Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 23 de agosto de 2008
do tempo
Rosto calmo Rosto rugas - rios de rugas – Sem margens Sem limites (cordas) Rosto Música Rostro Povich
é interessante falares em rios de rugas... como que o corpo a aproximar-se da sua origem natural... assim como os bebés nascem, assim se regressa à Terra... engelhadamente.:)
"Emergirás confirmada e reunida Espantada e jovem com as estátuas arcaicas Com os gestos enrolados ainda nas dobras do teu manto" Sophia de Mello Breyner Andresen
Gosto dos que não falando sabem ler rostos. Obrigada pela imensa beleza do que disse, do que vê, seguramente do que é. Faz lembrar um dos rostos que me amparou quando nasci. Eu que nasci em casa e logo fui parar ao colo de um rosto rio, de um rosto com rugas e um rosto que foi "rostro".
Do mais fundo de mim receba o meu a ficar com rugas e rios. Também de chorar, também de rir e sorrir.
é interessante falares em rios de rugas... como que o corpo a aproximar-se da sua origem natural... assim como os bebés nascem, assim se regressa à Terra... engelhadamente.:)
ResponderEliminarfez-me relembrar...
ResponderEliminar"Emergirás confirmada e reunida
Espantada e jovem com as estátuas arcaicas
Com os gestos enrolados ainda nas dobras do teu manto"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Gosto dos que não falando sabem ler rostos. Obrigada pela imensa beleza do que disse, do que vê, seguramente do que é. Faz lembrar um dos rostos que me amparou quando nasci. Eu que nasci em casa e logo fui parar ao colo de um rosto rio, de um rosto com rugas e um rosto que foi "rostro".
ResponderEliminarDo mais fundo de mim receba o meu a ficar com rugas e rios. Também de chorar, também de rir e sorrir.
A rir, a chorar e a sorrir para si.
isabel
ResponderEliminaro poeta - é bem de ver que não é de mim que falo - me parece um espeólogo do espírito: uma espécie de descobridor de maravilhas ocultas pelo tempo.
se o meu simulacro de poema te fez "lembrar" fosse o que fosse, mesmo que diletante me sinto próximo do tal trabalho de espeleologia.
obrigado por isso