Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
A vida constitui-se nesse eterno perder
Tudo o que possuímos ou damos como adquirido desaparece para sempre da nossa visão num abrir e fechar de olhos. A vida constitui-se nesse eterno perder, no qual tentamos frustradamente a todo o custo agarrar o que é impossível de ser agarrado. Vivemos saudosos do que fomos e do que imaginámos ser... em suma, numa grande e universal tristeza, por tão implacável cisão. Talvez seja possível vencê-la, pensando-a, talvez qualquer acto mais não seja que um acto de desespero. Fica aqui a referência aos dois caminhos.
O Homem é, por Natureza, insatisfeito... E aí está a sua beleza, o seu explendor... A busca incessante por algo melhor, a tentativa de atingir mais além, e sempre mais além...
ResponderEliminar***MUAH***
Só me constituo num eterno perder para aqueles que pretendem fazer de mim um eterno ganhar. Quem sentirá que perde o que nunca procurou ou supôs agarrar ?...
ResponderEliminarTemos o que damos, o que guardamos é o que perdemos!
ResponderEliminarA vida: tens razão, mas penso que, habitualmente, por mim falo, tentamos agarrar o que se não pode agarrar, fazer o que se não pode fazer, querer o que se não pode querer e, por isso, a vida acaba por ser uma experiência frustrante. Não sou pessimista ao ponto de pensar que a vida é sempre frustrante, porque há momentos em que experimentamos o amor, o belo, o sublime, a paz, o infinito, ou mesmo o prazer mais animalesco.
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