similar de há muito tempo:
de tão altos pedestais em que por vezes nos pomos parecemos ser muito mais pequenos do que o que somos
a quadra popular é aparentemente arte poética menor. Mas Agostinho e Pessoa cultivaram-na com a mestria própria das suas dimensões de grandes criadores
gente maravilhosa esta da Serpente. Pelo menos comenta. Nem que seja para expressar simpatia.
tenho um blog pessoal frequentado por autistas. O pessoal até vai lá. Mas vê - e cala.
aqui, é o que se lê: a generosidade do timoneiro da Barca; o sorriso aberto, indisfarçável, de Sereia; o repentismo a-propósito de Repente; o chuto de fora-de-área mas sempre certeiro de Platini...
a propósito: por que não Patalini (de velho craque Patalino de "o Elvas")?
E já agora... Mário de Cesariny, também ele poeta de quadras, sonetos, sextilhas e redondilhas, maiores e menores :)
Mas lembro-me de Aleixo, e não posso deixar de o citar... aquando de uns jogos florais onde participou e onde, dizem, terá improvisado uma quadra, muito ao seu género...
Ontem Rei, hoje sem trono Cá ando outra vez na rua. Entreguei a roupa ao dono E a miséria continua.
A quadra, às vezes de uma depreciativa como género artístico de escrita, assume uma qualidade que grande parte de similares formatos linguísticos não apresentam... dizer muito, escreve muito pouco. A quadra como forma da síntese pura de conceitos com conteúdo de pensamento, sentimentos e demais infinitos:
Não é só na grande terra que os poetas cantam bem: os rouxinóis são da serra e cantam como ninguém
Ser artista é ser alguém! Que bonito é ser artista... Ver as coisas mais além do que alcança a nossa vista!
Amigo Platero, é aparentemente uma arte poética menor, mas no fundo julgo estar de acordo consigo, não a considerando como tal.
Um abraço fraterno! Saudo as suas quadras P'ra pulares!
acho que tinhamos chegado a uma plataforma de nos tratarmos por tu. Bem como gostaria que toda esta simpática plêiade (é assim que se diz?)de colaboradores serpentários agisse de maneira idêntica, porra
Exactamente! Perfeito: sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarUm Abraço
Paulo
ResponderEliminara quadra, de hoje, é versão de outra similar de há muito tempo:
de tão altos pedestais
em que por vezes nos pomos
parecemos ser muito mais
pequenos do que o que somos
a quadra popular é aparentemente arte poética menor. Mas Agostinho e Pessoa cultivaram-na com a mestria própria das suas dimensões
de grandes criadores
abraço
Caro Platero!!!
ResponderEliminarQuantas saudades!!!
magnífico regresso.
Um beijo de saudades da Sereia*
Volte mais vezes, por favor!
:)
De citares Agostinho e Pessoa
ResponderEliminaralegre me não queixo
mas bem podias, amigo
recordar o António Aleixo
E porque não pulos p'ra enquadrares?
ResponderEliminargente maravilhosa esta da Serpente. Pelo menos comenta. Nem que seja para expressar simpatia.
ResponderEliminartenho um blog pessoal frequentado por autistas. O pessoal até vai lá. Mas vê - e cala.
aqui, é o que se lê:
a generosidade do timoneiro da Barca; o sorriso aberto, indisfarçável, de Sereia; o repentismo a-propósito de Repente;
o chuto de fora-de-área mas sempre certeiro de Platini...
a propósito: por que não Patalini
(de velho craque Patalino de "o Elvas")?
grande abraço a todos
Caro amigo, ao ler o seu comentário não posso deixar de confessar que cresci a admirar Patalino, pois o meu pai era de Elvas e muito me falou dele!...
ResponderEliminarGrande abraço
Ai Platero, hoje só me ocorre isto:
ResponderEliminar"Em dias de tempestades e trovoadas,
o local mais seguro é perto do chefe...
Não há raio que o parta!"
E já agora... Mário de Cesariny, também ele poeta de quadras, sonetos, sextilhas e redondilhas, maiores e menores :)
ResponderEliminarMas lembro-me de Aleixo, e não posso deixar de o citar... aquando de uns jogos florais onde participou e onde, dizem, terá improvisado uma quadra, muito ao seu género...
Ontem Rei, hoje sem trono
Cá ando outra vez na rua.
Entreguei a roupa ao dono
E a miséria continua.
A quadra, às vezes de uma depreciativa como género artístico de escrita, assume uma qualidade que grande parte de similares formatos linguísticos não apresentam... dizer muito, escreve muito pouco. A quadra como forma da síntese pura de conceitos com conteúdo de pensamento, sentimentos e demais infinitos:
Não é só na grande terra
que os poetas cantam bem:
os rouxinóis são da serra
e cantam como ninguém
Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Ver as coisas mais além
do que alcança a nossa vista!
Amigo Platero, é aparentemente uma arte poética menor, mas no fundo julgo estar de acordo consigo, não a considerando como tal.
Um abraço fraterno!
Saudo as suas quadras P'ra pulares!
vergílio
ResponderEliminaracho que tinhamos chegado a uma plataforma de nos tratarmos por tu.
Bem como gostaria que toda esta simpática plêiade (é assim que se diz?)de colaboradores serpentários agisse de maneira idêntica, porra
Está bem, Vergílio?
Um abraço fraterno!
ResponderEliminarSaudo as tuas quadras P'ra pulares!
Porra! :)
Sorrisos. Muitos.
ResponderEliminarUma quadra tão bonita
ResponderEliminarAbraça o bem bem e afasta o mal
Mas de todas a mais catita
É esta quadra de natal
Para todos: mil natais todos os dias