quinta-feira, 24 de julho de 2008

Terra

Sou da mesma Terra que Tu

Da Terra das árvores,






Da Terra das flores,





Da Terra dos homens,





Da Terra dos animais,





Sou da mesma Terra que Tu


Da Terra das pedras altas,





Da Terra das cabeças duras,





Da Terra dos caminhos tortos,





Da Terra das janelas abertas,





Sou da mesma Terra que Tu


Fotos tiras algures pela Serra de Sintra*
Publicadas pela primeira vez no meu bolg pessoal e aqui reeditadas e partilhadas.

Há uma frase célebre que diz: "Nunca faças promessas que não possas cumprir".
Eis-me aqui a quebrar a promessa que fiz na primeira vez que aqui escrevi.
Prometi não voltar a repetir conteúdos...

Se não me puderem perdoar... espero, pelo menos, que gostem das fotos e da sequência que escolhi para a edição.

Enjoy :)

2 comentários:

  1. És da mesma terra que eu! Cuidado: se ela te corresponder no teu amor por ela, estás perdida. É estranho, mas se puder não saio deste círculo de 20 kms de raio.
    Quanto à repetição dos conteúdos, estes nunca se repetem, nem as palavras são as mesmas. E não peças perdão quando te dás. Nós só devemos pedir perdão quando não nos doamos, haja o que houver.
    O texto está maravilhoso e é muito verdadeiro.
    As fotografias estão "lá".
    E nelas sinto-me em casa. Sem falta de modéstia, acho que tu fazes parte dum grupo raro de poetas, vives num círculo de luz. Não escolhas o caminho mais difícil. É maravilhoso, mas não o escolhas.
    O segredo é amar, como diz o Sebastião da Gama e nunca duvides de ti própria. Faças o que fizeres, aconteça o que acontecer.
    Ontem fomos presenteados com um belíssima pintura de Nicholas Roerich, traduzi, à minha maneira, um poema dele para te colocar aqui:

    Mensageiro, meu Mensageiro!
    Surgiste e sorriste
    E tu não sabes o que me
    trouxeste. Foi o Presente
    Da cura. Cada uma das minhas lágrimas
    Deve sarar as chagas do mundo.

    Mas, Imperador, quando devo eu
    Pegar em tantas lágrimas e a quais
    Das feridas do mundo devo doar
    A minha primeira torrente?

    Mensageiro,
    Oh meu mensageiro, tu surgiste
    E sorriste. Não serás portador
    Duma ordem suprema para que eu possa curar
    através do meu sorriso?
    1921
    Nicholas Roerich

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  2. Caro Paulo,

    obrigada pelas palavras.
    As suas e as que traduziu de Roerich.

    Fiquei sem palavras. Mesmo.
    Fiquei com aquele silêncio bom que nos surge na alma, quando estamos preenchidos.

    E sim, um sorriso no rosto.
    Obrigada*

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