quinta-feira, 12 de junho de 2008

Parvoíces minhas

Tudo é lágrima, porque estamos constantemente a despedir-nos. E isso até mostra quanto amamos o mundo. Dizer-se que é lágrima é uma maneira figurada de dizer-se que é uma grande emoção, quando se observam as coisas na sua globalidade, o fluxo do mundo, sangue, suor e lágrimas. Não sabemos o que originou o mundo, se a vida sempre existiu ou se apareceu - o que caracteriza a vida? RNA, DNA? Outra coisa? -, mas aparenta ser uma grande luta pela sobrevivência, a sua, nossa. Somos nós, mas algo mais ou diferente de nós, a vida em nós, que somos, mas que nos é anterior enquanto seres conscientes de si, da sua existência, etc. O que somos, o que tudo é, eis um grande mistério.

18 comentários:

  1. Há tanto mistério quanto não há...
    Canta, canta minha Alma Lusa! Anuncia aos quatro cantos do mundo esta Hora eterna! É a Hora do despertar! É sonho o que vivemos! Vivamos! Sejamos o nosso sonho! Sejamos quem somos! O mar da vida é nosso! Somos nós o mar que nos guia! A eternidade é nossa! Vivamos o sonho! Vivamos a vida! (É tanto piada quanto não é. Como? Olha és filho do pai ou da mãe? Dos 2? Isto também é dos 2... da "mãe-piada e do pai-não-piada"...)
    - Podem gozar e rir... mas não será de -só- mim, mas de vós - o que até é saudável, especialmente se for de modo consciente. ;)

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  2. Sim, há as duas parets: o mistério e a fruição. Pensarmos, interrogarmo-nos, e apreciarmos a frescura da água do mar enquanto mergulhamos, brincamos. É sonho o que vivemos? Talvez, um sonho demasiado real, de carne e osso, tal é o poder da imaginação/sonho, se tudo daí tivesse vindo. "Somos nós o mar que nos guia" - concordo, embora a vista, às vezes, esteja muito enublada, como se sonhássemos, fantasiássemos algo, que depois nos toldasse a mente e que, não se realizando, nos deixa sem ideias ou palavras, na indefinição. "A eternidade é nossa" - só por um truque da imaginação, abarcarmos o mundo em nós! "Vivamos a vida": claro!, tanto quanto pudermos, por entre as nossas impotências e escravidões.

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  3. Lá estás tu a partir o que é inteiro... mas pronto é o teu ponto de vista, válido como o meu. ;)

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  4. Consegues dizer isto de uma forma mais embriagada?...Tenta!

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  5. Claro, Anónimo! Aqui vai: às vezes penso se não serei cego.

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  6. O que seria de Pessoa sem a "Águia Real"... não seria.

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  7. O que é essa Águia Real de que falas?

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  8. Algo que ajuda realmente a voar... :) que embriaga.

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  9. se não me engano é água que é fogo - arde sem se ver... pelo sentido deve ter ajudado a escrever através do amor... unindo as palavras opostas, em paradoxo.

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  10. Unindo as palavras opostas, em paradoxo... não te percebo! Mas também não percebo a maioria das coisas que são complicadas. Anseio ela simplicidade, talvez porque tenha tendência para complicar. Não quero entrar na mente do Fernando Pessoa, nem em mente alguma. Antes libertar-me dela! Amor? Pode ser. (O desdém desta juventude...)

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  11. o amor original é a junção entre opostos... falar sobre algo e defini-lo em simultâneo como bom e mau é um paradoxo...

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  12. Não sei se o amor original é a junção de opostos. Sei apenas, se souber!, o que é o amor que eventualmente sinta por alguém e posso imaginar o amor que sente por mim. Definir algo como bom e mau não é um paradoxo, mas uma contradição.

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  13. Agora tenho de ir andando porque estou a escrever de uma biblioteca e a hora de acesso ao computador está a acabar. See you later...

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  14. "paradoxo, do Lat. paradoxon < Gr. parádoxon < pará, contrário + doxa, opinião
    s. m.,
    opinião contrária ao sentir comum;
    contradição ou contra-senso, pelo menos aparente."
    Se o amor não é junção de opostos? como nasce a vida? é pela junção de semelhantes? (pelo menos tradicionalmente...)

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  15. Vocês dois são mesmo uns belos noivos de Santo António !... Desfilaram ontem na Avenida da Liberdade ?

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  16. A gente prefere desfilar na Av. Liberdade do Paraíso e com o Santo António ao vivo. :)

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