domingo, 4 de maio de 2008


(Título da fotografia: Anjo sem asae)

Se voares

tudo não voa contigo

para que voar seja a tua amálgama de tudo

a tentar conquistar o sol

e a treva que dardeja do interior do mundo de fora

promete-te

a frescura das ervas à sombra da elevação estival

da música de depois nos interstícios do canto das cigarras

e na queda

as asas do anjo

rasgarão as dimensões sem nome

de seres o gume e a carne em flor

e outra vez de novo

a verdade é espuma e vento

ossatura de não estares aqui

6 comentários:

  1. Que somos senão a robusta ossatura da nossa ausência ?

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  2. Olá Paulo,

    quero umas asas de anjo que rasgam o que não tem nome...!
    Fico à espera de mais anjos. Com ou sem asae, com ou sem asas. Sorrisos.

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  3. Vim da nova águia aqui parar, e em boa hora!

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  4. Que todos os anjos caídos da Terra finalmente levantem voo:-)!

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  5. Sim, especialmente os que da Terra caíram no Céu !...

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  6. Há limites? Voar para onde? *

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