Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 9 de agosto de 2008
O vôo da serpente
(Porque este poema pertence aqui)
Parece-me que não ando a viver, mas a rastejar num chão que não existe... porém, à mínima Luz levantarei vôo.
É a serpente que rasteja, mas é ela a emplumada, a que voará.
"Senhores jurados sou um poeta um multipétalo uivo um defeito e ando com uma camisa de vento ao contrário do esqueleto (...) Sou uma impudência à mesa posta de um verso onde o possa escrever ó subalimentados do sonho! a poesia é para comer." Natália Correia
"A semente do filho que em nós amadurece Trouxe-a no bico a pomba que o seu reino prepara. Por isso na cidade já ninguém nos conhece Pois que ambos trazemos esse filho na cara."
Esta achei agora e é divinal!...
ResponderEliminar"Senhores jurados sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto
(...)
Sou uma impudência à mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer."
Natália Correia
Outra pérola da mesma Senhora:
ResponderEliminar"A semente do filho que em nós amadurece
Trouxe-a no bico a pomba que o seu reino prepara.
Por isso na cidade já ninguém nos conhece
Pois que ambos trazemos esse filho na cara."
"a poesia é para comer"
ResponderEliminar:)
Estes dois últimos versos estou ainda a saboreá-los!
ResponderEliminar"ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer."
São uma delícia digna de uma mulher portuguesa... poeta açoreana... incómoda como se quer!