Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
“A menina levou o presente ao seu pai e disse: É para si, paizinho”.
Quando o pai viu que a caixa estava vazia, gritou dizendo: “Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém colocamos sempre alguma coisa dentro da caixa?”
A menina pequenina olhou para cima com lágrimas nos olhos e disse:
-Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei beijinhos para dentro da caixa.
Este pequeno texto, cujo autor desconheço, parece-me que combina com a Joana e a fotografia, a Isabel, a Saudade, o Futuro e o Anónimo. A fotografia é como a caixa, a Joana como a criança, o Anónimo é como o pai e a Isabelsaudadesfuturo a consciência iluminada que trespassa as aparências e nelas percebe a beleza, a frescura e a delicadeza suave, embora a fotografia em si não expresse nada disto, do mesmo modo que a caixa embora cheia de beijinhos parecia vazia aos olhos do pai.
Não ligue muito à fotografia em si, Anónimo. O ponto forte desta imagem é a não imagem, o gesto! Não queira apagar a criança com preconceitos de qualidade técnica e estética. Já sabemos que o forte deste blogue são os textos, alguns deles brilhantes, a diversidade de géneros humanos numa espécie de baile de máscaras, onde a música é constantemente entrecortada, e o recreio de crianças advindas de muitas tribos cujas diferenças faciais parecem desenhar ao longe a cauda de uma serpente malhada que por vezes parece mais extensa e resplandecente e outras mais desmaiada, como nos últimos tempos.
Rosas que eu venho cheirar...
ResponderEliminartão lindas...tão belas...tão frescas...
Obrigada Joana!
Que aroma tão suave e delicado!
ResponderEliminarNós somos lindas... A fotografia é que podia ser melhor...
ResponderEliminar“A menina levou o presente ao seu pai e disse: É para si, paizinho”.
ResponderEliminarQuando o pai viu que a caixa estava vazia, gritou dizendo: “Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém colocamos sempre alguma coisa dentro da caixa?”
A menina pequenina olhou para cima com lágrimas nos olhos e disse:
-Oh, paizinho, não está vazia. Eu soprei beijinhos para dentro da caixa.
Este pequeno texto, cujo autor desconheço, parece-me que combina com a Joana e a fotografia, a Isabel, a Saudade, o Futuro e o Anónimo. A fotografia é como a caixa, a Joana como a criança, o Anónimo é como o pai e a Isabelsaudadesfuturo a consciência iluminada que trespassa as aparências e nelas percebe a beleza, a frescura e a delicadeza suave, embora a fotografia em si não expresse nada disto, do mesmo modo que a caixa embora cheia de beijinhos parecia vazia aos olhos do pai.
Não ligue muito à fotografia em si, Anónimo. O ponto forte desta imagem é a não imagem, o gesto! Não queira apagar a criança com preconceitos de qualidade técnica e estética. Já sabemos que o forte deste blogue são os textos, alguns deles brilhantes, a diversidade de géneros humanos numa espécie de baile de máscaras, onde a música é constantemente entrecortada, e o recreio de crianças advindas de muitas tribos cujas diferenças faciais parecem desenhar ao longe a cauda de uma serpente malhada que por vezes parece mais extensa e resplandecente e outras mais desmaiada, como nos últimos tempos.
:)
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