Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
O Pássaro nunca Se mostra à superfície do Voo apesar das vistosas asas.
"Em quase fatal arbítrio, partem as aves ao migrar dos ciclos, deixando havido e não, no colher de imenso que seu ledo voo devassa" (Donis de Frol Guilhade, in "Uroboros", 1990)
Luíza, como num beijo de poetas, ouso deixar aqui provável poesia ao lado da sua Poesia.
Deixei também umas poucas de palavras para seu 2009, junto a nosso Sena, ali onde me alegrou, "visitando-o-me". Abraço.
Estou a chegar, sim, desprometendo o prometido, como poderia não vir beber ao regaço da Mãe minha e dele tocar, com a ponta dos dedos, uma rosa dourada. Não para mim a quero, mas para colocar no lugar mais elevado do meu jardim.
Grata Luíza, pelo regaço.
Que este ano a leve à montanha, ao deserto e à estrela. Lá haverá de brilhar. Bom ano para si. Desejo de Saudades.
Para não variar, as palavras 'voam de mim'... para um lugar que não acho, quando desejo expressar o que das suas palavras me chega... Parece ser sempre o mesmo, o que nunca é o mesmo. ... sempre o mesmo e diferente afecto pelo que nos afecta.
Sem mais, ou com o mesmo, lhe envio um beijo, estimada Amiga. Inevitavelmente, saudoso... de um (in)certo Verão... que esperamos, não em vão, Ver.
Deixo-lhe esta música, que não sei se aprecia, mas também eu 'aprendi' só há pouco a 'de-gustar' como ela merece (nós)... http://www.youtube.com/watch?v=PC3iJDd0U-Y&NR=1
(infelizmente não encontrei a música na net, fica a letra, Letra: Ary dos Santos Javier Tamames
«A minha velha casa, por mais que eu sofra e ande, é sempre um golpe de asa, varrendo um Campo Grande. Aqui no meu pais, por mais que a minha ausência doa, é que eu sei que a raiz de mim está em Lisboa. A minha velha casa resiste no meu corpo, e arde como brasa dum corpo nunca morto. À minha velha casa eu regresso à procura das origens da ternura, onde o meu ser perdura.
Amiga amante, amor distante. Lisboa é perto, e não bastante. Amor calado, amor avante, que faz do tempo apenas um instante. Amor dorido, amor magoado e que me doí no fado. Amor magoado, amor sentido, mas jamais cansado. Amor vivido é o amor amado.
Um braço é a tristeza, o outro é a saudade, e as minhas mãos abertas são chão da liberdade. A casa a que eu pertenço, viagem para à minha infância, é o espaço em que eu venço e o tempo da distância. E volto à minha casa, porque a esperança resiste a tudo quanto arrasa um homem que for triste. Lisboa não se cala, e quando fala é minha chama, meu castelo, minha Alfama, minha pátria, minha cama.
Amiga amante, amor distante. Lisboa é perto, e não bastante. Amor calado, amor avante, que faz do tempo apenas um instante. Amor dorido, amor magoado e que me doí no fado. Amor magoado, amor sentido, mas jamais cansado. Amor vivido é o amor amado.
Ai, Lisboa, como eu quero, é por ti que eu desespero.» - Cantado por Carlos do Carmo)
"Em quase fatal arbítrio, partem as aves ao migrar dos ciclos, deixando havido e não, no colher de imenso que seu ledo voo devassa"
ResponderEliminar(Donis de Frol Guilhade, in "Uroboros", 1990)
Luíza, como num beijo de poetas, ouso deixar aqui provável poesia ao lado da sua Poesia.
Deixei também umas poucas de palavras para seu 2009, junto a nosso Sena, ali onde me alegrou, "visitando-o-me".
Abraço.
Luiza,
ResponderEliminarEstou a chegar, sim, desprometendo o prometido, como poderia não vir beber ao regaço da Mãe minha e dele tocar, com a ponta dos dedos, uma rosa dourada. Não para mim a quero, mas para colocar no lugar mais elevado do meu jardim.
Grata Luíza, pelo regaço.
Que este ano a leve à montanha, ao deserto e à estrela. Lá haverá de brilhar. Bom ano para si.
Desejo de Saudades.
Doce Luiza,
ResponderEliminarPara não variar, as palavras 'voam de mim'... para um lugar que não acho, quando desejo expressar o que das suas palavras me chega...
Parece ser sempre o mesmo, o que nunca é o mesmo.
... sempre o mesmo e diferente afecto pelo que nos afecta.
Sem mais, ou com o mesmo, lhe envio um beijo, estimada Amiga. Inevitavelmente, saudoso... de um (in)certo Verão... que esperamos, não em vão, Ver.
Deixo-lhe esta música, que não sei se aprecia, mas também eu 'aprendi' só há pouco a 'de-gustar' como ela merece (nós)...
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=PC3iJDd0U-Y&NR=1
Ah mas esta sim, é para si:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=vw-3ccM2f6g&feature=related
És o milagre das rosas! A que transforma nossa pobreza em inexplicável dom.
ResponderEliminar(infelizmente não encontrei a música na net, fica a letra,
ResponderEliminarLetra: Ary dos Santos
Javier Tamames
«A minha velha casa,
por mais que eu sofra e ande,
é sempre um golpe de asa,
varrendo um Campo Grande.
Aqui no meu pais,
por mais que a minha ausência doa,
é que eu sei que a raiz de mim
está em Lisboa.
A minha velha casa
resiste no meu corpo,
e arde como brasa
dum corpo nunca morto.
À minha velha casa
eu regresso à procura
das origens da ternura,
onde o meu ser perdura.
Amiga amante, amor distante.
Lisboa é perto, e não bastante.
Amor calado, amor avante,
que faz do tempo apenas um instante.
Amor dorido, amor magoado
e que me doí no fado.
Amor magoado, amor sentido,
mas jamais cansado.
Amor vivido é o amor amado.
Um braço é a tristeza,
o outro é a saudade,
e as minhas mãos abertas
são chão da liberdade.
A casa a que eu pertenço,
viagem para à minha infância,
é o espaço em que eu venço
e o tempo da distância.
E volto à minha casa,
porque a esperança resiste
a tudo quanto arrasa
um homem que for triste.
Lisboa não se cala,
e quando fala
é minha chama,
meu castelo, minha Alfama,
minha pátria, minha cama.
Amiga amante, amor distante.
Lisboa é perto, e não bastante.
Amor calado, amor avante,
que faz do tempo apenas um instante.
Amor dorido, amor magoado
e que me doí no fado.
Amor magoado, amor sentido,
mas jamais cansado.
Amor vivido é o amor amado.
Ai, Lisboa, como eu quero,
é por ti que eu desespero.»
- Cantado por Carlos do Carmo)
(perdão à Nossa Língua... - não corrigi a tempo)
ResponderEliminar(«Fado do Campo Grande», de seu nome)
ResponderEliminarQue fotografia!
ResponderEliminar