terça-feira, 2 de dezembro de 2008

quadras p´ra pulares

os mais altos pedestais
em que por vezes nos pomos
é para apagar sinais
da nossa altura de gnomos

13 comentários:

  1. Exactamente! Perfeito: sem tirar nem pôr.

    Um Abraço

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  2. Paulo

    a quadra, de hoje, é versão de outra similar de há muito tempo:

    de tão altos pedestais
    em que por vezes nos pomos
    parecemos ser muito mais
    pequenos do que o que somos

    a quadra popular é aparentemente arte poética menor. Mas Agostinho e Pessoa cultivaram-na com a mestria própria das suas dimensões
    de grandes criadores

    abraço

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  3. Caro Platero!!!

    Quantas saudades!!!
    magnífico regresso.

    Um beijo de saudades da Sereia*

    Volte mais vezes, por favor!
    :)

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  4. De citares Agostinho e Pessoa
    alegre me não queixo
    mas bem podias, amigo
    recordar o António Aleixo

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  5. E porque não pulos p'ra enquadrares?

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  6. gente maravilhosa esta da Serpente. Pelo menos comenta. Nem que seja para expressar simpatia.

    tenho um blog pessoal frequentado por autistas. O pessoal até vai lá. Mas vê - e cala.

    aqui, é o que se lê:
    a generosidade do timoneiro da Barca; o sorriso aberto, indisfarçável, de Sereia; o repentismo a-propósito de Repente;
    o chuto de fora-de-área mas sempre certeiro de Platini...

    a propósito: por que não Patalini
    (de velho craque Patalino de "o Elvas")?

    grande abraço a todos

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  7. Caro amigo, ao ler o seu comentário não posso deixar de confessar que cresci a admirar Patalino, pois o meu pai era de Elvas e muito me falou dele!...

    Grande abraço

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  8. Ai Platero, hoje só me ocorre isto:

    "Em dias de tempestades e trovoadas,
    o local mais seguro é perto do chefe...
    Não há raio que o parta!"

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  9. E já agora... Mário de Cesariny, também ele poeta de quadras, sonetos, sextilhas e redondilhas, maiores e menores :)

    Mas lembro-me de Aleixo, e não posso deixar de o citar... aquando de uns jogos florais onde participou e onde, dizem, terá improvisado uma quadra, muito ao seu género...

    Ontem Rei, hoje sem trono
    Cá ando outra vez na rua.
    Entreguei a roupa ao dono
    E a miséria continua.

    A quadra, às vezes de uma depreciativa como género artístico de escrita, assume uma qualidade que grande parte de similares formatos linguísticos não apresentam... dizer muito, escreve muito pouco. A quadra como forma da síntese pura de conceitos com conteúdo de pensamento, sentimentos e demais infinitos:

    Não é só na grande terra
    que os poetas cantam bem:
    os rouxinóis são da serra
    e cantam como ninguém

    Ser artista é ser alguém!
    Que bonito é ser artista...
    Ver as coisas mais além
    do que alcança a nossa vista!

    Amigo Platero, é aparentemente uma arte poética menor, mas no fundo julgo estar de acordo consigo, não a considerando como tal.

    Um abraço fraterno!
    Saudo as suas quadras P'ra pulares!

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  10. vergílio

    acho que tinhamos chegado a uma plataforma de nos tratarmos por tu.
    Bem como gostaria que toda esta simpática plêiade (é assim que se diz?)de colaboradores serpentários agisse de maneira idêntica, porra

    Está bem, Vergílio?

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  11. Um abraço fraterno!
    Saudo as tuas quadras P'ra pulares!

    Porra! :)

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  12. Uma quadra tão bonita
    Abraça o bem bem e afasta o mal
    Mas de todas a mais catita
    É esta quadra de natal


    Para todos: mil natais todos os dias

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