Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 27 de dezembro de 2008
obrigada
Conhecer-se a si próprio é esquecer-se de si mesmo. Esquecer-se de si mesmo é ser iluminado por tudo o que existe no mundo.
de facto, quando nos esquecemos (e isto supõe, obviamente, humildade, abnegação,abertura de espírito...) destacamo-nos no universo que nos envolve, pela nossa própria luz que assim irradia, pacificada (em harmonia).
Depende Virgilio! Depende!Por outro lado, e citando Robert Bresson ao referir-se a Vivaldi, "quando um violino é suficiente, não se deve utilizar dois".Neste caso, também concordo, que os "dois" fazem mais sentido!
"Começo a conhecer-me. Não existo." (Álvaro de Campos, citado por Liliana Jasmim)
Meu caro X., Se bem que o mais estardalhaçante heterónimo de Pessoa por certo o não fosse, quem sabe pudesse ter-lhe ocorrido a si ler tal passagem com uns certos olhos, digamos, "existencialistas". Isso poderia ter sido de alguma boa valia. Se bem que seja, em princípio, possível toda a pergunta, nem toda a pergunta pode ser aceitável. E porque não aceitável? Porque só é realmente humano, desumano ou inumano questionar outrem quanto ao que nós mesmos nos já questionámos e, porventura, respondemos. Se não, ou a pergunta é ociosa, ou é simplesmente ofensiva, por ser só desafiante sem querer ir ao próprio desafio. Quer brindar-nos então com a resposta que deu a si mesmo, quanto a esta mesma pergunta, ou será que é segredo de estado (estado de X., claro)? Assim poderíamos começar com uma mais consistente contribuição de quem levantou a questão. Elementar, meu caro X. (Aliás, acho que já o “vi”, por aqui, em alguma ocasião…)
já me havia cruzado algures com esta fotografia e o pensamento que aqui a faz acompanhar, é a meu ver um "casamento harmonioso"
ResponderEliminaràs vezes as palavras ganham forma quando experimentámos começar a viver as palavras.
o conhecimento do self é uma longa estrada, por vezes tão abstracta que poucos assim a conseguem absorver.
Deixo outro pensamento, de Álvaro de Campos que muito me acompanha
"Começo a conhecer-me. Não existo."
Uma imagem (com palavras) vale mais que mil palavras (sem imagem)
ResponderEliminar1 pérola de sabedoria!
ResponderEliminarde facto, quando nos esquecemos (e isto supõe, obviamente, humildade, abnegação,abertura de espírito...) destacamo-nos no universo que nos envolve, pela nossa própria luz que assim irradia, pacificada (em harmonia).
Depende Virgilio! Depende!Por outro lado, e citando Robert Bresson ao referir-se a Vivaldi, "quando um violino é suficiente, não se deve utilizar dois".Neste caso, também concordo, que os "dois" fazem mais sentido!
ResponderEliminarSó quando nos esquecemos de nós,deixamos os egos adormecidos, o verdadeiro amor feito de pura dadiva acontece
ResponderEliminarbeijinhos
Saúdo-vos a todos
ResponderEliminarAgradeço à maioria
Desculpem lá os modos
Mas a origem é algarvia.
Quando Ele por cá andou
Eu ainda não era gente
Mas desde que o li
Algo mudou
Não sei o quê
Mas é diferente.
É diferente o eu
É diferente o vós
Eu sou menos meu
Vós sois todos nós.
Mandamentos só dois
A ti própria faz-te conhecida
E só então e depois
Com conta, peso e medida.
Ab.
E como vives, Liliana, com esse pensamento?
ResponderEliminar"Começo a conhecer-me. Não existo."
ResponderEliminar(Álvaro de Campos, citado por Liliana Jasmim)
Meu caro X.,
Se bem que o mais estardalhaçante heterónimo de Pessoa por certo o não fosse, quem sabe pudesse ter-lhe ocorrido a si ler tal passagem com uns certos olhos, digamos, "existencialistas". Isso poderia ter sido de alguma boa valia.
Se bem que seja, em princípio, possível toda a pergunta, nem toda a pergunta pode ser aceitável.
E porque não aceitável? Porque só é realmente humano, desumano ou inumano questionar outrem quanto ao que nós mesmos nos já questionámos e, porventura, respondemos.
Se não, ou a pergunta é ociosa, ou é simplesmente ofensiva, por ser só desafiante sem querer ir ao próprio desafio.
Quer brindar-nos então com a resposta que deu a si mesmo, quanto a esta mesma pergunta, ou será que é segredo de estado (estado de X., claro)?
Assim poderíamos começar com uma mais consistente contribuição de quem levantou a questão.
Elementar, meu caro X.
(Aliás, acho que já o “vi”, por aqui, em alguma ocasião…)
O que tem vocês contra as coisas? Sabem o que são as coisas? São coisas!
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminar