Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 13 de julho de 2008
a salto
mãos ao ar as ideias pra cá sobretudo as palavras
abra-me esse cofre
você aí no chão - não mexe
todas as palavras sim todas as palavras metidas neste saco
Não! Antes nos tires a vida! Nunca as ideias e as palavras! Pois elas são tudo na nossa vida!... Que faríamos sem elas!? Como poderíamos existir, nascer e morrer!? Nunca, antes a vida! Ideias e palavras, jamais!!!
claro que eu gosto das palavras. mas ao mesmo tempo temo-as. temo sobretudo usá-las para além de limites razoáveis. vocês, do Blog, são, na generalidade, uma espécie de deuses para mim. só conhecia bem - da escrita - o Telmo e a Maria. da Maria sou mesmo amigo pessoal e admirador desde os princípios dos tempos. colaborámos numa pequena e desassossegada publicação caseira, de nome RODAPÈ, onde sonhámos até deitar pra fora. quando soube, à mesa do Café, pela própria, que a poesia que me tocava tanto era da Maria - que estava ali à minha frente, que eu podia tocar, ouvir a respiração - quando soube isso vieram-me as lágrimas aos olhos. julgo que desse tempo um pequeno poema meu que começava: "dás oliveira/frutos redondos/colhê-los dói/ nas mãos nos ombros".... que soube, pela NET e volvidos mais de 30 anos (8/8/78), tinha sido musicado por Fernando Lopes Graça.
portanto o meu obrigado aos dois: ao Paulo e à Maria - pelo vosso eh pá, não vale a pena...
Hoje é Domingo, Platero, aqui entrego a ideia de Deus,depois devolves.ma, bandido hosnestíssimo! salteador de palavras e de ideias. Faz delas bom uso, assalta-nos!
Não! Antes nos tires a vida! Nunca as ideias e as palavras! Pois elas são tudo na nossa vida!... Que faríamos sem elas!? Como poderíamos existir, nascer e morrer!? Nunca, antes a vida! Ideias e palavras, jamais!!!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarcaro Paulo
ResponderEliminarclaro que eu gosto das palavras. mas ao mesmo tempo temo-as. temo sobretudo usá-las para além de limites razoáveis.
vocês, do Blog, são, na generalidade, uma espécie de deuses para mim. só conhecia bem - da escrita - o Telmo e a Maria. da Maria sou mesmo amigo pessoal e admirador desde os princípios dos tempos. colaborámos numa pequena e
desassossegada publicação caseira, de nome RODAPÈ, onde sonhámos até deitar pra fora.
quando soube, à mesa do Café, pela própria, que a poesia que me tocava tanto era da Maria - que estava ali à minha frente, que eu podia tocar, ouvir a respiração -
quando soube isso vieram-me as lágrimas aos olhos.
julgo que desse tempo um pequeno poema meu que começava:
"dás oliveira/frutos redondos/colhê-los dói/ nas mãos nos ombros"....
que soube, pela NET e volvidos mais de 30 anos (8/8/78), tinha sido musicado por Fernando Lopes Graça.
portanto o meu obrigado aos dois: ao Paulo e à Maria - pelo vosso eh pá, não vale a pena...
abraço
Platero,
ResponderEliminarHoje é Domingo, Platero, aqui entrego a ideia de Deus,depois devolves.ma, bandido hosnestíssimo! salteador de palavras e de ideias. Faz delas bom uso, assalta-nos!
Um abraço
Se me pedirem uma palavra ou duas ou mais... eu dou.
ResponderEliminarÁs vezes, mesmo sem pedirem (que impertinente!)
Dizem que as palavras devem ser poucas, as acções devem ser muitas...
Dizem que as palavras são cerejas... que devemos poupá-las...
Mas eu gosto delas demasiado para ficar calada ou para não escrevê-las...
E as ideias... que dizer... sou uma idiota
:)
Não somos todos???
de fora
ResponderEliminarnem um sentimento nem um verbo
- tudo para o saco:
isto é um assalto