sábado, 8 de novembro de 2008

Quando se entra no Destino, Desaparece-se.

16 comentários:

  1. Nesse sentido, é bom desapare-ser. Para se Ser e cumprir-se.

    :)

    Beijinhos enormes para si, Luiza*

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  2. Depende de que Destino se fala: a Liberdade ou a Fatalidade? A necessidade da liberdade ou o Fatum da escravidão?

    Esta é uma grande e grave questão. Excelente aforismo.

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  3. DDT: Destino, Desaparecimento, Transfiguração.

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  4. :)
    O fim do cárcere privado. A utopia mais radical.
    :)

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  5. Só se saíres do fado de ser.

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  6. Querer forçar-se ao incriado e a desfazer-se como criatura é ser-se malcriado com o Criador. Influências de Eckhart?

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  7. O teu criador é o Diabo que encerra as criaturas no fado de ser, nascer e morrer.

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  8. E tu nem diabo és, porque odeias o bem e o mal, sem os transcender. És um condenado. Já te libertaram da caverna, ó criatura maldita!? Belas visitas tem este blog...

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  9. Este blogue anda divino-diabólico, como dizia o Raul Leal do Espírito Santo. O que tu provocas, Luiza!

    Mas também te pergunto, por defeito de profissão, o que entendes nesse belo e enigmático aforismo por Destino.

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  10. Ò único destino é a corrosão. Nem os deuses escapam! Hi, Hi, Hi!

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  11. O enigma inerente não está ao alcance das (minhas) palavras mas do olhar.

    O Destino é a Experiência Plena. ( Prefiro evitar termos como culminação, princípio ou caminho )

    Posso acrescentar algumas considerações que fazia no Momento ditado: parece que aguardamos pelo entardecer para realizar a noite Plena e, no entanto, continuamos (in)voluntariamente a raiar de saudade da madrugada: é como se no movimento imparável para a entrada (no Destino) haja um impulso (in)voluntário de recuo para pará-lo (ao movimento)intensificando-o e a nós próprios só que não nos permitindo largar n’ele.
    E quando de facto o fazemos, Desaparecemos: Pleno é Pleno.

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  12. Gosto do Destino como Experiência plena. Mas porque reaparecemos, então? Porque sobrevivemos à Experiência plena? Porque sobrevivemos a cumprir-nos?

    Por não ser plena a Experiência que o é?

    Não me respondas, Paulo Borges, que não reaparecemos porque nunca aparecemos nem desaparecemos, por mais que saibas ser essa a verdade!

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  13. Coitados, são como o Bernardo Soares: queria saltar para fora de Deus, do ser e do não ser... Mas ao menos esse sabia que desejava o impossível. Não passam de adolescentes a divertir-se com palavras.

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  14. Paulo,


    As aparências e (re)aparições não se desintegram da Experiência Plena, nem se presumem (des)existir no Desaparecimento que refiro.

    Um sorriso a todos vós

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  15. Isso deve ser porque o vazio é a forma e a forma o vazio...

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