terça-feira, 24 de junho de 2008

Conquista-me

http://triplov.com/coloquio_06/Conquista_me/Conquista-me.htm

Um poema de Risoleta Pedro,
e quem sabe de Inês a Pedro.

5 comentários:

  1. E quem sabe aos que o souberem na voz e na voz do corpo cantar... Bela voz e poética expressão de dizer a unidade.

    Deve ouvir-se junto às fontes dos poetas e encontrar-se junto às montanhas azuis. Parece-me que sim...que esta voz e este poema nasceu da natureza e do que é natural e naturante. Depois fecha os olhos e vai ler os livros que são os da alma e encontra-nos perdidos nas folhas soltas dos cadernos onde já nos desenhaste. Uma noite com cheiro aos teus jardins múltiplos e intemporais.

    Nota: na sexta-feira deram-me a cheirar uma planta para chá, que se chama "erva Luíza", lembrei-me de ti...a Luíza disseminada pelos cheiros não passageiros da Natureza. Sorri...envio-o no aroma e no vento desta noite.

    Boa noite Luíza e recebe a minha voz a tentar cantar este poema.

    ResponderEliminar
  2. Boa Noite Isabel,

    Sim, foi para os lados das montanhas azuis num sonho escutado que aos cânticos rosas surgiram lilases nesta mel.odia a cantar, e porque Alguém desceu ao fojo, a uma origem que despe à sua semelhança. Fecharei os olhos para os abrir à solta como as folhas que não quero presas a nenhuma ordem anterior à Saudade que as reunirá irmanamente.


    Sorrio ao ouvir-te cantar.





    (também conheço a denominação há pouco tempo, se não estou em erro essa erva é mais conhecida por lúcia lima; costumo ter erva cidreira, creio que são familiares)

    ResponderEliminar
  3. Sim, dois chás para as toalhas brancas da alma e da paz. Gosto muito dos dois.

    Desejo e canto anjos esvoaçantes dentro dos teus sonhos.

    ResponderEliminar
  4. Sim, dois chás para as toalhas brancas da alma e da paz. Gosto muito dos dois.

    Desejo e canto anjos esvoaçantes dentro dos teus sonhos.

    ResponderEliminar
  5. Bom dia,

    Sou com a voz. Tinha acabado de beber o chá, já o canto se elevara na expressão dos perfumes. Calo o tempo, instalo a tarde para a flor na chávena.
    À flor dos tempos, à beira-mágoa. Inês ouve o fio de água salpicando o vestido de seda… Já não são pés azuis, mas o som dos cavalos que se ouvem no bosque. Podemos ouvir a respiração dos astros. A voz de Pedro inunda o mundo. Alguém disparou clarões de luz na face líquida de Ofélia. Inês sorri para dentro do amor; sopra cheiros de ervas doces na toalha branca. Dos cadernos de luz, as letras sobem para os olhos de Risoleta que os recolhe, e de novo os deixa cair. Pérolas para a hora. Guarda-as em saudade as montanhas azuis. Para que o vento aquiete as cortinas. Só a brisa branda transporta no invisível barco os corpos que, calados, bebem água no barro.
    Cântaro de vento, roda de oleiro dos amantes. Sorrisos de Inês e de Luiza.

    ResponderEliminar