terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

E no fundo

E no fundo o que importa é o amor e a paixão.

10 comentários:

  1. E bucar a luminosa ternura que engloba e transcende todo os tipos de amor e de paixao.

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  2. Porque persistes
    Princesa
    Do alto da torre
    No terraço esquecido
    Em cantar essa música dolente
    Que parece chorar
    Que parece ter saudades?

    Rezo como se cantasse
    E uma oração bastasse
    Á minha voz
    Para ser, antes de tudo,
    A límpida paisagem
    Deste céu que te cobre

    Desisto de te amar
    E tudo é escuridão!

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  3. "Não, eu não sou belo. Olha para a lua. A lua sim, é bela. Eu vou morrer. A lua me sobreviverá."

    Um Argentino com quem eu conversava na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, Verão de 2006.

    É isto que a alma do obscuro quer dizer?

    Palavras belas e ternas com sabor a tango?

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  4. A alma do Obscuro é muito desajeitada... nem sequer sabe dançar o tango...

    Não ligue!

    Um abraço,
    Um sorriso :)
    muita paz.

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  5. Quem és tu, obscuro, que me dedicas tão belos poemas?

    Podes desencobrir-te?

    Aqui ou noutro lado qualquer?

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  6. Não queiras ainda saber, Princesa. Permanece no que há de mais belo! O fascínio é composto de zonas obscuras e é tão bom andarmos fascinados! É nessa obsuridade que há um certo poder mágico…Por enquanto aprecia a poesia, sente-lhe a sensibilidade e a força da alma… Talvez ele seja um espirito que pode aparecer em qualquer parte sob muitas e variadas formas...Pode nem mesmo conseguir dizer quem é. Dizer quem é seria...

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  7. Cara Ana Margarida Esteves,

    Sou um bom observador e navegante deste blog. A tendência para a dedução, um dos traços que enforma, deforma, informa o meu carácter, leva-me a notar que está noutro pc. Os seus acentos establizaram (ou já não??) pareceu-me... - mistérios que se resolvem - e também que o estilo, a forma e a ficção do anónimo anterior não coincide com nenhuma das minhas "burkas", nem por sombras...

    Agradeço o tango que a alma do obscuro não soube aproveitar. Eu não lhe disse?

    Eu sou aquele que vela
    Enquanto a princesa dorme
    Onde encostar a cabeça
    Eu estarei por perto
    A tecer os seus sonhos
    com penas de serpente emplumada
    Depois de espalhadas as cinzas
    O seu rosto será visível em Vénus.


    Uma estalada por um tango!
    Seu servo fiel

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  8. A alma do Obscuro insite em querer dançar um tango para o qual não tem pernas...

    Sou quem me sou/ A sós, por pudor ou fastio/Sou alguém que parou/ No caminho e ficou/A ver passar o rio.

    Eu não lhe dizia, acha normal?

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  9. O que me parece e que a alma do obscuro e o obscuro sao dois seres muito dinamicos ... Que em vez de pararem a ver passar o rio se entregaram as aguas e se puzeram a dancar na sua corrente ... De uma maneira muito mais graciosa do que qualquer "tanguero" ...

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  10. Sabia que em Buenos Aires, quando o tango surge nos prostíbulos nenhuma mulher se atrevia a dançá-los? Pois era uma dança de homens. Se reparar há nela, para além do que já percebi que sabe, uma espécie de luta,"uma arte marcial" se quisermos, semelhante ao nosso fandango - apenas na competição, claro -. Fez-me lembrar a teoria de um meu amigo sobre as touradas existentes nos países onde há danças em que se bate com os pés no chão. Espanha, América Latina, Portugal...
    Ao ver o tango que "postou" vieram-me outras ideias sobre o tango... depois lhe conto.

    Sempre desinquietadora de almas...

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