sábado, 27 de dezembro de 2008

obrigada


Conhecer-se a si próprio é esquecer-se de si mesmo.
Esquecer-se de si mesmo é ser iluminado por tudo o que existe no mundo.


Dogen (monge budista japonês do séc. XIII)

10 comentários:

  1. já me havia cruzado algures com esta fotografia e o pensamento que aqui a faz acompanhar, é a meu ver um "casamento harmonioso"

    às vezes as palavras ganham forma quando experimentámos começar a viver as palavras.

    o conhecimento do self é uma longa estrada, por vezes tão abstracta que poucos assim a conseguem absorver.

    Deixo outro pensamento, de Álvaro de Campos que muito me acompanha

    "Começo a conhecer-me. Não existo."

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  2. Uma imagem (com palavras) vale mais que mil palavras (sem imagem)

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  3. 1 pérola de sabedoria!

    de facto, quando nos esquecemos (e isto supõe, obviamente, humildade, abnegação,abertura de espírito...) destacamo-nos no universo que nos envolve, pela nossa própria luz que assim irradia, pacificada (em harmonia).

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  4. Depende Virgilio! Depende!Por outro lado, e citando Robert Bresson ao referir-se a Vivaldi, "quando um violino é suficiente, não se deve utilizar dois".Neste caso, também concordo, que os "dois" fazem mais sentido!

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  5. Só quando nos esquecemos de nós,deixamos os egos adormecidos, o verdadeiro amor feito de pura dadiva acontece
    beijinhos

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  6. Saúdo-vos a todos
    Agradeço à maioria
    Desculpem lá os modos
    Mas a origem é algarvia.

    Quando Ele por cá andou
    Eu ainda não era gente
    Mas desde que o li
    Algo mudou
    Não sei o quê
    Mas é diferente.

    É diferente o eu
    É diferente o vós
    Eu sou menos meu
    Vós sois todos nós.

    Mandamentos só dois
    A ti própria faz-te conhecida
    E só então e depois
    Com conta, peso e medida.

    Ab.

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  7. E como vives, Liliana, com esse pensamento?

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  8. "Começo a conhecer-me. Não existo."
    (Álvaro de Campos, citado por Liliana Jasmim)

    Meu caro X.,
    Se bem que o mais estardalhaçante heterónimo de Pessoa por certo o não fosse, quem sabe pudesse ter-lhe ocorrido a si ler tal passagem com uns certos olhos, digamos, "existencialistas". Isso poderia ter sido de alguma boa valia.
    Se bem que seja, em princípio, possível toda a pergunta, nem toda a pergunta pode ser aceitável.
    E porque não aceitável? Porque só é realmente humano, desumano ou inumano questionar outrem quanto ao que nós mesmos nos já questionámos e, porventura, respondemos.
    Se não, ou a pergunta é ociosa, ou é simplesmente ofensiva, por ser só desafiante sem querer ir ao próprio desafio.
    Quer brindar-nos então com a resposta que deu a si mesmo, quanto a esta mesma pergunta, ou será que é segredo de estado (estado de X., claro)?
    Assim poderíamos começar com uma mais consistente contribuição de quem levantou a questão.
    Elementar, meu caro X.
    (Aliás, acho que já o “vi”, por aqui, em alguma ocasião…)

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  9. O que tem vocês contra as coisas? Sabem o que são as coisas? São coisas!

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