Aspirar à carícia lunar da lâmina,
à indivisível nudez do vento
que se despenha sobre a pele.
Quebrar os dentes nas margens
de uma página onde se lê
a palavra pedra.
Firmar-me no vazio,
no silêncio escuro da serpente,
nas antepassagens para a noite
das águas espaçadas e do horizonte frio.
Há ainda as mãos:
desviar a luz,
transparecer o mundo.
Que vivam as carícias lunares das lâminas, que retiram as células mortas da nossa pele e do nosso espírito!
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