Ela trazia nas mãos a dicção do vento
Descosido o vestido media-lhe os silêncios
E descobria-lhe solares os seios onde poderia
Deitar a minha cabeça e quase roçar o universo
E talvez o mar viesse debicar
Entre o cais e a sede
A minha nuca enfim rasgada como rubro navio
Descosido o vestido media-lhe os silêncios
E descobria-lhe solares os seios onde poderia
Deitar a minha cabeça e quase roçar o universo
E talvez o mar viesse debicar
Entre o cais e a sede
A minha nuca enfim rasgada como rubro navio
luís filipe pereira
(www.lippepereira.blogspot.com)
Belíssimo! Abraço grato
ResponderEliminarE quase espelhando 'Lunação' está... Anul-ação, e porque não, Anelação.
ResponderEliminarObrigado Prof. Paulo Borges, que saudades tenho das suas aulas. que alento me dão as suas palavras. Que referência será sempre para mim. Um abraço
ResponderEliminarluís filipe pereira
Que maravilha perder-me nessa diccão, ler-te como zarpar na sonoridade: ancoradouro e rampa: "entre cais e sede"------
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