quinta-feira, 22 de maio de 2008


rosa que a chuva veio beijar

5 comentários:

  1. Rosas que eu venho cheirar...
    tão lindas...tão belas...tão frescas...
    Obrigada Joana!

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  2. Que aroma tão suave e delicado!

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  3. Nós somos lindas... A fotografia é que podia ser melhor...

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  4. “A menina levou o presente ao seu pai e disse: É para si, paizinho”.

    Quando o pai viu que a caixa estava vazia, gritou dizendo: “Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém colocamos sempre alguma coisa dentro da caixa?”

    A menina pequenina olhou para cima com lágrimas nos olhos e disse:

    -Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei beijinhos para dentro da caixa.



    Este pequeno texto, cujo autor desconheço, parece-me que combina com a Joana e a fotografia, a Isabel, a Saudade, o Futuro e o Anónimo. A fotografia é como a caixa, a Joana como a criança, o Anónimo é como o pai e a Isabelsaudadesfuturo a consciência iluminada que trespassa as aparências e nelas percebe a beleza, a frescura e a delicadeza suave, embora a fotografia em si não expresse nada disto, do mesmo modo que a caixa embora cheia de beijinhos parecia vazia aos olhos do pai.



    Não ligue muito à fotografia em si, Anónimo. O ponto forte desta imagem é a não imagem, o gesto! Não queira apagar a criança com preconceitos de qualidade técnica e estética. Já sabemos que o forte deste blogue são os textos, alguns deles brilhantes, a diversidade de géneros humanos numa espécie de baile de máscaras, onde a música é constantemente entrecortada, e o recreio de crianças advindas de muitas tribos cujas diferenças faciais parecem desenhar ao longe a cauda de uma serpente malhada que por vezes parece mais extensa e resplandecente e outras mais desmaiada, como nos últimos tempos.

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