sábado, 20 de setembro de 2008

Civilização, barbárie, grande homem, homem médio

"Las épocas civilizadas son aquellas en que los valores del hombre medio típico no contradicen los más altos valores y donde los rasgos, las características de aquél pueden ser, intensificados, los de los más grandes.
En una época bárbara la grandeza, para afirmarse, tiene que rechazar lo que el hombre medio representa y es.
En una época civilizada el gran hombre es representativo; en una época bárbara el hombre representativo es el hombre medio"
- Nicolás Gómez Dávila [18.5.1913,Cajicá - 17.5.1994, Bogotá], Notas [1954], prólogo de Franco Volpi, Bogotá, Villegas Editores, 2003, 2ª edição, p.193.

Arriscamo-nos cada vez mais a que hoje seja representativo o homem medíocre ou pequeno, que surge como norma e modelo de normalidade... Claro que importa definir o critério do que é um homem grande: arrisco ser aquele que mais vive na tensão para se auto-transcender no cultivo das suas potencialidades mais fundas, amplas e universalmente benéficas.

5 comentários:

  1. Arriscamo-nos cada vez mais a que ninguém arrisque nada... Esse é o grande risco...

    Só uma catástrofe nos salvará?

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  2. A salvação sempre foi uma "catástrofe"... Etimologicamente, o desfecho de uma tragédia...

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  3. A ideia que a nossa cultura actual tem de "sucesso" e do mais mediocre e limitador que existe. Ao reduzir o sucesso a imagem e as posses, promove-se o fracasso das mais profundas potnecialidades humanas.

    Onde esta o heroismo, quando este foi confundido com overdoses de testosterona?

    Onde esta a paixao, qando esta foi confundida com a luxuria e com a ganancia?

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  4. Concordo.
    E muitas vezes esquecemo-nos que a tragédia tem um desfecho. A tragédia descomeça no fim, quando todas as personas que por ela se espraiam assumem em si o canto do bode. Só há tragédia no começo da coisa, antes do reconhecimento. A cegueira de Tirésias convoca a de Édipo, em ambas se dá o aprofundar da visão. Que é uma forma suprema de cegueira.
    Por isso os grande homens querem-se pequenos, e os pequenos querem-se grandes.
    Acho que isto vai ao encontro das palavras da Ana.
    Eu acho que se não nos apaixonamos estamos mortos. :)

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