Espelho-me eu...
Em regresso, uma onda.
Lento recuar,
espelhado pela areia...
a minha sombra sou
é ela que me arranca da sombra em mim atrelada
sombra de mim
não me segue
finjo que sou eu e vou
não para longe de mim
e sempre,
sempre às portas de mim
é ela que me arranca da sombra em mim atrelada
sombra de mim
não me segue
finjo que sou eu e vou
não para longe de mim
e sempre,
sempre às portas de mim
VT
BonDia Vergílio. (tens o nome de meu pai, e irmão que não cheguei a conhecer e me acompanha)
ResponderEliminar“a minha sombra sou
é ela que me arranca da sombra em mim atrelada”
Tocaram-me estes dois primeiros versos, houve uma coincidência de estado de espírito.
A sombra não é tão visível nem a luz tão solitária que não se signifiquem mutuamente. Afinal o que vemos é sempre uma luz - especialmente se for uma sombra - e é também, precisamente por isso, uma obscuridade profunda.
A tua sombra iluminou-me. Também pensei que ninguém me tinha visto a contemplar...
Espelho meu, espelho meu...
ResponderEliminarhaverá algo mais belo
do que ver em ti
eu?
;)
Beijo.
Por vezes pensar que não somos vistos é a própria sombra...
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