Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
masiado Um sorriso demasiado fundo para ser visto. Vê como há coincidências! Ah! e aqui está o cálice!
Sim aproxima e distancia do mundo. E eu bem o sei...aromatizo esse balanço em quase tudo e parto. Eu, se fosse alguma coisa, seria um cais de partida...
E agradeço todas as formas directas e indirectas com que escuta o mais secreto em mim. Brindo à sua fundíssima sensibilidade que qual leque abre e des-cobre cenários de saudade e coincidência.
Eu vinha de comprar fósforos e uns olhos de mulher feita olhos de menos idade que a sua não deixavam acender-me o cigarro. Eu era Eureka para aqueles olhos. Entre mim e ela passava gente como se não passasse e ela não podia ficar parada nem eu vê-la sumir-se. Retive a sua silhueta para não perder-me daqueles olhos que me levavam espetado. E eu tenho visto olhos! Mas nehuns que me vissem nenhuns para quem eu fosse achado existir para quem eu lhes acertasse lá na sua ideia olhos como agulhas de despertar como íman de atrair-me vivo olhos para mim! Quando havia mais luz a luz tornava-me quase real o seu corpo e apagavam-se-me os seus olhos o mistério suspenso por um cabelo pelo hábito deste rel injusto tinha de pôr mais distância entre ela e mim para acender outra vez aqueles olhos que talvez não fossem como eu os vi e ainda que o não fossem, que importa? Vi o mistério! Obrigado a ti mulher que não conheço.
masiado Um sorriso demasiado fundo para ser visto. Vê como há coincidências! Ah! e aqui está o cálice!
ResponderEliminarSim aproxima e distancia do mundo. E eu bem o sei...aromatizo esse balanço em quase tudo e parto. Eu, se fosse alguma coisa, seria um cais de partida...
E agradeço todas as formas directas e indirectas com que escuta o mais secreto em mim.
Brindo à sua fundíssima sensibilidade que qual leque abre e des-cobre cenários de saudade e coincidência.
Aconteceu-me
ResponderEliminarEu vinha de comprar fósforos
e uns olhos de mulher feita
olhos de menos idade que a sua
não deixavam acender-me o cigarro.
Eu era Eureka para aqueles olhos.
Entre mim e ela passava gente como se não passasse
e ela não podia ficar parada
nem eu vê-la sumir-se.
Retive a sua silhueta
para não perder-me daqueles olhos que me levavam espetado.
E eu tenho visto olhos!
Mas nehuns que me vissem
nenhuns para quem eu fosse achado existir
para quem eu lhes acertasse lá na sua ideia
olhos como agulhas de despertar
como íman de atrair-me vivo
olhos para mim!
Quando havia mais luz
a luz tornava-me quase real o seu corpo
e apagavam-se-me os seus olhos
o mistério suspenso por um cabelo
pelo hábito deste rel injusto
tinha de pôr mais distância entre ela e mim
para acender outra vez aqueles olhos que talvez não fossem como eu os vi
e ainda que o não fossem, que importa?
Vi o mistério!
Obrigado a ti mulher que não conheço.