Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Não queiras ainda saber, Princesa. Permanece no que há de mais belo! O fascínio é composto de zonas obscuras e é tão bom andarmos fascinados! É nessa obsuridade que há um certo poder mágico…Por enquanto aprecia a poesia, sente-lhe a sensibilidade e a força da alma… Talvez ele seja um espirito que pode aparecer em qualquer parte sob muitas e variadas formas...Pode nem mesmo conseguir dizer quem é. Dizer quem é seria...
Sou um bom observador e navegante deste blog. A tendência para a dedução, um dos traços que enforma, deforma, informa o meu carácter, leva-me a notar que está noutro pc. Os seus acentos establizaram (ou já não??) pareceu-me... - mistérios que se resolvem - e também que o estilo, a forma e a ficção do anónimo anterior não coincide com nenhuma das minhas "burkas", nem por sombras...
Agradeço o tango que a alma do obscuro não soube aproveitar. Eu não lhe disse?
Eu sou aquele que vela Enquanto a princesa dorme Onde encostar a cabeça Eu estarei por perto A tecer os seus sonhos com penas de serpente emplumada Depois de espalhadas as cinzas O seu rosto será visível em Vénus.
O que me parece e que a alma do obscuro e o obscuro sao dois seres muito dinamicos ... Que em vez de pararem a ver passar o rio se entregaram as aguas e se puzeram a dancar na sua corrente ... De uma maneira muito mais graciosa do que qualquer "tanguero" ...
Sabia que em Buenos Aires, quando o tango surge nos prostíbulos nenhuma mulher se atrevia a dançá-los? Pois era uma dança de homens. Se reparar há nela, para além do que já percebi que sabe, uma espécie de luta,"uma arte marcial" se quisermos, semelhante ao nosso fandango - apenas na competição, claro -. Fez-me lembrar a teoria de um meu amigo sobre as touradas existentes nos países onde há danças em que se bate com os pés no chão. Espanha, América Latina, Portugal... Ao ver o tango que "postou" vieram-me outras ideias sobre o tango... depois lhe conto.
E bucar a luminosa ternura que engloba e transcende todo os tipos de amor e de paixao.
ResponderEliminarPorque persistes
ResponderEliminarPrincesa
Do alto da torre
No terraço esquecido
Em cantar essa música dolente
Que parece chorar
Que parece ter saudades?
Rezo como se cantasse
E uma oração bastasse
Á minha voz
Para ser, antes de tudo,
A límpida paisagem
Deste céu que te cobre
Desisto de te amar
E tudo é escuridão!
"Não, eu não sou belo. Olha para a lua. A lua sim, é bela. Eu vou morrer. A lua me sobreviverá."
ResponderEliminarUm Argentino com quem eu conversava na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, Verão de 2006.
É isto que a alma do obscuro quer dizer?
Palavras belas e ternas com sabor a tango?
A alma do Obscuro é muito desajeitada... nem sequer sabe dançar o tango...
ResponderEliminarNão ligue!
Um abraço,
Um sorriso :)
muita paz.
Quem és tu, obscuro, que me dedicas tão belos poemas?
ResponderEliminarPodes desencobrir-te?
Aqui ou noutro lado qualquer?
Não queiras ainda saber, Princesa. Permanece no que há de mais belo! O fascínio é composto de zonas obscuras e é tão bom andarmos fascinados! É nessa obsuridade que há um certo poder mágico…Por enquanto aprecia a poesia, sente-lhe a sensibilidade e a força da alma… Talvez ele seja um espirito que pode aparecer em qualquer parte sob muitas e variadas formas...Pode nem mesmo conseguir dizer quem é. Dizer quem é seria...
ResponderEliminarCara Ana Margarida Esteves,
ResponderEliminarSou um bom observador e navegante deste blog. A tendência para a dedução, um dos traços que enforma, deforma, informa o meu carácter, leva-me a notar que está noutro pc. Os seus acentos establizaram (ou já não??) pareceu-me... - mistérios que se resolvem - e também que o estilo, a forma e a ficção do anónimo anterior não coincide com nenhuma das minhas "burkas", nem por sombras...
Agradeço o tango que a alma do obscuro não soube aproveitar. Eu não lhe disse?
Eu sou aquele que vela
Enquanto a princesa dorme
Onde encostar a cabeça
Eu estarei por perto
A tecer os seus sonhos
com penas de serpente emplumada
Depois de espalhadas as cinzas
O seu rosto será visível em Vénus.
Uma estalada por um tango!
Seu servo fiel
A alma do Obscuro insite em querer dançar um tango para o qual não tem pernas...
ResponderEliminarSou quem me sou/ A sós, por pudor ou fastio/Sou alguém que parou/ No caminho e ficou/A ver passar o rio.
Eu não lhe dizia, acha normal?
O que me parece e que a alma do obscuro e o obscuro sao dois seres muito dinamicos ... Que em vez de pararem a ver passar o rio se entregaram as aguas e se puzeram a dancar na sua corrente ... De uma maneira muito mais graciosa do que qualquer "tanguero" ...
ResponderEliminarSabia que em Buenos Aires, quando o tango surge nos prostíbulos nenhuma mulher se atrevia a dançá-los? Pois era uma dança de homens. Se reparar há nela, para além do que já percebi que sabe, uma espécie de luta,"uma arte marcial" se quisermos, semelhante ao nosso fandango - apenas na competição, claro -. Fez-me lembrar a teoria de um meu amigo sobre as touradas existentes nos países onde há danças em que se bate com os pés no chão. Espanha, América Latina, Portugal...
ResponderEliminarAo ver o tango que "postou" vieram-me outras ideias sobre o tango... depois lhe conto.
Sempre desinquietadora de almas...