Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Nuno, para mim o Paraíso é coisa pouca... :) O Paraíso é um pedaço de cobertor quando faz frio... É uma breve aragem quando o calor sufoca; é o calor que sufoca e a aragem que o acalma; é um pedaço de pão se for o da memória de todas as infâncias... é o mistério que tudo envolve e é sabermos que essa é a mesma natureza do mistério... o Paraíso é uma lareira e um cobertor; algumas flores amarelas na jarra...a luz de uma vela... e livros abertos e fechados, que se voltam a abrir e a fechar... com o pensamento a atar e a desatar linhas...ficções e enredos... O paraíso são esses momentos em que nada sobra ou falta e tudo está certo em nós e no mundo... O Paraíso são as lágrimas... uma casa no campo com muito verde, a cheirar a acabado de cortar... O Paraíso é quando está frio e calçamos umas luvas e pomos um cachecol e pertencemos ao mundo, nós e o nosso frio e descemos a rua e cruzamos com as pessoas que também são nós e têm frio... É o cheiro do café, quando entramos no café a cheirar a café e a doces de pastelaria, e a pessoas que comem esses doces... e alguns estão tristes e alguns estão alegres e são bons e são maus... e sabem e não sabem... Em Portugal, o Paraíso... lembrei-me agora, é esse «solzinho de Deus»...é o Tejo e a sua luz, o mar e os seus caminhos tão nossos... tão perto e tão longe... o Paraíso é a música que oiço, são os dedos que tocam as teclas, agora... é isso! o Paraíso é agora... Como o Nuno diz:
Muita Paz!
O Paraíso somos nós, quando não somos só nós...
Desculpe aí a extensão incompleta do meu paraíso...
Nuno, para mim o Paraíso é coisa pouca... :)
ResponderEliminarO Paraíso é um pedaço de cobertor quando faz frio...
É uma breve aragem quando o calor sufoca; é o calor que sufoca e a aragem que o acalma; é um pedaço de pão se for o da memória de todas as infâncias... é o mistério que tudo envolve e é sabermos que essa é a mesma natureza do mistério...
o Paraíso é uma lareira e um cobertor; algumas flores amarelas na jarra...a luz de uma vela... e livros abertos e fechados, que se voltam a abrir e a fechar... com o pensamento a atar e a desatar linhas...ficções e enredos...
O paraíso são esses momentos em que nada sobra ou falta e tudo está certo em nós e no mundo...
O Paraíso são as lágrimas... uma casa no campo com muito verde, a cheirar a acabado de cortar...
O Paraíso é quando está frio e calçamos umas luvas e pomos um cachecol e pertencemos ao mundo, nós e o nosso frio e descemos a rua e cruzamos com as pessoas que também são nós e têm frio... É o cheiro do café, quando entramos no café a cheirar a café e a doces de pastelaria, e a pessoas que comem esses doces... e alguns estão tristes e alguns estão alegres e são bons e são maus... e sabem e não sabem...
Em Portugal, o Paraíso... lembrei-me agora, é esse «solzinho de Deus»...é o Tejo e a sua luz, o mar e os seus caminhos tão nossos... tão perto e tão longe... o Paraíso é a música que oiço, são os dedos que tocam as teclas, agora... é isso! o Paraíso é agora...
Como o Nuno diz:
Muita Paz!
O Paraíso somos nós, quando não somos só nós...
Desculpe aí a extensão incompleta do meu paraíso...
És tu, Nuno.
ResponderEliminarÉ não haver para mim.
ResponderEliminarÉ amar o Inferno.
ResponderEliminarÉ o recreio do que não tem nome.
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